quarta-feira, maio 24, 2006

Marcelo. O vendedor da banha-da-cobra

Segundo afirmou nas Novas Conferencias do Casino, Marcelo Rebelo de Sousa é optimista em relação aos quatro desafios que Portugal resolveu em simultâneo: descolonizar, democratizar, integrar-se na Europa e criar uma economia liberal.
Falta uma nova “cultura cívica”, sobretudo na criação de uma nova economia, num país em que “nem a direita (conservadora-bonapartista ou com preocupações sociais), nem a esquerda (estatista, intervencionista e dirigista), são liberais”. Uma das reformas que faltam é, de resto, “a adequação da justiça a uma economia de mercado”.
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Confirma-se, de facto, a tendência para o professorado no nosso Marcelo. Eu não sabia, que o objectivo de “criar uma economia liberal”, tinha sido decidido em simultâneo com a descolonização ou a democratização. Já estou a ver, dia 25 de Abril de 1974, Posto de Comando do MFA e o Otelo, a dizer: Camaradas, vamos acabar com a injusta guerra colonial, transformar Portugal numa democracia popular e criar uma economia liberal.
Viver e aprender.
Define depois a “direita” como “conservadora-bonapartista ou com preocupações sociais”. Fico aqui a pensar em que grupo o devo “encaixar”. E o Portas, e o outro, aquele gajo do BCP. Tenho de repensar todas as minhas “definições “ da direita portuguesa.
Nem esta direita é liberal, assim como também não o é a nossa “esquerda” que se pode definir como, estatista, intervencionista e dirigista. Convinha alguém avisar o Sócrates disso.
Conclui depois, afirmando a necessidade da “adequação da justiça à economia de mercado”. Adequá-la para quê? Neste momento quem tem dinheiro já não a pode comprar? Pensava que sim?
Pena que a Natália Correia já não possa escrever mais poemas para o seu Cancioneiro Joco- Marcelino. Seria, nesta altura uma obra com vários volumes.
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Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping

12 comentários:

  1. ai!! temos o caldo entornado....tu não me digas mal do homem sff!
    foi um surto de professorite aguda. acontece aos melhores. além disso...não "é o único poeta da natureza" como o nosso FP, mas é o meu comentador preferido :))

    b'noite, bons sonhos.
    vou dormir.

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  2. Cristina:
    Estamos mesmo tramados, que eu farto-me de dizer mal do homem. Basta-me ouvilo falar e não resisto. Nem tenho ouvido os seus comentários ao domingo que me dá urticária. É um palhacito.
    bjs

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  3. Falta acrescentar que é um vendedor de sucesso.

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  4. Este Senhor é mais uma invenção da comunicação social, a meu ver, com graves prejuízos para quem o ouve e para o Partido que milita.
    Ainda não se inventaram comprimidos ou qualquer outro fármaco para nos proteger destas "pragas" da sociedade da comunicação.
    Os blogs podem ser a "Aspirina" que faltava contra os rebanhos por eles tão desejados.

    Lês-te o "desafio" que te deixei no "Cais"?

    Um abraço.

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  5. eric:
    Bem vindo.
    Ri, faz-se simpatico e com isso consegue algum sucesso. Mas, sempre que foi a votos perdeu.
    Um abraço

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  6. Nuno:
    Já te respondi ao desafio lá no cais.
    um abraço

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  7. Pois é kaos. Eu pessoalmente há muito que o deixei de ouvir. Haja pachorra (que eu não tenho já)!... E faz um bom serviço a soldo do seu aprtido!
    Será que já se esqueceram dos "banhos" no Tejo? Não estava na latura de outro??!!!! (risota)
    Beijinhos

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  8. ai estou mesmo com um ataque de dislexia aguda....
    A sorte é que confio que o pessoal leitor é todo inteligente...
    Beijos

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  9. tb:
    Deixa lá que tambem passo o tempo todo a trocar os dedos. :)
    É da altura em que concorreu para a Camara de Lisboa o cancioneiro da Natália Correi de que falo. Tem um poema com o banho no tejo, outro de quando foi recolher lixo, etc. Vale a pena ler.
    Esses poemas foram todos publicados no http://opafuncio.blogspot.com já lá vai algum tempo. Março?, Abril?
    bjs

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  10. vou lá bisbilhotar. Pois que um deles conheço e delicio-me sempre a reler. Era uma mulher que muito admirava, sobretudo pela sua coragem!
    Bjs

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  11. tb:
    vais-te rir um bocado, são optomos
    bjs

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  12. Ora bem! Tem de dizer algo novo, senão para que é que precisavamos do Prof.?

    (Novo não quer dizer verdadeiro, percebem?)

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