Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado.
A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
quarta-feira, novembro 22, 2006
Bibliotecas
The Library of Thorval Boeck
Harriet Backer (Norueguesa 1845-1932)
As leituras que se guardam no lusco-fusco, e nunca se sabe onde estão. Espreitam-nos, desaparecem. escondem-nos, num estranho baralho.
Se ainda não fiz a devida vénia ao encontro deste espaço, "fálo-ei!" hoje com um link especial. Sei que dispensam a piada montada na língua portuguesa, mas apeteceu-me introduzi-la como minúsculo contributo para a boa disposição que aqui venho colher diariamente.
Há coisas curiosas. Num comentário que fiz lá no tasco falei sobre a mania que as pessoas têm de entupir os sótãos com velharias e teias de aranha. E estava a imaginar como seria belíssimo ter um sótão assim como o da imagem!... Uma biblioteca, com uma janela de vistas soberbas... Linda imagem.
BeijInha (se bem que ali também pode ser uma porta, a mim parece uma janela, pelo menos é o eu prefiro)
e a janela abria-se de par em par para espraiar toda a sabedoria que se havia de espalhar e cair como estrelas pelas cabeças de quem as quisesse acolher... :)
porque me apeteceu homenagear o que gostei tanto :) jinhos
Uma ambiência extraordinária! Se tivesse um lugar assim, certamente passaria lá muito tempo, não fosse eu um coleccionador... Mas vejo-me obrigado a mantê-los em caixas de cartão, no sotão ou escondidos pela casa. Chamem-me antiquado, mas não há nada como estes lugares, onde podemos manusear os livros e senti-los individualmente. E aquele cheiro caracteristico? A tal ambiência? A organizada confusão? As suas lombadas que nos olham como rostos desejosos de encontrarem repouso nas nossas mão para depois partilharem connosco os seus segredos... È por isso que nunca os irei substituir por uma qualquer pasta de e-books no computador, apesar de perceber a sua utilidade e a poupança em celulose... Mas cada livro acaba por também ter um percurso, uma história própria e isso é fascinante.
Adoro livros e sofro por sabê-los encaixotados, a cheirar a mofo em vez do belo cheiro do papel e tinta. Pior de tudo é quando vou dar com eles bichados. Tenho horror a essas lesmas da podridão que me fazem lembrar todos os impotentes que foram queimadores de livros. Sonho com o dia de poder libertá-los dos caixotes onde jazem, para trazê-los à luz como eles me trazem a mim. Abraços
E no entanto, estão lá, esperam-nos silenciosas, imaculadas e fiéis companheiras dos nossos ócios.
ResponderEliminar(bela imagem arranjaste!)
Um abraço.
Jorge G
Se ainda não fiz a devida vénia ao encontro deste espaço, "fálo-ei!" hoje com um link especial.
ResponderEliminarSei que dispensam a piada montada na língua portuguesa, mas apeteceu-me introduzi-la como minúsculo contributo para a boa disposição que aqui venho colher diariamente.
Um abraço
Há coisas curiosas. Num comentário que fiz lá no tasco falei sobre a mania que as pessoas têm de entupir os sótãos com velharias e teias de aranha. E estava a imaginar como seria belíssimo ter um sótão assim como o da imagem!... Uma biblioteca, com uma janela de vistas soberbas...
ResponderEliminarLinda imagem.
BeijInha
(se bem que ali também pode ser uma porta, a mim parece uma janela, pelo menos é o eu prefiro)
e a janela abria-se de par em par para espraiar toda a sabedoria que se havia de espalhar e cair como estrelas pelas cabeças de quem as quisesse acolher... :)
ResponderEliminarporque me apeteceu homenagear o que gostei tanto :)
jinhos
Uma ambiência extraordinária! Se tivesse um lugar assim, certamente passaria lá muito tempo, não fosse eu um coleccionador... Mas vejo-me obrigado a mantê-los em caixas de cartão, no sotão ou escondidos pela casa.
ResponderEliminarChamem-me antiquado, mas não há nada como estes lugares, onde podemos manusear os livros e senti-los individualmente. E aquele cheiro caracteristico? A tal ambiência? A organizada confusão? As suas lombadas que nos olham como rostos desejosos de encontrarem repouso nas nossas mão para depois partilharem connosco os seus segredos... È por isso que nunca os irei substituir por uma qualquer pasta de e-books no computador, apesar de perceber a sua utilidade e a poupança em celulose... Mas cada livro acaba por também ter um percurso, uma história própria e isso é fascinante.
Gosto da imagem, e das palavras associadas.
ResponderEliminarNem podia ser de outra maneira.
Amarcord .... está tudo dito !!
beijos (muitos)
Adoro livros e sofro por sabê-los encaixotados, a cheirar a mofo em vez do belo cheiro do papel e tinta. Pior de tudo é quando vou dar com eles bichados. Tenho horror a essas lesmas da podridão que me fazem lembrar todos os impotentes que foram queimadores de livros. Sonho com o dia de poder libertá-los dos caixotes onde jazem, para trazê-los à luz como eles me trazem a mim.
ResponderEliminarAbraços