sexta-feira, fevereiro 22, 2008

O tirar da máscra

 Voos da CIA

«O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros confirmou, esta quinta-feira, que a CIA utilizou o território britânico de Diego Garcia, no Oceano Índico, para transferir secretamente dois suspeitos de terrorismo. Gordon Brown já disse que se trata de uma revelação “muito grave”. "Os EUA disseram que lamentam o ocorrido. Nós compartilhamos o sentimento de decepção de que todo o mundo pode ter por estes fatos", disse o primeiro-ministro.
Em Junho de 2007, um inquérito da polícia britânica tinha concluído que a CIA não tinha utilizado aeroportos britânicos para “transportar suspeitos para locais de tortura em outros países”.»

Por cá, os nossos políticos também já fizeram inquéritos e só conseguimos chegar às mesmas conclusões que a Policia Britânica. Não houve voos da CIA em Portugal. Não sei até quando vão manter esta posição de cegos e surdos a uma evidência que já não pode ser escondida. Como esperam ter alguma credibilidade quando teimam em negar aquilo que já é uma certeza.
Neste momento colocam-se duas alternativas, ou os EUA nada disseram a Portugal sobre a utilização do território português para fazer passar os voos com prisioneiros ilegais, ou o governo do Durão Barroso sabia de tudo e só andam a tentar fugir com o rabo à seringa. A condecoração que os EUA ofereceram a Paulo Portas é como um dedo apontado à sua responsabilidade, colaboração e culpa. O PS também deve ter sido informado daquilo que se passava e dado o seu “amen”, pois só assim se justifica esta paranóia em teimosamente negar a evidência. Ando farto de mentiras e de mentirosos.

Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN

9 comentários:

  1. farinha do mesmo saco...
    beijinhos

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  2. Olá TB
    Há que tempos que não te ouvia por aqui. Já viste o jantar nas Notas do Kaos? Diz qualquer coisa.
    bjs

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  3. O animal vai ficar muito caladinho!

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  4. Bah, tamém agora não se exagere, caramba, que por Diego Garcia passaram ésses dois prisioneiros, sozinhos, coitados, enquanto por cá, pelos Açores de Portugal, passou uma caterma deles, ao que consta, e deve ter sido uma festa, com tanta gente a ir de férias pàs Caraíbas, juntamente.

    E o nosso primeiro e dos estrangeiros até podem ser desonestos, mentirosos, do piorio, iguaizinhos ao Burao, mas não se apelidem de desmancha-prazeres, se lá acharam que as pessoas mereciam essa viagem pelo trajecto mais curto.

    E houvesse um diabo, além do busha, de facto. Mas não há, que lhe havemos de fazer, se eles podem tudo, caramba, até ser amigos dos banqueiros!...

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  5. Isto é que uma merda! Quero dormir e não consigo. Neste momento estou com uma vontade danada de enrabar o Sócrates. Mas, por outro lado, não quero, nem pensar, dar-lhe esse prazer. Isto é que é uma merda!

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  6. Ah! então afinal sempre há crise!!!!

    Excerto de um texto hoje publicado no Público

    O Estado e os políticos são os principais visados
    SEDES alerta para crise social de contornos difíceis de prever

    por Luciano Alvarez
    Sente-se em Portugal “um mal estar difuso”, que “alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional”. Este mal-estar e a “degradação da confiança, a espiral descendente em que o regime parece ter mergulhado, têm como consequência inevitável o seu bloqueamento”. Este é um dos muitos alertas lançados pela Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES) - uma das mais antigas e conceituadas associações cívicas de Portugal –, num documento hoje concluido e dirigido ao país.

    Para a SEDES se essa espiral descendente continuar, “emergirá, mais cedo ou mais tarde, uma crise social de contornos difíceis de prever”.

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  7. Hoje apoio de novo cada uma das palavras do Kaos. os comentários são parvos e sem qualquer nível

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  8. Não consigo entender
    o absurdo do encobrimento
    este governo não tem nada a perder
    se confirmar esse acontecimento

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  9. O Kaos tem razão no que escreveu, mas devia ser honesto até ao fim. a Máscara não devia ser do Amado que nada tem que ver com o assunto. Umas outras mais antigas estariam correctas. Sou indiferente ao Amado, mas o seu a seu dono

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