domingo, março 31, 2013

O Grande democrata


O Presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João jardim afirmou que, "Tanto quanto eu conheço, ou julgo conhecer as pessoas que estão neste Governo da República, não acredito que se demitam por causa de qualquer decisão do Tribunal Constitucional". "Penso que o actual Governo tem o mesmo apego ao poder que tinha o engenheiro Sócrates e a sua gente".

Ora ai está um verdadeiro democrata a colocar o dedo na ferida. Não havia ninguém com mais moral e prática que o pudesse dizer sem nos fazer rir. Talvez o Salazar mas esse felizmente já enterrou as botas. Será que não têm vergonha na cara?
 

O Coelhinho de Páscoa




sábado, março 30, 2013

Um Fantasma no Palácio de Belém



A Terra prometida...mas só para alguns


Os serviços de consultoria de António Borges, prestados entre Fevereiro de 2012 e Fevereiro de 2013, custaram à Parpública 300 mil euros, adicionados de IVA e despesas “indispensáveis para a concretização do trabalho e previamente autorizadas”. O contrato que prevê o pagamento de 25 mil euros por mês, contrato esse que foi renovado por mais um ano. O mesmo António Borges que defendeu recentemente que “o ideal era que os salários descessem como aconteceu noutros países como solução imediata para resolver o problema do desemprego".

Sei que a noticia já tem 3 ou 4 dias mas não podia deixar de a referir aqui.  É que a mesma crise está a destruir a vida de milhões de portugueses está a ser a terra prometida para um grupo de aldrabões e ladrões que dela se aproveitam e com ela engordam. Gente que não mostra o mínimo de consideração pelas pessoas mas que se alimenta dos sacrifícios que impõem aos outros. Autênticos abutres que têm a lata de propor a redução de salários de quem já recebe os mais baixos da Europa mas que para si exige pagamentos milionários. Gente sem préstimo e sem moral. Gente que me enjoa, gente que merecia ser corrida a pontapé deste país só com a roupa que tem no corpo. Ele e o Passos Coelho, o Vitor Gaspar por o contratarem e a múmia de Belém por continuar a olhar para o lado e a permitir tudo isto. Tudo farinha do mesmo saco e tudo de muito má qualidade. Atire-se para o lixo que nem para os porcos serve.

quinta-feira, março 28, 2013

Tempos duros para os vampiros


Desculpem lá mas não resisto. Andava eu sem imaginação nem saber que bonecos fazer nesta política de merda que temos e surge o Sócrates e tudo melhora. Ele sempre mexeu com o pior que há em mim, e sempre foi um personagem fantástico para os meus bonecos. Pode ser um grande filho da mãe mas é sem dúvida diferente dos outros filhos da mãe e, não sei bem porquê, é daqueles que é fácil colocar em qualquer situação. Pode nunca mais vir a passar de mais um "Marcelo", mas espero que ainda me inspire em mais alguns bonecos. Só a sua relação com o Sr. Silva que alimentou este blog durante tantos anos me dá a esperança que possa alimentar ainda mais alguns agora que a as hostilidades estão abertas. Que comece o combate.

"Ui! Walking Dead vs Múmia!"


Uma amiga escreveu no seu perfil do facebook durante a entrevista do auto-proclamado engenheiro Sócrates "Ui! Walking Dead vs Múmia!". Eu que já em 2006 apelidava o Sr. Silva de "Múmia de Boliqueime" não resisti a fazer um boneco, mas como pelos vistos o realizadores de cinema ainda não se lembraram de colocar Zombies e múmias a combaterem-se num filme, pareceu-me que ficariam bem dentro de uma estrutura inspirada nos quadros do Mondrian. Não me perguntem porquê porque não faço a mínima ideia, simplesmente resolveu-me o problema. 

PS: Quando terminou a entrevista recebi um telefonema da senhora do andar de cima. Tinha gostado do Sócrates e ele tinha razão em muitas coisas. Pensei logo, medo tenham medo, o animal politico está ai e está a solta.

quarta-feira, março 27, 2013

terça-feira, março 26, 2013

Os super-ministros


Antes que venha uma remodelação que se livre deles aproveitar para lhes fazer mais uns bonecos. Não sei se haverá a remodelação, teimoso como é o Passos Coelho, não sei se ambos os super-ministros dos super-ministérios se irão embora, o que seria um alivio para o país, mas sem dúvida nenhuma que são daqueles que vão fazer falta a este blog. Então um personagem como ao Álvaro não será fácil de substituir. 

A Grande Farra Alemã


19/03/2013 A chanceler alemã, Angela Merkel, insistiu hoje com o presidente cipriota, Nikos Anastasiades, que o plano de resgate deve ser negociado apenas com a "troika".
22/03/2013 A chanceler alemã, Angela Merkel, avisou o Governo de Nicósia que não deve pôr à prova a paciência da 'troika' nas negociações para o resgate de Chipre.
22/03/2013A chanceler alemã Angela Merkel rejeitou hoje a utilização dos fundos de pensões como garantia do fundo de solidariedade.
25/03/2013 Angela Merkel elogiou o acordo para resgatar o Chipre e avisou: "Não queremos que os contribuintes salvem os bancos. Os bancos têm que se salvar a eles próprios. É o que vai acontecer no caso do Chipre",

Porque tivemos então de salvar os nossos bancos? Porque condenámos o nosso país à miséria em nome  da banca, esse sagrado altar do capital? Se não queria os contribuintes a salvar os bancos porque pagamos os impostos que pagamos para os salvar? Porque mudou agora o discurso?
Talvez porque a Alemanha, ameaçando que os estados passam a poder abocanhar os depósitos, espere que todos eles fujam para a Alemanha a terra da segurança e da estabilidade. Porque a Frau Merkel está-se nas tintas para a Europa, ela quer lá saber dos europeus para alguma coisa, o que a preocupa é o roubo e o saque. Hitler usou tanques ela utiliza Euros, mas o objectivo é o mesmo, conquistar e escravizar os povos. 

segunda-feira, março 25, 2013

Concrecto e objectivo


Corre por ai o boato que logo após a Páscoa o governo vai ser remodelado e que um dos eleitos será o Miguel Relvas. Seja ou não seja, ele continuará a existir nem que seja na sombra do Passos Coelho pelo que isso nada mudará, afinal o aldrabão mor manter-se-á como Primeiro Ministro. Mas, tinha de fazer o boneco do Relvas só para poder colocar a sua frase quando questionado sobre a sua possível saída do governo:
«Eu quis aqui estar hoje porque, num tempo em que somos confrontados diariamente com a gestão da incerteza e a gestão das incógnitas, é importante que aqueles que têm responsabilidades públicas sejam capazes em cada uma das áreas de ter respostas concretas para o que é concreto e respostas objectivas para o que é específico».
Porra nem o Camões conseguiu dizer nada tão brilhante.

Djangology



Abbebe Selassié, o homem do FMI para Portugal, está surpreendido e chocado com o nível da recessão e do desemprego. Na primeira entrevista depois da sétima avaliação, Selassié avisa que Governo deve cumprir o programa de ajustamento para recuperar o emprego e promete alguma flexibilidade da Troika para corresponder as pretensões de Portugal. O responsável do Fundo confessa que o nível do desemprego é "muito pior" do que se esperava.

Ou é estúpido, o que não acredito porque os seus senhores sabem escolher bem as bestas que lhes obedecem, ou então é mais um hipócrita sabujo que se vem mostrar surpreendido por aquilo que sabia muito bem que iria acontecer. Sabia e queria, escravizar um povo e roubar-lhe as riquezas, as que tinha e as que tem. Uma plataforma continental extensa, riquezas no subsolo, água e sol. Tudo nos querem roubar e não se importam que todo um povo seja atirado para a pobreza e a miséria. Não é novo, já foi feito noutros países e noutros locais. Vejam o filme sobre a divida na Argentina e até ficarão arrepiados. A estratégia é sempre a mesma, criar uma dívida impagável pelo país com a colaboração de governantes corruptos e traidores. Chega depois o FMI com a sua "ajuda" e as suas condições. O resto da história já a conhecemos bem porque a estamos a viver agora.
É por isso que muita desta divida suja e que não deve ser paga, mas para isso é necessário que o poder deseje e faça uma auditoria independente. Até lá suspenda-se o pagamento da dívida, corram-se com os aldrabões e com os gatunos e crie-se uma união com outros países que também estão sob ataque dos mercados especuladores. O caminho que nos apontam não tem saída porque nos torna escravos de senhores de quem nem o nome sabemos. Temos de o renegar e escolher um outro em que sejam as pessoas e não o lucro e o mercantilismo o mais importante.

domingo, março 24, 2013

Missão cumprida


Incompetente? Não me parece, está simplesmente a cumprir com a tarefa que lhe deram. Entregar o país nas mãos dos mercados, da banca internacional e dos especuladores, transformando-o numa terra sem direitos e de baixos salários. A tarefa corre bem até ao momentos, mas ele e os seus donos sabem que mais cedo ou mais tarde as vozes se levantariam e será necessário "sacrificá-lo". A sua missão está cumprida e a sua substituição é quase garantida mas não esperem vê-lo nas filas do desemprego. O seu futuro e a sua reforma estão assegurados com todas as regalias e mordomias que um servo obediente e cumpridor merece.

Um seu criado Sra. Troika


Este Super-Seguro, o homem da abstenção violenta, o homem que critica o governo por se pôr de joelhos perante a Europa e a Troika, parece que está muito preocupado com o que essa Europa e essa Troika possam fazer por ele ir apresentar uma moção de confiança ao governo que só pode ter um fim; ser chumbada pela maioria. Vai já escrever-lhe uma carta a garantir que também ele se porá de joelhos e lhes lamberá os pés. Venha por isso a Troika, combine o que desejar com este governo, despedimentos, roubos, miséria, que depois ele cumpre. Grande alternativa que ai vem.




sábado, março 23, 2013

Um homem normal

 
 Passos Coelho afirmou na Assembleia da Republica respondendo a uma deputada: "Deixe-me tranquilizá-la, sou uma pessoa normal." 
Estou certo que eu e todos os outros portugueses ficámos muito mais descansados embora tenha muitas dúvidas sobre o que considera o Passos coelho uma pessoa anormal. Mentirosos, ladrões, bandalhos, aldrabões, desumanos, palhaços, chulos, gatunos, vendidos, subservientes, vendidos, esses pelos vistos são normais. Só se ser anormal é ser pobre, honesto ou desempregado.

Sangue na Arena Parlamentar


O António José Seguro avisou o governo, que por acaso tem maioria absoluta no parlamento, que está lixado. Ele vai apresentar uma moção de censura e facilmente nos apercebemos que, se até as suas abstenções são violentas, então isto só pode acabar num banho de sangue. A Arena do parlamento abre as portas aos seus Deuses e o sangue jorrará abundantemente. Ou, quem sabe se no espírito do consenso politico que todos andam a dizer que o país necessita o António José, jogando pelo Seguro, não resolve acabar por se abster ou mesmo votar contra a sua própria moção de censura. Deste PS já tudo se pode esperar. 


sexta-feira, março 22, 2013

O Senhor das Trevas


Tinha pensado que não falaria mais do assunto de o José Sócrates ir fazer comentário político na RTP a partir de Abril, mas hoje ao ouvir o Bruno Nogueira na TSF referir-se a ele como "aquele cujo nome não pode ser pronunciado" não resisti. Tinha de fazer o boneco.

O consenso nacional...uma porra


Muito se fala na necessidade de haver um Consenso Nacional sobre um governo para aplicar as  politicas da Troika e da União Europeia. Perante o descrédito que este governo já atingiu e a não alternativa que o PS representa já muitos falam de um governo em que se unam todos os partidos do alterne. Teríamos assim uma espécie de unanimidade politica em que nem a integridade da constituição estaria salvaguardada. Chamar democracia a uma porra destas só pode ser uma brincadeira de mau gosto. Isto já não é um país e a soberania é uma palavra sem sentido quando somos governados por gente para quem o seu único objectivo é a obediência aos mercados e à gorda alemã.
Se desejam um governo PS/PSD/CDS ao menos tenham a coragem de levar essa ideia a eleições com os três partidos a concorrerem em coligação. Talvez viessem a ter uma surpresa. Está na hora de encontrar alternativas e exigir o fim desta farsa em onde dos partidos do chamado arco governamental se pode dizer sem errar que eles sim, são todos diferentes, todos iguais. Diferentes no nome, iguais na mentira, no desemprego e miséria a que nos condenam. 


quinta-feira, março 21, 2013

Quem vê TV sofre mais que no WC


Posso escrever este texto porque o passado deste blog me permite não ser acusado de ser um admirador ou apoiante dos Sócretinos e do seu líder engenheiro. Vem isto a propósito da palhaçada do dia para entreter o Zé povinho e nos fazer esquecer o roubo a que estamos a ser sujeitos. Andam várias petições a correr a pedir que o tal auto-proclamado engenheiro aldrabão José Sócrates não possa vir a ser comentador semanal na RTP. A minha pergunta é porquê? Se por lá andam Marcelos, Marques Mendes e mais uma carrada de ex-ministros e outros aldrabões do género porque não poderá haver mais um? Se aceitamos ter um, tão ou ainda mais culpado pela situação do país na Presidência da Republica porque não aceitamos um pinóquio como comentador na televisão, sobretudo se não for remunerado?
Que muitos portugueses possam ter ido atrás deste populismo barato ainda compreendo, mas é inacreditável ver deputados e políticos profissionais virem fazer discursos inflamados contra isso. Receiam o que ele possa dizer? Não aceitam que ele se possa defender e são tão cobardes que preferem continuar a ter à sua disposição um saco de pancada que não possa ripostar? O homem está prescrito politicamente e não tem liberdade de opinião? Deve a sua palavra ser censurada? Ou estão alguns mais preocupados com as audiências e com medo que os seus comentários possam passar a ser mais escutados que o dos canais da concorrência?
Na minha opinião é até bom que o Sócrates possa falar na televisão. É uma oportunidade para se fazer um julgamento público da sua passagem pelo poder já que infelizmente os políticos ainda não são julgados criminalmente pelos crimes feitos enquanto governantes. 
O homem foi um aldrabão e muitos negócios menos claros aconteceram durante o seu reinado, mas pelo menos tinha uma ideia e uma perspectiva para país enquanto estes que lá estão agora são cegos e têm como única politica a destruição de tudo. Foi talvez negociata mas a verdade é que a ciência e a educação evoluíram durante o socretismo, até com a vinda de cientistas estrangeiros para Portugal enquanto agora o que vemos é os mais qualificados e que mais podiam dar à inovação em Portugal embarcarem para outras paragens, seguindo o conselho do Passos Coelho, "emigrem". A verdade é que as nossas exportações aumentaram imenso durante o reinado socretino e que os palhaços que lá temos agora ainda se aguentaram uns tempos a falar do seu aumento beneficiando do seu trabalho para agora a dura realidade da porcaria que estão a fazer começar a surgir e as vermos começar a diminuir. 
O Sócrates foi certamente uma desgraça que aconteceu a este país, mas estes que lá estão agora são uma catástrofe bem pior. Pinóquios foram e são todos.

PS: Aproveito para dizer que o regresso do  "engenheiro" é para este blog uma boa notícia pois é um personagem maravilhoso para fazer bonecos.

SuperAlvaro contra Gaspartralhas


Se era para termos um Gaspar nas finanças não havia necessidade de ir buscar um Pateta ao Canadá, tínhamos por cá muitos para ficar com a pasta da Economia. Este Álvaro nem para vender pasteis de nata com bandeirinhas portuguesas serve.

quarta-feira, março 20, 2013

Um Homem com um Coração de Ouro


Quando a Rua lhes diz não


O que tem o poder de tão cativante que quem o tem parece que fica agarrado a ele e tudo faz para não o perder? Será só dinheiro ou haverá algo mais que vicia? É de tal forma que mesmo quando já viram que não os querem, que são odiados, que não podem sair à rua sem serem maltratados, lhes chamam os piores dos nomes e estando sujeitos a serem vitimas de algum cidadãos mais desesperado, não o largam por nada.
Eu, que não o quero e troco de boa vontade qualquer poder por paz de espírito e uma consciência tranquila, custa-me a entender. Mas se realmente para alguns é assim tão difícil abdicar do poder, a solução só pode passar por nunca o terem e assim não caírem em tal tentação. Democracia directa e sobretudo a possibilidade de revogação de qualquer cargo a qualquer momento por vontade cidadã.

terça-feira, março 19, 2013

Um verdadeiro comediante


 Afinal o Vitor Gaspar não é um mau Ministro das Finanças porque o homem não é um Ministro das Finanças mas sim um actor de Stand-up Comedy. Foi um erro de casting deste governo e ninguém notou. Nem mesmo quando ele falava com aquela voz arrastada e dizia barbaridades todos se deixaram enganar. Se hoje na Assembleia da Republica ninguém morreu com um ataque de riso com aquilo que ele disse é porque aquilo é tudo gente muito sisuda e séria.

 15h15 "Tivemos sete avaliações positivas", disse o ministro das Finanças. 15h21 Vítor Gaspar fala sobre a consolidação orçamental. "Julgo que vale a pena destacar que 4,9% do PIB é o défice como apurado de acordo com a metodologia acordada com a troika"
15h31 - Vítor Gaspar diz que Portugal pode beneficiar do apoio dos parceiros europeus.
15h34 - Só será possível obter empregos em Portugal com bons salários se houver recapitalização da economia
15h44 - O envelope de financiamento para Chipre reflecte o consenso económico entre o Eurogrupo e o governo do país.
15h46 - "Na ausência desta medida, os cipriotas estariam a enfrentar consequências ainda piores."
15h49 - "O pacote de medidas é naturalmente da iniciativa e da responsabilidade de cada país", disse Gaspar.
15h50 - Vítor Gaspar diz que não houve radicalismo na execução do programa.
15h52 - A recuperação de crescimento será o motor da recuperação económica.
15H54 - "O grupo tem sabido usar o papel de bom aluno para bater o pé à troika", disse o deputado do PSD
16h07 - O ministro das Finanças sublinha que o desemprego não é uma preocupação macroeconómica, mas humana e social, constituindo o problema mais dramático. Segundo o governante, a melhor forma para combater o desemprego é procurar primeiro as bases para recuperação económica com vist ao crescimento sustentado e criador de emprego.
16h19 - "Portugal está empenhado no aprofundamento da união bancária a nível europeu e na harmonização da garantia dos depósitos a nível da União Europeia, que conjuntamente com outros elementos da união bancária são vitais para a confiança no sistema bancário europeu", declara o governante.
16h25 - O regresso aos mercados, explica Vítor Gaspar, serve para poder distribuir a consolidação orçamental num período mais alargado, sendo que o programa não terá mais tempo.
16h40 - O ministro das Finanças afirma que, de acordo com os cálculos, a dívida pública portuguesa é sustentável, estando abaixo dos níveis que se verificam na Itália, por exemplo, e muito perto dos níveis da Irlanda.
16h55 - "A tomada de uma medida deste tipo [a taxa sobre depósitos] está completamente fora de causa", reitera o ministro das Finanças.
16h57 - Vítor Gaspar explica que os números que foram apresentados hoje aos deputados e os números que decorrem do sétimo exame regular ao programa de ajustamento são consensualizados entre o Ministério das Finanças, o BCE, CE e FMI. Relativamente à questão do Orçamento Rectificativo, o ministro das Finanças explica que o mesmo só se justifica quando é necessário rever ou aumentar limites orçamentais, frisando que neste momento o tesouro português tem uma posição muito confortável, pelo que não há qualquer calendário para um Orçamento Rectificativo.
17h34 - Vítor Gaspar garante que a decisão em relação aos depósitos no Chipre não foi apoiada inicialmente pelo Eurogrupo, nem consequentemente apoiada pelo primeiro-ministro e pelo próprio ministro das Finanças. A iniciativa partiu do governo cipriota, sendo posteriormente apoiada pelo Eurogrupo.
"Considerações de estabilidade sistémica e de confiança aconselhavam que não fosse tocado qualquer depósito abaixo do limiar garantido", afirmou.
17h38 - "A procura interna já está alinhada com a oferta interna e consequentemente a urgência do financiamento não se coloca da mesma maneira, sendo que a procura interna deverá primeiro contrair a um nível mais lento e depois recuperar gradualmente ao longo do tempo", afirma o ministro das Finanças, sublinhando ainda que o sector exportador está a recuperar e as taxas de juro estão também a ajustar.
Vítor Gaspar diz também que há perspectivas de recuperação do investimento privado nacional e do investimento direito estrangeiro.

O Abutre do Continente


Podia, e talvez devesse, chamar-lhe aqui um monte de nomes feios de ofensas para mostrar o asco que sinto por gente como esta, que não se satisfaz em enriquecer à custa da  fome a miséria, que à sua volta, grassam livremente, mas ainda tem de vir mostrar a sua mesquinhes e a sua sobranceria sobre os que sofrem. Podia, mas deixo só algumas "pérolas" daquilo que disse numa entrevista.
"Diz-se que não se devem ter economias baseadas em mão-de-obra barata. Não sei por que não. Porque se não for a mão-de-obra barata, não há emprego para ninguém".
O fundador da Sonae, que terá uma fortuna superior aos mil milhões de euros, comparou também a austeridade a tomar óleo de fígado de bacalhau em vez de arroz doce e entende que as várias manifestações em Portugal têm sido um «Carnaval mais ou menos permanente», mas que defendeu que «enquanto o povo se manifesta, a gente pode dormir mais descansada» e que «o pior é quando não se manifesta».


segunda-feira, março 18, 2013

No Talho Gaspar é sempre a cortar


Hoje não há tempo para texto, fica só o boneco.
 

O Seguro é um cómico


O secretário-geral do Partido Socialista, António José Seguro, defendeu hoje que "chegou a hora da mudança" para Portugal e apelou à mobilização dos portugueses em torno do projecto do PS. Só muda se os portugueses se juntarem todos em torno de uma alternativa" e "esse caminho só poderá ser liderado em Portugal pelo PS"

Eu sei que isto parece uma piada, mas é mesmo verdade. O Seguro diz que a alternativa é juntarmos-nos em torno do projecto do PS. Saltemos da frigideira para o lume. Se este governo do PSD é uma vergonha continuar com o alterne politico não resolverá nada. Por cá continuará a troika, a dívida, a austeridade, o desemprego e a pobreza. É necessária uma mudança radical nas premissas, um repensar nas politicas e nos objectivos. Este caminho já mostrou não ter saída a não ser a miséria. Os cidadãos são gente, não são números e merecemos todos que a nossa dignidade seja respeitada. Deixem de mentir e de fazer de nós todos parvos. Cada vez há mais gente a compreender que esta democracia de alterne ao serviço do grande capital já não nos representa e exigem uma democracia mais verdadeira e directa em que os escolhidos possam ser exonerados a qualquer momento se não cumprirem com o que prometeram, em que sejamos consultados sempre que qualquer decisão mais importante tenha de ser tomada e em que a justiça seja despolitizada com zero tolerância para a corrupção. Já chega de mentiras e de hipocrisia.

domingo, março 17, 2013

António Borgia


Sorrindo na tormenta


Quem olhe para o António José Seguro vê que anda satisfeito. Claro que quando fala para as televisões põe aquela ar sério e preocupado, quando discursa o de indignado e zangado, mas quando se distrai não evita o sorriso. Já se vê como Primeiro-ministro e ganhar eleições é tudo o que deseja. Está programado para isso, cresceu na juventude socialista, foi ai que aprendeu a fazer acordos de bastidores, a comprar apoios e a fazer promessas. Ganhar eleições sempre foi o que lhe disserem ser o mais importante e a meta de qualquer dirigente partidário, um objectivo que vale tudo e que se sobrepõe a tudo e todos. O que fazer com essa vitória é secundário, é algo que depois se vê. Há favores a pagar, promessas privadas a cumprir, negócios a fazer e claro um país a governar, mas para isso há a desculpa do estado em que encontraram as contas, a credibilidade externa para os mercados e as obrigações para com os credores e os nossos parceiros europeus para com a inevitabilidade e a falta de alternativas para tudo ficar na mesma.
Neste longo e chuvoso inverno, muitos esperam por uma primavera mais amena, mas a meteorologia politica só prevê avisos vermelhos e um agravamento das condições  para os próximos tempos. Só o Seguro parece gostar de dançar à chuva.

sábado, março 16, 2013

Um palhaço acossado


Agora que saíram os números que mostram o descalabro a que as políticas troikistas deste governo nos trouxeram e o negro futuro que representam muitos dedos começam a apontar para o Vitor Gaspar. Ele é sem dúvida o rosto da desgraça, mas as culpas não podem ser só atribuídas a uma pessoa. Temos todos culpa quando não os corremos a pontapé mal abriu a boca pela primeira vez, têm culpa todos os que elegeram este governo, têm culpa os economistas, comentadores, especialistas, jornalistas e outra cambada que o defenderam e o apoiaram, têm culpa os militantes dos partidos do poder, têm culpa os deputados que o foram defendendo no parlamento, mesmo os que o criticavam mas não cortavam com as politicas, têm culpa todos os outros ministros que não o afrontaram, tem culpa o Passos Coelho que o apoia e tem culpa o Cavaco Silva que não demitiu este governo. Mas, mesmo havendo cada vez mais dedos apontando para o Gaspar e para as politicas da Troika a verdade é que sabendo-se ser este um caminho errado nada se faz para o travar e corrigir. Tirar de lá o palhaço Gaspar e colocar lá outro Palhaço qualquer não resolve nada, tirar de lá este governo de figurantes e colocar lá outro de outros figurantes, tirar de lá o Passos Coelho e colocar lá o Seguro não resolve nada se não fizermos um corte radical com estas politicas e estas opções de sociedade. Culpados somos todos, uns mais que outros, mas a solução tem de passar por todos e, enquanto houver quem continua a querer mudar caras e não politicas não saímos daqui. Enquanto continuarem a dizer-nos que não pode ser só austeridade mas é preciso também economia, que só precisamos de mais tempo para pagar a dívida, que a solução é afinal só suavizar a austeridade e enquanto nós continuarmos a fingir que acreditamos ou a dizer que não há alternativas o desemprego, a pobreza e a miséria vão continuar a aumentar e daqui a uns tempos vamos estar todos a pedir a demissão de mais um governo e a apontar o dedo a novos culpados. Eu quero que o Gaspar, o Coelho, o Seguro, o Cavaco e toda essa cambada se lixe, mas eles é que nos estão a lixar a nós. Alternativas e soluções existem, não serão fáceis e vão obrigar a uma nova forma de encarar o que é viver em sociedade. Uma vida mais comunitária, mais humana, mais solidária e mais justa.  Até lá, tudo pode mudar que tudo continuará na mesma. Crucifiquem o Gaspar que ele sem dúvida merece e é culpado, mas não esperem que isso resolva alguma coisa. 




Eles andam com medo, muito medo


Quando numa democracia, ou até numa pertença democracia como a que vivemos os governantes começam a fugir de se cruzar com o povo que os elegeu, então só tem duas alternativas; ou se vai embora ou mantém-se no poder à custa da força e da repressão acabando por se tornar numa ditadura. Numa verdadeira democracia um eleito ou nomeado nunca teria de temer os cidadãos mas sim cumprir com os seus desejos. Em Belém temos um medricas que há anos que foge de tomar qualquer decisão e quando as tem de tomar foge para o estrangeiro em viagens de vários dias. No governo uma cambada de aldrabões que a cada dia aumenta a sua segurança privada, que foge dos cidadãos e algumas vezes até dos jornalistas. Esta gente está com medo porque sabe o que anda a fazer e os ódios e o desespero que estão a criar. Eles andam com medo, com muito medo e fogem, mas não podem fugir sempre e, ou se demitem ou algum ainda um dia destes tem uma má surpresa e lhe acontece alguma tragédia (para eles).

sexta-feira, março 15, 2013

Lixo humano


E agora como é? Para a Troika está tudo bem e até aceitam que o défice de 6,6% (mais 2.6% que o acordado) em 2012 e nos dão mais uma ano para atingir os 3%. Que se lixe se afinal a recessão não é de 1 mas sim de 3,2% este ano, que a divida externa atinja os 123,7%  e que o desemprego suba até aos 19%. Que se lixem os portugueses se morrerem de fome e que se lixe o país. Isto nas novas previsões do governo que normalmente já mostraram ser optimista passados dois meses com a realidade a ser bem mais terrível.
E agora como é? Este governo não muda uma virgula no rumo que escolheu e já se prepara para acrescentar mais 4 mil milhões à austeridade, despedir 20 mil funcionários públicos, aumentar impostos e baixar o próprio salário mínimo. Que se lixem as pessoas, que se lixe a Constituição, as leis e a democracia que importante mesmo são os bancos e os mercados.
E agora como é? Vamos ficar a chorar-nos nos sofá lá de casa (quem ainda tem casa), a chamar nomes aos governantes nas conversas de cafés ou vamos realmente fazer alguma coisa que possa mudar isto. Só vindo para a rua, ocupando-a, exigindo a demissão deste governo e a responsabilização de todos os que nos colocaram nesta situação, exigindo tolerância zero para a corrupção, suspendendo a dívida até ser feita uma auditoria independente que anule a sua parte suja e usurária, Exigindo mais democracia, que sejamos escutados nas decisões mais importantes e um maior controlo sobre os governantes assim como o direito a revogar o seu cargo a qualquer altura do mandato, Só quando assumirmos a responsabilidade pela condução da nossa vida e do nosso destino isto pode mudar. De que estamos á espera? 

Hoje é dia de Teatro


O ex-ministro das Obras Públicas Mário Lino vai estar novamente na ribalta, mas desta vez a representar e a cantar, também no papel de engenheiro, numa peça de teatro, Nada do Outro Mundo, que tem estreia marcada para sexta-feira, em Cascais.

Para não dizerem que aqui neste blog só digo mal aqui está um post para celebrar o facto de ver anunciar  um ex-ministro não vai para administrador de uma grande empresa mas para actor de Teatro. E logo o Engenheiro Mário Lino, que não tendo conseguido construir nem uma aeroporto, nem o TGV, nem mesmo sendo no "deserto da Margem Sul", vai fazer o papel de um Engenheiro que constrói uma ponte. Acredito que se vai dar bem, afinal representar para iludir a realidade é aquilo que os nossos governantes sempre fizeram melhor. Talvez ficasse melhor no papel de Camelo, mas não pode ter logo um que lhe valha um Oscar.

quinta-feira, março 14, 2013

Mais uma reunião de Donos e dos seus Sabujos


Mais um Conselho Europeu para chefes de Estado e os seus  sabujos de estimação. Os Senhores da Europa vão-se reunir mais uma vez para decidirem a melhor forma de resolverem os seus problemas e dar as suas ordens a outros que também por lá andarão de língua de fora a beijar mãos e engraxar  sapatos. Se estamos à espera que dali saia alguma coisa que ajude a resolver os nossos problemas bem podemos perder já a esperança pois tudo o que podemos contar é com um Passos Coelho ainda mais obediente e submisso. Dali só virá mais austeridade, mais cortes e mais problemas. Talvez esteja na altura de se pensar se queremos realmente fazer parte de um clube como este que nos retira soberania, liberdade e democracia. A Grécia está como está e até já existem ordens de a calamidade social que por lá se vive não poder ser noticiada pelos órgãos de informação em toda a Europa. Nós estamos a correr para lá rapidamente.

(A)normalidade democrática do sistema


Quando comecei a fazer este boneco tinha lido a notícia que o Macário Correia, Presidente da Câmara de Faro, a quem o Tribunal Constitucional já por três vezes condenou à perda de mandato por actos quando era Presidente da Câmara de Tavira, voltaria a ser candidato. Fiz o boneco e quando fui procurar a notícia para escrever este texto, tudo tinha mudado e ele já não seria candidato. De volta à imagem para fazer as mudanças necessárias que se o boneco estava feito era para aproveitar. Na verdade há muito que lhe devia ter dedicado um post, afinal ele é a prova real de que as leis que temos existem para impedir que mesmo quem age ilicitamente não é apeado do seu cargo de poder. Há sempre mais um recurso, um procedimento, um truque ou um esquema para o garantir. O Isaltino de Morais, mesmo depois de condenado à prisão por corrupção lá continua sentado na cadeira de Presidente da Câmara de Oeiras e este Macário Correia na de Faro mesmo após a decisão do próprio Tribunal Constitucional.
Se esta é a normalidade nesta democracia então esta democracia está podre. É urgente reformá-la e transformar os eleitos em pessoas que só deverão executar as suas tarefas enquanto os cidadãos o desejarem podendo ser demitido em qualquer momento. Uma democracia em que sejam os cidadãos a ter o poder e a escolher. (Embora seja assustador saber que um ser que provavelmente já lambeu cinzeiros e nunca deve ter beijado uma mulher que fuma, foi eleito).

quarta-feira, março 13, 2013

Cuidado, este cão morde




7ª Avaliação da Troika


 O sono uma vez mais não me deixa escrever o texto que tinha pensado para acompanhar este "boneco", mas na verdade também estou farto da besta que ele retrata. Que vá à merda que eu vou dormir.

terça-feira, março 12, 2013

Até se baba por ganhar eleições


O Partido Socialista escreveu uma carta aos dois partidos que estão à sua direita no Parlamento mas que supostamente estão mais à esquerda a propor-lhes alianças eleitorais nas autárquicas. Mas não fiquem já satisfeitos os que pensam que o necessário é uma união da esquerda para derrotar a direita neo-liberal no poder. Essa aliança só aconteceria nas autarquias onde o PSD ou a sua coligação com o CDS ganharam as últimas autárquicas. Não há aqui nenhuma ideia de linha política ou de criação de uma alternativa. O interesse é puramente ganhar eleições sem haver nenhum pensamento ou estratégia. Tanto mais que para uma possível antecipação de legislativas o Totó Seguro já faz olhinhos ao Paulo Portas com elogios e tudo.
Este PS não tem qualquer ideia de resolver os problemas, de apresentar alternativas ou ser uma solução, tudo o que deseja é ganhar eleições a todo o custo, seja com quem for. Não é de estranhar, quando o seu líder cresceu nas politiquices dos bastidores da partidária isto foi tudo o que aprendeu e tudo o que sabe fazer. Mais uma nulidade e mais uma desgraça para o país se um dia chegar ao poder. Esta é a política de alterne que o sistema defende e nos quer impingir. 

Os Miseráveis da Europa


A dias de mais uma cimeira europeia, em Bruxelas, Durão Barroso escreveu aos chefes de Estado e de Governo para fazer um balanço da resposta à crise na Europa e dar conta de algumas preocupações da Comissão Europeia, a que preside. As reformas dos países começam “a dar frutos” mas é preciso ter em atenção as “consequências sociais” da crise, nomeadamente a subida do desemprego.

A chanceler alemã Angela Merkel vai tentar evitar que o Parlamento alemão vote a extensão do prazo para cumprir o pagamento dos empréstimos concedidos a Portugal e à Irlanda.

Esta é a Europa que temos, a merda em que vivemos, o futuro em que querem que sobrevivamos. Um antro de malfeitores e gananciosos comandado por uma cabra sem escrúpulos. Se algum houve quem tivesse a ilusão de uma União Europeia a realidade mostra bem que são os egoísmos quem mais ordena. Como vai isto acabar? Infelizmente temo que da pior maneira e uma nova guerra na Europa não é impossível
Como até já o próprio Presidente do Parlamento Europeu reconhece, o alemão Martin Schulz, a Europa gastou milhões de euros para resgatar os bancos, mas, com a crise e os actuais níveis de desemprego, em particular entre os jovens, arrisca-se a perder uma geração e identifica a perda de confiança dos cidadãos na capacidade de a União Europeia resolver os seus problemas como “uma das principais ameaças” da própria UE. “E se a nova geração perde confiança, penso que é a UE que está verdadeiramente em perigo”.
 

segunda-feira, março 11, 2013

Crime organizado


O Instituto Nacional de Estatística confirmou, esta segunda-feira, que no ano passado a economia portuguesa sofreu a mais profunda recessão desde 1975, atingindo os -3,2% do Produto Interno Bruto.

A cada mês que passa os resultados só pioram. Aumenta o desemprego, a dívida, a queda das exportações e do PIB e de mais não sei quantos indicadores económicos que nem sei o querem dizer. Boas noticias nem uma e o governo acerta menos nas suas previsões que eu no Euromilhões. Ao fim de dois meses este Orçamento de Estado já está completamente falhado e sempre para pior. Como o Vitor Gaspar não é burro isto só quer dizer que aquilo que está a acontecer é planeado e serve os interesses de alguém. Se não são os nossos nem os do país só pode estar ao serviço dos Mercados, da Grande Banca e Corporações Internacionais. Se isto não é trair o seu país não sei o que é e o Banana de Belém escreve prefácios de livros de discursos compactuando e fazendo dele cúmplice na traição. Rua com toda esta cambada e já.

Disciplina de voto e democracia directa


Peço desculpa por não colocar todos os nomes dos personagens, neste caso deputados do PSD, mas podiam ser de qualquer outro grupo paralamentar porque não os conheço e acredito que a grande maioria dos portugueses também não. Tirando uma dúzia mais mediáticos o resto são personagens pardas escolhidos pelas direcções e que representam interesses, ou de grande empresas de advogados ou de outros quaisquer interesses instalados. Raramente falam e vivem nas sombras do parlamento e as suas grandes tarefas partidárias são o baterem palmas sempre que fala alguém da sua cor política e terem o cuidado de perguntar ao seu líder de bancada se devem votar sim, não ou abster-se nas votações. Todos estão sujeitos a uma coisa a que chamam pomposamente "disciplina partidária" que mais não é que um limpar de consciências. Concorde ou não concorde, vá lixar ou não quem o elegeu, o partido manda e ele obedece porque sabe que só assim voltará a ser candidato ao seu cadeirão no hemiciclo em futuras eleições.
Quero eu ser representado por gente desta? A minha resposta é não e por isso acredito ser urgente lutarmos por uma democracia mais directa. Ideias há várias, umas dentro do próprio sistema instalado, outras com pequenas alterações legislativas e outras ainda que obrigariam a alterações constitucionais. O debate deste tema é importante  e exige a participação de todos. Existem vários grupos a trabalhar estas ideias separadamente e parece-me ser necessário que se juntam e as debatam com maior profundidade para se encontrar um caminho e uma estratégia. Esta parece-me ser uma alternativa a explorar e um trabalho a fazer já por cada um de nós e para isso todos devemos tentar informar-nos do trabalho já feito e procurar saber de como outros grupos, noutros países têm tentado avançar.

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