"O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, reconheceu ontem que “a questão do desemprego é o problema mais sério” com que actualmente se depara a economia portuguesa, acrescentando que “essa questão tem de ser resolvida pela própria economia, e não por decreto."
O problema mais sério que temos em Portugal, não é o desemprego, são vocês, são todos aqueles que sempre colocaram o lucro, o dinheiro, a massa, o papel, o pilim à frente das pessoas. Transformaram-nos em objectos para o obter esquecendo que somos gente.
Todos nós sabemos que não vai haver economia nenhuma que vá resolver este problema, todos sabemos que tudo isto só tende a piorar. Este caminho da globalização capitalista não nos está a levar a lado nenhum bom, que já caminha na corda bamba e que, mais cedo ou mais tarde vai cair. E, quando cair vai fazer um “tsunami” tão grande que não sei quem vai conseguir escapar.
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
E o que é essa coisa de «consciência»??? Será que ainda existe pelo menos no que diz respeito à (ou pandilha) matilha bem alimentada?
ResponderEliminar...e depois,os pobres vão-lhes tratar da saúde.Eu não me esqueço destes bandalhos de merda e,depois não digam que é ditadura...
ResponderEliminarO Kaos estava inspirado. O Kaos sobe de tom. Estas desculpas esfarrapadas de mau pagador (digo, mau governante) só fazem crescer a revolta.
ResponderEliminarkaos, não podia concordar mais consigo e quando o "tsunami" vier, espero que todos os políticos medíocres desapareceram nele para sempre. Acho o boneco um espectáculo e estou a imaginar o ministro na figura de Pilatos.
ResponderEliminarDe ingénuo não tem nada
ResponderEliminareste titular da pasta
goza por isso com a mamada
de tolerantes quanto basta
Kaos
ResponderEliminarDuplamente parabéns: pelo texto e pela montagem.
É muito grave o que o Teixeira diz, quando diz que "o governo está empenhado ... ".
ResponderEliminarJá sabíamos que "quase" todos os portugueses estão "empenhados", cravados com dívidas ... mas desconhecíamos que o governo que eles "governam" também estava nas "lonas" !
Assim, é o governo de "quase" todos os portugueses ... o que é grave !
"Que bom seria se um ministro tivesse febre aftosa; peste suína; ou gripe das aves.
ResponderEliminarAí... seríamos obrigados a sacrificar todo o rebanho!"
Jack .
Vai ser um tsunami, pois vai. Mas este fim também será um princípio. Que seja o princípio de algo melhor. Que se eleja a progressão nos domínios social e ecológico como a prioridade da economia e da política. Que têm que servir o homem e o planeta, nunca o contrário.
ResponderEliminarAlgumas pessoas deverão sofrer castigo pesado. De resto, os subalternos do sistema serão os primeiros a atirar as culpas para cima...
Bíblia de Teixeira dos Santos:
ResponderEliminarHerbert Hoover, presidente dos EUA de 1928 a 1932, assistiu ao crash da bolsa de Nova Iorque de 1929 e ao início da Grande Depressão. Mesmo perante uma situação económica que se agravava continuamente, Hoover nunca deixou de defender o mais estrito liberalismo económico, ditando que o governo federal não iria intervir na economia, limitando-se a deixar que a economia se regenerasse por si própria. Hoover argumentava que a nação saíria do buraco se as famílias americanas mostrassem determinação férrea, continuassem a trabalhar no duro e contassem apenas consigo próprias para resolver os seus problemas.
O pânico económico causado pelo crash de 1929 evoluiu rapidamente para a depressão mais forte de que havia memória. Muitos milhões perderam os seus empregos, muitos passaram fome quando as fábricas despediram trabalhadores em massa, por forma a cortar draconianamente a produção e a despesa. Bairros de barracas, chamados de "Hoovervilles", apareceram do dia para a noite em todas as grandes cidades, povoados com os sem-abrigo e os desempregados.
Os veteranos da 1ª Guerra Mundial, agora de meia idade, foram um grupo muito atingido pela depressão. Mais de 20000 veteranos marcharam sobre Washington D.C., no Verão de 1932. Formaram uma Hooverville gigante e nojenta, mesmo em frente ao Capitólio, exigindo do Congresso o prometido pagamento do bónus pelos serviços prestados na guerra. O presidente Hoover mandou o general MacArthur remover os veteranos. Trata-se do mesmo MacArthur que foi herói da 2ª Guerra Mundial, mais tarde despedido por Truman, durante a Guerra da Coreia, quando se preparava para iniciar uma guerra nuclear. As tropas de MacArthur usaram gás lacrimogéneo e fogo para dispersar o acampamento.
A recusa de Hoover em compreeder o quão severa era a Grande Depressão só ajudou a aumentar os seus efeitos. Hoover poderia ter usado a sua autoridade para passar legislação que impusesse ordem na especulação financeira e providenciasse ajuda efectiva aos desempregados e aos sem-abrigo. Esta inacção, combinada com o tratamento dispensado aos veteranos da guerra e a sua opinião de que os americanos resolveriam o problema "trabalhando duro" convenceram os americanos de que o seu presidente era incapaz e desumano.
Em 1932, Hoover foi derrotado nas presidenciais por Franklin D. Roosevelt, e por larga margem. Roosevelt reagiu à depressão lançando o "New Deal", ou seja as bases do estado social que vigorou até à decada 1990, altura em que o "New Deal" começou a ser activamente desmantelado pelo governo federal, a mando do capitalismo.