O Guardian de hoje, publica uma reportagem sobre a perseguição a que académicos são sujeitos no EUA. O período negro da caça às bruxas e dos mecanismos censórios está de volta nos EUA e é colidente com o paradigma de democracia liberal que alguns tão apologeticamente vendem. As obsessivas perseguições à moda de Joseph McCarthy, marionetista e ideólogo da “caça às bruxas” que querem “limpar” a América de subversivos exigem um desafio público claro dos cidadãos livres do mundo. Tenham vergonha os arautos das virtudes do liberalismo selvagem americano.A reportagem sobre a caça às bruxas de académicos norte-americanos acusados de anti-americanismo, publicada pelo Guardian denuncia sites com listas de professores “perigosos”, convites aos alunos para denunciarem os seus professores, pressões directas sobre professores, censura de bibliografias recomendadas e toda uma panaceia de instrumentos de censura e repressão da liberdade de pensamento e expressão. O estado americano quer moldar a cidadania à imagem de Bush. Mais perigoso que isso – o mundo!
Jorge Matos
Um bom professor acaba sempre por marcar de forma vincada as ideias dos seus alunos. Um perigo para qualquer ditador. Entende-se, portanto, a preocupação do Bush.
ResponderEliminarÉ marca registada dos ditadores atacar quen pensa.
ResponderEliminarquanto tempo falta para o mesmo acontercer por aqui?
ResponderEliminarEspero sinceramente que muito. Depende da nossa capacidade de defendermos aquilo em que acreditamos.
ResponderEliminarNão me surpreende Kaos. Se eles usam o ECHELON para saber tudo o que se passa no mundo, com o intuito de o controlar. É claro que internamente se sentem mais confortáveis para o fazer.
ResponderEliminarO problema é se ninguém se manifesta. Obrigada Guardian.