quarta-feira, janeiro 23, 2008

D.Cavaco I

 D.Cavaco I

«A Assembleia da República “tem toda a legitimidade” para ratificar o Tratado de Lisboa, defendeu em Coimbra o Presidente da República, Cavaco Silva, afirmando que tudo o que se possa fazer para que entre em vigor corresponde aos “interesses fundamentais” do País.»
in"CM"

Claro que a AR faz bem em ratificar o tratado de Lisboa em nome dos interesses fundamentais do país. Colocar essa responsabilidade nas mãos de um povo é perigoso demais, somos gente ignorante e burra que necessitamos quem nos diga o que fazer e aquilo que é bom para nós. Não sei se esta é a razão do Sr. Silva para preferir que não haja referendo ou simplesmente porque também considera os governantes deste país asnos e que ficamos melhor servidos sobre a pata autoritária da Europa bildeberguiana. Estou a ficar farto destes “paizinhos” que entendem que não sabemos nada e que o importante é obedecermos à disciplina autoritária e rígida da sua iminente sabedoria. Não somos génios como ele que nunca se engana e raramente tem dúvidas mas, nos nossos enganos e dúvidas ainda somos gente e ainda sabemos pensar. Isso nunca nos poderão tirar, pois como dizia o poeta "Não há machado que corte a raiz ao pensamento".

 D.Cavaco I

Anda este Silva a fazer homenagens ao património, à história deste país ao seu fundador, para depois defender a entrega da nossa soberania nas mãos de outros. Se o Afonso Henriques cá voltasse certamente que lhes daria uma espadeirada no alto da mona.

Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO

11 comentários:

  1. Celebraram um matrimónio entre eles para arranjarem património. O património deles não é de história é de bancos! Estão-se bem nas tintas para o nosso património.
    Um abraço de Guimarães

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  2. E faria muito bem. Mas faria melhor, se usasse tão bem a dita noutras cabeças igualmente maléficas.

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  3. Não há cabo nem machado que os...nem escudo que nos protega!

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  4. atenção: o Cavaco é algarvio mas não é da borda d'água!

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  5. atenção: o Cavaco é algarvio mas não é da borda d'água!

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  6. pata negra:
    Esta gente não vê o património como a memoria da nossa cultura mas como uma oportunidade de negócio turistico. Se acabarem os turistas ja podem demolir os castelos e os mosteiros
    um abraço

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  7. anonimo:
    Há realmente muita cabeça para cortar por aí

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  8. hertz:
    Não há mal que sempre dure. Se resistirmos havemos de ter as nossas vitórias
    abraço

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  9. ana cristina:
    Algarvio ou transmontano deveria era respeitar os cidadãos do seu país. Quem fez a Portugal o mal que ele fez deveria estar escondido debaixo de alguma pedra
    bjs

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  10. Dava uma espadeirada, como deu ao legado do papa, que excomungou Portugal, porque o governo naõ fazia o que essa potência queria.

    O golpe só não matou o legado porque os 4 Viegas (para os mouros), de Ribadouro (para os portucalenses) o pararam, mas dizendo que o cardeal tinha de ...fazer o que Portugal queria.
    Políticos destes precisam-se

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  11. Bem sabemos que condes e fundadores eram uns alarves analfabetos e brutos-com'as-casas que resolviam tudo à porrada, pela presúria, pelo roubo puro e simples (tal como hoje...)
    MAS!
    vista uma evolução historicista do conceito, é promoção comparar este senhor a qualquer cavaleiro titular.

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