Rui Pena Pires (Canhoto) comenta, de forma interessante, resultados retirados do estudo PISA da OCDE
When immigrant students succed – a comparative revue of performance and engagement. O estudo é focalizado em 12 territórios com larga expressão de imigração. (in Canhoto)
O estudo demonstra, claramente, que o sucesso escolar dos estudantes imigrantes (mesmo os de segunda geração) é menor do que os estudantes nativos. Contudo, o diferencial depende do sistema escolar dos diferentes países.
No Canadá, Austrália e Nova Zelândia o diferencial é nulo enquanto noutros países é enorme. Os estudantes imigrantes dos mesmos países de origem têm níveis de sucesso diferentes em diferentes países de acolhimento, “immigrant students whose families have come from Turkey tend to perform poorly in many countries. But they do significantly worse in Germany than they do in Switzerland”.
A política de combate à exclusão e as estratégias escolares de inclusão fazem a diferença e são o motor da integração plena.
Jorge Matos
When immigrant students succed – a comparative revue of performance and engagement. O estudo é focalizado em 12 territórios com larga expressão de imigração. (in Canhoto)
O estudo demonstra, claramente, que o sucesso escolar dos estudantes imigrantes (mesmo os de segunda geração) é menor do que os estudantes nativos. Contudo, o diferencial depende do sistema escolar dos diferentes países.
No Canadá, Austrália e Nova Zelândia o diferencial é nulo enquanto noutros países é enorme. Os estudantes imigrantes dos mesmos países de origem têm níveis de sucesso diferentes em diferentes países de acolhimento, “immigrant students whose families have come from Turkey tend to perform poorly in many countries. But they do significantly worse in Germany than they do in Switzerland”.
A política de combate à exclusão e as estratégias escolares de inclusão fazem a diferença e são o motor da integração plena.
Jorge Matos
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Contributo para o Echelon: SIGDASYS, white noise
Contributo para o Echelon: SIGDASYS, white noise
ai que stress este bilogue homem! tu acalma-te que assim tá dificil...:)))
ResponderEliminarentão, será mais pela exclusão, não?, estive muito tempo ligada à associação guineense de solidariedade social ( se quiseres lê este post http://riquita1303.blogspot.com/2006/02/20-anos.html )
e só vendo por dentro a maneira como essa gente vive se pode entender que é quase impossivel que os miudos tenham aproveitamento, não há o minimo de condições para tal, desde a fome até ao total desapoio social e por vezes familiar (os pais têm que trabalhar) nada funciona...
mas não são só os imigrantes..
beijo
Cristina~
ResponderEliminarNos estudantes de origem imigrante são menos segregados e onde beneficiam de programas educacionais os diferenciais de sucesso escolar tendem a esbater-se. A promoção da semelhança constituem importantes meios de integração escolar.
Não vejo que do post se possa inferir o contrário.
As estratégias educativas de combate à segregação e exclusão fazem a diferença.
ResponderEliminarO estudo ilustra claramente isso !
Ainda bem que se vão fazendo e publicando estes estudos. Faz toda a lógica o resultado a que chega o estudo.
ResponderEliminarAbraços
(estou um dia sem cá vir e olhem para isto, fico totalmente desactualizada na leitura)
o insucesso escolar é massivo e socialmente selectivo. Revelando alguma incapacidade de interagir com a diversidade de culturas.A escola impõe um modelo dominante.
ResponderEliminarPerante esta situação, importa por um lado, identificar alternativas para os jovens, centrado a atenção nas necessidades, experiências e interesses, que estimule a sua participação activa na sociedade; por outro, estimular a educação multicultural e intercultural dos professores que permita uma aprendizagem mútua, professor-aluno e a confluência de culturas.
Estando em contacto, actualmente com comunidades de imigrantes, oriundas de vários países africanos, estou em condições de afirmar, que o retrato feito pela Cristina, corresponde totalmente à realidade.
ResponderEliminar.
Acrescento um aspecto, muito importante, e que é fundamental para, perceber o problema do insucesso escolar nos filhos dos imigrantes (em especial africanos). É o problema da expressão falada e escrita na Língua Portuguesa. Muitas das crianças e jovens vivem em ambiente familiar, onde se fala sistematicamente, a língua dos países de origem (crioulo, e outros dialectos), e a própria comunicação com os colegas, é regularmente feita dessa forma. Mesmo na Internet, ou ao telemóvel.
Facto que dificulta, o processo de aprendizagem, através da Língua Portuguesa.
jorje
ResponderEliminarnão há programa educacional que atenue as dificuldades em que vive a população imigrante. ele é importante a médio-longo prazo, mas de imediato o que é urgente é melhorar as condições em que vivem. a lingua, como diz a Diana, é um obstaculo importante também.
por muito que se tente pela escola, não adianta porque eles não aproveitam muito.
beijo
em si mesmo, o estudo não é surpreendente nas suas conclusões e concorrem aliás para a mesma direcção para onde nos encaminharia o senso comum... A Escola e o dinheiro nela gasto são fundamentais para a Integração e para a redução dos níveis de criminalidade, e o caso de São Paulo aponta na mesma direcção!... Apesar dos problemas recentes, o crime tem descido mais de 20% nos últimos 7 anos em SP e muito devido a um forte investimento nas escolas dos subúrbios mais perigosos de SP...
ResponderEliminarDiana e Cristina:
ResponderEliminarConcordo com os comentários. Contudo, as estratégias de combate podem ser diferentes e os resultados também. É a parte interessante da coisa : A partir de resultados diferentes, na mesma população, estudar as estratégias mais adequadas. Claro que isso não muda tudo ! Mas o objecto, em reflexão, é circunscrito e não permite inferências axiológicas de mudança social.
Cristina:
Afirmar "por muito que se tente pela escola, não adianta porque eles não aproveitam muito" é um pessimismo um bocadinho perigoso.
Sei que não se fazem grandes transformações por gradualismos, mas podem-se fazer alguns investimentos germinadores de mudanças. Há que aprender com os que perante a mesma realidade fazem melhor. E Portugal nem consta do estudo.
Como diz o Rui os resultados são do senso comum. Contudo, a sua interpretação e soluções, não tanto.
Vosso
“immigrant students whose families have come from Turkey tend to perform poorly in many countries. But they do significantly worse in Germany than they do in Switzerland”.
ResponderEliminarPode ser do senso comum, mas que dá para pensar dá !
P.S -1. A intenção era apenas essa. Para revoluções é preciso muito mais, mas, conto convosco.
2. E, Cristina, vais ver que adianta.
Saudações
ternas
Afinal não temos polémica nenhuma. É mais uma discussão do superlativo absoluto sintético do politicamente correcto.
ResponderEliminarE se o estudo PISA me deu para pensar, o post abaixo, "pizza..." ainda mais. Pelo número de comentários, a intenção não colheu ! Ou eu estou com um simbolismo desviante contrastante com o concretismo do nosso pequeno universo bloguístico.
P.S - A propósito KAOS, já vais para lá dos 10000 visitantes. Parabéns !
Pois...
ResponderEliminar'Tava a ver se encontrava Portugal!
jorge
ResponderEliminardesculpa-me o pessimismo, mas eu não acredito numa intervenção que não passe pela integração plena fora da escola, em primeiro lugar. o interesse e o aproveitamento vêm naturalmente
B.
Cris
ResponderEliminarNão tem de quê. Conto consigo para a revolução !
Sonhos mil
Olá a todos:
ResponderEliminarComo gosto de ver divergencia de opiniões nos comentários. Dá mais vida e animação a tudo isto. Gostava de vos apresentar o excelente colaborador deste blog e meu amigo pessoal, Jorge Matos. Finalmente alguem que sabe escrever a colocar textos do meu blog. É bom pela diversidade de opiniões e porque me ajuda imenso já que muitas vezes já vai faltando imaginação para falar de um país politico onde parece que nada acontece.
Obrigado a todos
Kaos
ResponderEliminarboa noite, deixam-se os convidados a falar sozinhos???
bom, vale o facto de sermos desinibidos...
e porque não outros temas? a politica pode ser aliciante, mas provoca tensão, é chata, é deprimente se levarmos muito a sério. nem somos profissionais nem nada...(eu não sou, pelo menos...)
a blogosfera, como eu a entendo, tem que ser um espaço lúdico, ou torna-se infernal. falar de assuntos importantes sim, mas espaçar com coisas mais leves, afinal também é disso que se compõe a vida, faz falta.
e estou convencida que uma boa parte dos blogs que acabaram, foi por cansaço dos seus autores, ninguém aguenta um "segundo emprego", como um peso que ainda por cima não é pago...
para "obrigações" está o espaço real...no meu caso, tem sido trabalhoso sim, mas sempre num espirito de divertimento, de convivio, de "ponto de encontro" onde se dizem umas coisas, mas que acima de tudo é um prazer, se não for assim, não faz sentido.
beijos, b´noite.
Cristina,
ResponderEliminarSubscrevo e aplaudo !
Estou a sentir o mesmo.
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Entretanto, deixo aqui, uma anedota, para "aliviar" o ambiente:
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Cientista japonês descobre novo Viagra feminino, o produto é
conhecido pelos japoneses pelo nome de KATON.
-Quando você dá o KATON para mulher, diz o japonês, "ella
fica alegle, calinosa, bundosa non? Te beija e ablaça o dia inteilo
e a noite intelinha".
Não dá sossego, ella queler tlansar quantas vezes você agüental.
Só te chama de meu amol, minha vida, te adolo.Te amo! ! !" Aí,
perguntaram para o japonês :
- Puxa este produto é fantástico mesmo???
- SIM ! SIM ! SIM ! galantido, non?? , respondeu o japonês:
funciona mesmo! Non falha non!
- Perguntaram novamente ao japa, mas o nome é mesmo...
KATON ?
- SIM ! ! ! é KATON... KATON DE CLÉDITO!
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Beijinhos e BOM DIA !!
Diana F
Jorge Matos,
ResponderEliminar.
Considero o seu contributo ... valiosíssimo, e os temas que escolhe ... do melhor !!
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A Cristina também o faz (muito bem) no "seu" ContraCapa.
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Mas a verdade é que este tipo de espaço, não se presta a grandes "alongamentos". (Olha quem fala ... A Diana que quando começa a escrever, nunca mais pára.)
Mas tenho a noção de que se torna fastidioso. A arte está em ser:
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- CURTO E CONCISO;
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Nem sempre fácil de conseguir.
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Quanto ao tema que lançou de Rui Pena Pires (Meu Prof. no ISCTE, em tempos que já lá vão) ... pareceu-me concluir que, a estratégias de inclusão social, levadas a efeito por diferentes países, corresponderam a resultados diferentes, no que ao sucesso escolar concerne.
Relacionando isso, com o ponto de vista da Cristina, sobre a integração social fora da escola, parece-me que de facto (digo eu), o meio envolvente dos jovens, pode ou deve fazer a diferença. Porque as soluções para o combate ao insucesso escolar, terão de passar, por actividades que já não se inserem no ambiente escolar, uma vez que as tentativas operadas, em meio escolar, não têm sido positivas.
Poderia falar de um Projecto (em que participei) - "TYAEST - Today's Young Adults Integration in the European Society of Tomorrow" - com sede na Romenia, no qual Portugal esteve inetgrado, recentemente, a par de outros países europeus, em que se acompanhou Jovens problemáticos. Mas ... estou com falta de tempo. Fica para uma próxima. ´tá ?
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Beijinhos e Bom Dia !
Diana F.
Cristina:
ResponderEliminarSe deixei os convidados a falar sozinhos é porque confio neles. (No entanto estive sempre a espreitar pelo buraco da fechadura que sou muito coscuvilheiro).
Quanto a falar de outros temas é sempre possível e depende da minha disposição para o fazer. Tenho é andado muito preocupado com o caminho que este país e este mundo seguem, e quem tem dois filhos (7 e 9 anos) acaba sempre por pensar mais neles que no resto. Queria deixar-lhes um futuro, pelo menos igual ao nosso e pelo andar da carruagem nem sei se um mundo habitável lhes vou poder oferecer. Sei que aquilo que aqui escrevo nada resolve, mas pelo menos ajuda-me a libertar alguns fantasmas e também me divirto a fazer-lhes os “retratos”.
Houve um momento, quando cheguei à blogosfera que vinha cheio de força e Além deste blog criei (com ajuda da minha amiga Kaotica) AvacaKri e o KaosArte, que acabei por abandonar por manifesta falta de tempo.
bjs
diana f.
ResponderEliminarO que disse à Cristina, e como tu subscreves, está dito está dito
Gostei da anedota. Lol
Muita coisa já vocês fizeram na vida. São estudos, projectos, e sei lá mais o quê. Grandes mulheres.
bjs
kaos
ResponderEliminaré...170cm de mulher ;)
o "sei lá mais o quê", é a outra parte, as futilidades,o convívio, os pequenos prazeres, TÃO IMPORTANTE COMO tudo o resto para a nossa sanidade mental. ;)
a propósito dos teus "bonecos", imagino que haja muito de divertimento nisso, são fabulosos...acho que ainda não te tinha dito :)
beijo
Cristina:
ResponderEliminarEna pá! Tanta mulher :)
Sei bem do que estás a falar. Embora possa parecer o contrário a maior parte da minha vida foi feita das futilidades, da preguiça e dos pequenos e grandes prazeres. Trabalho, porque tem de ser, mas sou um diletante desta vida. Ás vezes até demais, mas só vivemos uma vez e sanidade mental foi coisa que nunca tive muita.
(nota-se muito que sou gémeos?)
Ainda bem que gostas dos bonecos.
Obrigado.
bjs
Eu gosto dos bonecos, ... do kaos ... (e da Cristina) !
ResponderEliminareheheheheh ...
diana f.
ResponderEliminarObrigado
bjs
não se nota, não, és até bem compostinho:)))
ResponderEliminargámeos?? pá, essa doeu! assim já te percebo;) looool
Cristina:
ResponderEliminarA arte do engano, do ser e não ser. O andar obcecado, urgente, imperioso. Alguns chamam-lhe paixão, ou melhor apaixonado que é mais instantâneo.
Pois é gémeos. Comecei logo a ter sorte à nascença.
bjs