Este não era o texto para este boneco, mas vim agora de assistir a um espectáculo simples mas bonito. Fui ver os meus filhos num festival de patinagem num Pavilhão na Madorna (Parede), onde para além do seu grupo havia outros de outras colectividades deste país. Foi um festival despretensioso, feito por gente que não está ali para ganhar dinheiro, para fazer negócio, mas sim pelo gosto daquilo que fazem. Tanto os patinadores, os treinadores ou os dirigentes, todos dão o seu esforço e o seu tempo por amor ao que fazem. Não houve competitividade, clubismos ou cartas na manga. Simples, bonito e honesto, gente que corre por gosto. Um pavilhão cheio a aplaudir tanto quem consegue dar uma pirueta como quem cai é bonito, Chegar a casa e ver na televisão as trombas de engenheiros como o da imagem, as jogadas de bastidores, os compadrios, as invejas, as facadas nas costas, e toda esta vergonha que existe por todo o lado, faz-me pensar se não haverá alternativas. Quem foi mais feliz, quem ficou especado á frente de uma televisão a ver futebois e a ouvir gente mentirosa e azeda ou quem viu a arte de quem se esforça para fazer o melhor que pode naquilo que gosta. Há outra forma de viver e de sermos mais felizes, basta que digamos não à vida medíocre que nos querem impor. Os sorrisos que vi hoje naquela juventude que deslizava pelo pavilhão faz-me acreditar que é possível.
Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
Apoiado. Ligar a TV quando se chega a casa, seja a que horas forem, não é recomendável, com antena, ADSL ou cabo, tormentas, que as levem os que as pariram.
ResponderEliminar"Os sorrisos que vi hoje naquela juventude que deslizava pelo pavilhão faz-me acreditar que é possível."
ResponderEliminarEssa é a única razão pela qual a ME ainda não conseguiu acabar com a escola pública. É que ainda há professores que sabem que é possível, mas sabem também que esses sorrisos são tanto mais valiosos quando resultado de luta e empenho, nunca de facilitismo.