quarta-feira, novembro 22, 2006

Bibliotecas

The Library of Thorval Boeck
Harriet Backer (Norueguesa 1845-1932)

As leituras que se guardam no lusco-fusco,
e nunca se sabe onde estão.
Espreitam-nos,
desaparecem.
escondem-nos,
num estranho baralho.


AMARCORD

7 comentários:

  1. E no entanto, estão lá, esperam-nos silenciosas, imaculadas e fiéis companheiras dos nossos ócios.

    (bela imagem arranjaste!)

    Um abraço.
    Jorge G

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  2. Se ainda não fiz a devida vénia ao encontro deste espaço, "fálo-ei!" hoje com um link especial.
    Sei que dispensam a piada montada na língua portuguesa, mas apeteceu-me introduzi-la como minúsculo contributo para a boa disposição que aqui venho colher diariamente.

    Um abraço

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  3. Há coisas curiosas. Num comentário que fiz lá no tasco falei sobre a mania que as pessoas têm de entupir os sótãos com velharias e teias de aranha. E estava a imaginar como seria belíssimo ter um sótão assim como o da imagem!... Uma biblioteca, com uma janela de vistas soberbas...
    Linda imagem.

    BeijInha
    (se bem que ali também pode ser uma porta, a mim parece uma janela, pelo menos é o eu prefiro)

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  4. e a janela abria-se de par em par para espraiar toda a sabedoria que se havia de espalhar e cair como estrelas pelas cabeças de quem as quisesse acolher... :)

    porque me apeteceu homenagear o que gostei tanto :)
    jinhos

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  5. Uma ambiência extraordinária! Se tivesse um lugar assim, certamente passaria lá muito tempo, não fosse eu um coleccionador... Mas vejo-me obrigado a mantê-los em caixas de cartão, no sotão ou escondidos pela casa.
    Chamem-me antiquado, mas não há nada como estes lugares, onde podemos manusear os livros e senti-los individualmente. E aquele cheiro caracteristico? A tal ambiência? A organizada confusão? As suas lombadas que nos olham como rostos desejosos de encontrarem repouso nas nossas mão para depois partilharem connosco os seus segredos... È por isso que nunca os irei substituir por uma qualquer pasta de e-books no computador, apesar de perceber a sua utilidade e a poupança em celulose... Mas cada livro acaba por também ter um percurso, uma história própria e isso é fascinante.

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  6. Gosto da imagem, e das palavras associadas.

    Nem podia ser de outra maneira.

    Amarcord .... está tudo dito !!

    beijos (muitos)

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  7. Adoro livros e sofro por sabê-los encaixotados, a cheirar a mofo em vez do belo cheiro do papel e tinta. Pior de tudo é quando vou dar com eles bichados. Tenho horror a essas lesmas da podridão que me fazem lembrar todos os impotentes que foram queimadores de livros. Sonho com o dia de poder libertá-los dos caixotes onde jazem, para trazê-los à luz como eles me trazem a mim.
    Abraços

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