«Aconteceu na Suécia. Poucos dias após a tomada de posse, em Outubro de 2006, o primeiro-ministro de centro-direita Fredrik Reinfeldt foi obrigado a substituir duas ministras do seu governo na sequência de pequenos "escândalos" relatados pela imprensa. Maria Borelius, com a pasta do Comércio Externo, saiu passados oito dias e Marie Cecilia Chilò só durou mais dois dias como ministra da Cultura.
Quais foram, afinal, os pecados que levaram a este desfecho precoce e radical? Tinham, anos antes, contratado e pago a empregadas para tomar conta das suas crianças em casa sem fazerem os descontos obrigatórios para a Segurança Social, como vieram a admitir. Sobre Borelius havia uma segunda acusação: há 15 anos que não pagava a taxa de televisão.»
in [Público ] Inicio do editorial do Público (de Paulo Ferreira)
Faço aqui um desafio a quem aqui veio ler isto. Que tentem imaginar como nos verá um Sueco, o que lhe passará pela cabeça quando olha para a política em Portugal.
Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
Para ver que esta gente não presta, não é preciso ser sueco. Basta ter bom senso e coluna vertebral.
ResponderEliminarDevem-se divertir à brava com o que por cá se passa em relação à nossa classe política e sobretudo à sua forma de actuar. É claro que não é preciso ser sueco para todos nós termos a noção da má qualidade dos políticos portugueses, mas é pena que eles ao menos não aprendam com os políticos suecos quanto mais não sejam em matéria de honestidade que não me parece ser incompatível com o exercício.
ResponderEliminarNem pensam. Os latinos do mediterrâneo devem ser uma espécie de tabu que bloqueia o cérebro dos Suecos.
ResponderEliminarSe alguém reparou, um sueco em Portugal, é um autêntico extra-terrestre. De que lado está a razão não sei. Sei que este País está infestado de vários tipos de chicos-espertos que não têm nada a ver com outros planetas, pelo contrário, só comem o que a terra lhe dá.
JSerra
Apesar do Sol, da corrupção, das garinas pobrezinhas, dos cursos de engenharia fáceis e dos jogadores de futebol que por lá há a dar co pau, à brasileira, nhm, não me tou a ver a emigrar para Portugal e, mais certo, ainda entrar na lista dos mais explorados da Oropa.
ResponderEliminarEu acho que os suecos até devem ter uma boa opinião a nosso respeito. Eu explico:
ResponderEliminarEspreitando lá de cima, do Norte, o Mediterrâneo deve parecer-lhes um rio, um pouco mais largo, é certo, mas um rio, e que nós somos africanos. E como ouvem dizer "cobras e lagartos" de alguns países de África, se vêm a Portugal e constatam que não nos andamos a matar, uns aos outros, por causa do petróleo e dos diamantes, pensam: estes tipos, nalgumas coisas, até parecem civilizados
Deve considerar-nos uns atrasados, uns tipos ignorantes e de mansidão bovina... A política é o reflexo do povo, basta dizer que é este que escolhe os seus legítimos representantes! Que outra imagem poderíamos dar?
ResponderEliminarPerdeu-se o comentário que fiz.
ResponderEliminarO que pensam os Europeus da Educação em Portugal pode ser lido neste artigo via "A Educação do Meu Umbigo".