O escamoteamento da relação essencial entre riqueza e pobreza é um traço estrutural dos estados de hegemonia neoliberal.
O governo de Sócrates, em paralelo com diagnósticos verdadeiros, vai, paulatinamente, introduzindo uma série de medidas amplamente elogiadas pelo poder económico e financeiro – as “medidas corajosas”. Estas medidas, vendidas pelo poder económico que controla os media como inevitáveis, conduzirão à abertura de um maior fosso social, a maior concentração de riqueza e à precarização do trabalho.
O governo de Sócrates embala estas medidas com um discurso ético-moral mesclado de jargões de “inclusão” e “exclusão”, procurando no interior do sistema de produção novos postos de trabalho e mecanismos mágicos de diminuição da pobreza. Este discurso, que vende a acumulação de capital como uma fábrica de ilusões, pode ser uma pérola de ilusionismo social, mas, não constitui uma alternativa ao pensamento neoliberal.
Jorge Matos
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O governo de Sócrates, em paralelo com diagnósticos verdadeiros, vai, paulatinamente, introduzindo uma série de medidas amplamente elogiadas pelo poder económico e financeiro – as “medidas corajosas”. Estas medidas, vendidas pelo poder económico que controla os media como inevitáveis, conduzirão à abertura de um maior fosso social, a maior concentração de riqueza e à precarização do trabalho.
O governo de Sócrates embala estas medidas com um discurso ético-moral mesclado de jargões de “inclusão” e “exclusão”, procurando no interior do sistema de produção novos postos de trabalho e mecanismos mágicos de diminuição da pobreza. Este discurso, que vende a acumulação de capital como uma fábrica de ilusões, pode ser uma pérola de ilusionismo social, mas, não constitui uma alternativa ao pensamento neoliberal.
Jorge Matos
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Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
Uma imagem que diz tudo. O problema ( que poucos se lembram ) é que se o pobre cede, o rico também dá um bom trambolhão da sua cadeira...
ResponderEliminarabraço
sa morais:
ResponderEliminarQuanto mais engorda o rico mais pesa sobre o pobre. Não sei se esta situação se vai aguentar durante muito mais tempo antes de rebentar.
um abraço
Tarde nada vai acontecer cá o que aconteceu na Argentina. E não falta muito tempo. Faço minhas as palavras do saudoso Dr. Francisco Sousa Tavares: "Deus queira que eu esteja enganado".
ResponderEliminarBeijInha
Excelente imagem (e post). E, se quer que lhe diga, na minha opinião, o "pobre" começa a dar sinais de estar farto. Já reparou no que aconteceu com o CPE em França? E o que está a acontecer com a GM na Azambuja - os trabalhadores europeus a obrigarem a administração a negociar?
ResponderEliminarinha:
ResponderEliminarEu digo: "Deus queira que a Inha esteja enganada". Tenho é duvidas que tudo isto não rebente antes de chegarmos a esse ponto. A Europa já fervilha em muitos pontos.
bjinhos
pseven:
ResponderEliminarEspero bem que sim. Já há algum tempo que previ graves conflitos nesta sociedade neo-liberal. O capitalismo consome tudo em que toca e receio que isto vá acabar em violencia e destruição.
Um abraço e obrigado pela visita
luikki:
ResponderEliminarEu tenho previsto um violento estouro do capitalismo. Não sei se começará por cá ou seremos apanhados num tsunami de revolta.
A imagem está fabulosa! Pois é, e o sistema capitalista tem que acabar, vai-se lá saber como!...esta a minha preocupação, pois que vejo isto muito negro por um lado, mas talvez tenhamos que passar por este caminho para a mudança que se quer e se anseia.
ResponderEliminarBeijinhos
(tenho tido muitos problemas com a net por isso não tenho conseguido entrar)
tb:
ResponderEliminarPenso que não havia necessidade de passarmos por isto. Esta deriva neo-liberal pode vir a trazer revolta e violencia. Se houvesse uma verdadeira vontade de criar uma sociedade mais justa e igualitária em vez desta ansia de lucro talvez...
Espero que resolvas os teus problemas com o PC. è sempre irritante.
Bjinhos
Obrigada amigo kaos. Eu protesto por escrito e por telefone, que é uma coisa salutar. Fazer ouvir o nosso descontentamento...
ResponderEliminarSobre esta etapa, concordo contigo, pois que não há essa vontade e vejo isto cada vez pior.
Beijinhos
tb:
ResponderEliminarPodemos não fazer a diferença, mas pelo menos dizemos aquilo que pensamos e outros ouvem aquilo que talvez nunca tenham reparado. Tenhamos esperança que um "milagre" dê a volta a isto.
bjinhos
É a americalatinização de Portugal
ResponderEliminarEric:
ResponderEliminarÉ mais a sulamericalatinização.
(linda palavra). :)
um abraço