O Governo português voltou este ano a falhar a meta de inflação, completando, pelo menos, 10 anos de erros nas previsões, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Desde 1998, o erro médio da previsão da taxa de inflação que consta do orçamento do Estado face à inflação efectivamente verificada foi de 0,63 pontos percentuais.
A previsão do governo que constava do orçamento do Estado para 2007 apontava para uma taxa de inflação de 2,1%. Hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciou que a taxa de inflação média no conjunto de 2007 foi de 2,5%.
in “Diário Digital”
Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
Nos cálculos da inflação a fórmula utilizada está viciada. Só a título de exemplo o litro de leite nos últimos 4 meses subiu em média 24 cêntimos, ou seja passou dos 38 para 62. O peixe congelado duma maneira geral também teve um significativo aumento. Mas se tivermos em linha de conta outros bens nomeadamente os combustíveis então chegaríamos à conclusão que a inflação teria ultrapassado largamente as previsões do governo
ResponderEliminaras quais são feitas com base em valores virtuais e não reais que são aqueles que nós sentimos no dia a dia.
Tanto quanto nos foi dado ler, as previsões erradas referentes à inflacção não são de agora. Já têm uns anos largos.
ResponderEliminarCONCLUI-SE POIS.....
A vigarice que tem sido a previsão por defeito da taxa de inflação serve, acima de tudo, para limitar em cada ano os aumentos na função pública. O resto é tudo conversa!
ResponderEliminarUm Xi Grande
Kaos, eu também já dei conta aqui da minha perplexidade sobre este tema da inflação.
ResponderEliminarGostava que me dissessem quais são os produtos do "cabaz", e já agora, se não mudam de vez em quando. Tipo ficheiros do Instituto do Emprego, ou lá o que é...
lololol
ResponderEliminara imagem diz tudo, palavras para quê?
beijinho
É KARMA!
ResponderEliminarOs da meteorologia também nunca acertam.
Valha-nos o seu humor de cinco estrelas, - mesmo quando bate no PSD! :)
Saudações
I.
Voltei...
ResponderEliminarNão resisti. Levei a imagem.
Estou 'perdoada'? :)
[]
I.
Do tal cabaz deve constar 95% de produtos que estão prestes a sair do mercado, logo a preços de saldo, e 5% de produtos + ou - essenciais mas onde não cabe o leite, o pão, o gás e restantes combustíveis, a electricidade, os transportes e outros que, de facto, são, estes sim, essenciais. Só assim podem os iluminados do poder prever valores para a inflação que ficam SEMPRE àquem dos valores reais. E depois vem a Socretina (ouviram?)com o discurso de que "de facto houve um erro na previsão da inflacção mas a taxa dos portugueses que estavam no limiar da pobreza baixou de 20% para 18% e, isso sim, é que é relevante ...blá, blá, blá." FDP!
ResponderEliminarJFrade
O pacote da inflação é constituido essencialmente por ar e àgua do mar para além da areia do "deserto da margem sul". Têm um preço fixo e inalterável como convém.
ResponderEliminarAgora mais a sério, não faz parte deste pacote o preço da corrida de táxi que os velhotes de uma qualquer aldeia do interior têm que pagar para se deslocar à urgência do hospital da capital de distrito (dezenas de Kms em vez da meia dúzia que tinham que fazer antes). Nem as horas que esperam nos corredores. Ou o preço do funeral que,em alguns casos conhecidos, se segue.
V A M P I R O S !
ResponderEliminarCaixa Geral de Depósitos - Os Vampiros do Século XXI ou o Socialismo
Moderno
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos seus clientes mais
modestos uma circular que deveria fazer corar de vergonha os
administradores - principescamente pagos - daquela instituição
bancária.
A carta da CGD começa, como mandam as boas regras de marketing, por
reafirmar o empenho do Banco em oferecer aos seus clientes as melhores
condições de preço/qualidade em toda a gama de prestação de serviços,
incluindo no que respeita a despesas de manutenção nas contas à ordem.
As palavras de circunstância não chegam sequer a suscitar qualquer
tipo de ilusões, dado que após novo parágrafo sobre racionalização e
eficiência da gestão de contas, o estimado/a cliente é confrontado com
a informação de que, para continuar a usufruir da isenção da comissão
de despesas de manutenção, terá de ter em cada trimestre um saldo
médio superior a EUR1000, ter crédito de vencimento ou ter aplicações
financeiras associadas à respectiva conta. Ora sucede que muitas
contas da CGD, designadamente de pensionistas e reformados, são
abertas por imposição legal. É o caso de um reformado por invalidez e
quase septuagenário, que sobrevive com uma pensão de EUR243,45 - que
para ter direito ao piedoso subsídio diário de EUR 7,57 (sete euros e
cinquenta e sete cêntimos!) foi forçado a abrir conta na CGD por
determinação expressa da Segurança Social para receber a reforma.
Como se compreende, casos como este - e muitos são os portugueses que
vivem abaixo ou no limiar da pobreza - não podem, de todo, preencher
os requisitos impostos pela CGD e tão pouco dar-se ao luxo de pagar
despesas de manutenção de uma conta que foram constrangidos a abrir
para acolher a sua miséria. O mais escandaloso é que seja justamente
uma instituição bancária que ano após ano apresenta lucros fabulosos e
que aposenta os seus administradores, mesmo quando efémeros, com
«obscenas» pensões(para citar Bagão Félix), a vir exigir a quem mal
consegue sobreviver que contribua para engordar os seus lautos
proventos. É sem dúvida uma situação ridícula e vergonhosa, como lhe
chama o nosso leitor, mas as palavras sabem a pouco quando se trata de
denunciar tamanha indignidade. Esta é a face brutal do capitalismo
selvagem que nos servem sob a capa da democracia, em que até a esmola
paga taxa. Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer resquício
de decência, com o único objectivo de acumular mais e mais lucros, eis
os administradores de sucesso.
Medita e divulga… Mas divulga mesmo por favor
Cidadania é fazê-lo, é demonstrar esta pouca vergonha que nos atira
para o miserabilismo social.
Este tipo de comentário não aparece nos jornais, tv's e rádios....Porque
será???
"Que raio de outros produtos haverá no cabaz com um peso tão grande na sua contabilidade para compensar os aumentos dos bens essenciais?"
ResponderEliminarOs Ginásios passaram a ter IVA de 5%. Se isto não é um bem essencial para uma família nem sei o que será. Olha! Fraldas é que não são.
A pouca vergonha já tem poucos limites.
Até mais.