Na base desta decisão está o facto de o TC considerar que o plano de saneamento financeiro apresentado “peca por defeito, sendo mais aproximado de um plano de intenções do que, verdadeiramente, de um documento financeiro perspectivado para mostrar, com segurança e confiança, os objectivos propostos”, pode ler-se no acórdão. António Costa desabafou que “foi mais fácil contrair dívidas do que pagá-las”.
A conclusão a que se chega é que, mais uma vez os grandes prejudicados de tudo isto são aqueles que forneceram produtos ou serviços ao estado. Podemos no entanto colocar a pergunta de como chegámos aqui. Houve gente que esteve à frente desta autarquia, (como acontece em muitas outras), que geriu mal os dinheiros públicos, contraiu dívidas para as quais não tinha recursos para pagar e hoje faz a sua vidinha sem que ninguém lhe peça que preste contas. Não deveriam, todos aqueles que gerem o bem público ser responsabilizados sempre que se provasse que fizeram gestão danosa da coisa pública? Todos gostam de ser eleitos (ou nomeados), todos gostam do poder e das mordomias associadas, mas ninguém é chamado à responsabilidade quando terminam os seus mandatos. Só o perder eleições não é castigo suficiente.
Quando olho para a Câmara de Lisboa vejo um serviço do estado, pelo que me custa a entender que tenha de ser feito um empréstimo á banca para pagar as dívidas. O estado tem de ser responsável pelas dívidas de todas as partes que o constituem, sejam elas câmaras, tribunais, escolas públicas ou outro qualquer serviço público. A forma como depois internamente tratariam do assunto, como seriam responsabilizados aqueles que não cumprissem as regras, isso é outro assunto. Aí, deveriam haver normas que o regulassem, regras a serem cumpridas e punições para quem o merecesse. Não podem, porque não é justo, serem aqueles que prestam serviços ao estado a acabar por pagar o preço da má gestão de quem está no poder.
Quando olho para a Câmara de Lisboa vejo um serviço do estado, pelo que me custa a entender que tenha de ser feito um empréstimo á banca para pagar as dívidas. O estado tem de ser responsável pelas dívidas de todas as partes que o constituem, sejam elas câmaras, tribunais, escolas públicas ou outro qualquer serviço público. A forma como depois internamente tratariam do assunto, como seriam responsabilizados aqueles que não cumprissem as regras, isso é outro assunto. Aí, deveriam haver normas que o regulassem, regras a serem cumpridas e punições para quem o merecesse. Não podem, porque não é justo, serem aqueles que prestam serviços ao estado a acabar por pagar o preço da má gestão de quem está no poder.
Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping
Esses filhos da puta do PSD,os tais,competentes,responsáveis,rigorosos quet êm nome PSantana Lopes,O Prof Carmona( deve ser prof mas é de gamanço)pra prisão e a cona da mãe deles...Já não ytenho saco pra eles.Irra!Esta gente é do mais baixo e rasca-aliás,a condizer pelos piolhosos q votam neles...
ResponderEliminarPor cortarem as verbas às Câmaras Municipais, o IMI aumentou de forma disparatada. O que vai aumentar agora? A derrama, que já está no máximo?
ResponderEliminarVão colocar mais radares?
Vai haver portagem nas passadeiras para peões?
JSerra
Neste caso como em tantos, mas tantos outros, os políticos deviam ser sempre responsabilizados pelos actos que praticam. Se forem positivos, que se lhes elogiem os sucessos ( em princípio é para isso que são eleitos) e que sejam re-eleitos). Se contrairam dívidas que não pagaram ( e já sabiam que não iam ter dinheiro suficiente)enquanto no exercício do poder que as paguem ( nós não votámos para depois pagarmos as dívidas deles). Responsabilizem esta gente toda
ResponderEliminarO presidente António Costa
ResponderEliminarfoi vítima do que aprovou
o diploma que controla
o despesismo que ele herdou
Já é hora de responsabilizar
os gestores incompetentes
que estão sempre a endividar
o Estado e as suas gentes
Deviam ser pois sancionados
pelos actos que cometem
outros passam maus bocados
mas eles nunca o sentem
Pois,pois...
ResponderEliminarEntretanto, os eleitos de antanho continuam de peito feito aos órgãos do poder,a viajar, a viver "dos rendimentos", a ser, indiscriminadamente, convidados a "botar" opinião...
É verdade que o sistema criou estes "monstros" e, para não ser mau pai, também os protege.E de que maneira.
Do exemplo da actual situação da autarquia de Lisboa(cuja presidência sempre foi encarada como trampolim para mais altos voos) convém retirar algumas lições:
-Como ninguém foi obrigado a ser presidente, ou vereador, ameaçado com pistola nas costas, em qualquer momento, deve ser chamado a responsabilidades pelos actos cometidos, nem que seja presidente da república;
- Sempre existiu a ideia (fruto do acaso, ou má intenção?Não. Centenas de exemplos, ao longo destes trinta anos, assim o certificam) de que um simples cidadão, para sair da sua simples mediocridade e, num mandato, se tornar milionário-aspiração esta a que, para mal dos nossos pecados, cerca de 10 000 000 de portugueses residentes tentam chegar!-, bastar-lhe-ia ser presidente ou ir na lista.
É por isso que não faltam, antes sobram, por este país fora, candidatos...
É por isso que se travam, no país real, e na capital, batalhas terríveis para se estar "na lista".Não na negra, que essa, como os deuses, jamais integrariam.
Vende-se o pai, a mãe, o partido, a consciência, tudo, a troco de "quatro anos de mandato".
É claro que, em Lisboa ou noutra autarquuia, há muito que se deveriam ter trocado as voltas.
Mas não.
E não porque há mais vida (subentenda-se, cargos políticos de maior relevância e ganho) para lá das autarquias.
Recorrentemente, quando o sino toca a rebate eleitoral para a AR, é ver os políticos de TOP a ajoelharem-se aos pés dos autarcas da sua cor para chegarem aos eleitores...
A juntarem-se aos autarcas que, ufanamente, mesmo com as maiores asneiras feitas e construídas se orgulham de ser homens com obra feita...
Todos os políticos de TOP necessitam dos autarcas...
São-lhes mais necessários que o põa para a boca...de quatro em quatro anos.
É por isso que depois ninguém lhes pede responsabilidades. Cumpriram com o seu papel e têm que ser protegidos.
A verdadeira responsabilidade é sempre a dos eleitores.Não por terem votado, mas sim por não chamarem de viva voz, às responsabilidades, esses "eleitos".
Até por lhes não chamarem uns nomes que todos conhecemos.
Este modelo, com Lisboa à cabeça (e por todo este país )- há excepções- acabou!
É altura de colocar estes senhores de "colarinho branco" no lugar devido.
Fora do exercício de cargos políticos.
Nem que seja à paulada.
Na CML houve uma vereação que deixou 20$00 em caixa e tudo pago. Era presidida por Crus Abecassis, que era 'fascista'. Depois disso cresceram as despesas (em parte por tachos), mas não as receitas. E finalmente o João Soares nos últimos dias de mandato ficou com a dívida da ParkExpo. Resultado à vista, tanto mais que não houve uma redução visível de despeses, embora se tivesse reduzido a dívida uns milésimos.
ResponderEliminarE assim temos a CML entalada por muitos anos.
Se não há culpados para tanta merda que fizeram só resta um, EU.
ResponderEliminarFui o grande culpado pelo buraco de vários milhões de euros, eu e mais ninguém.
O Sá Fernandes não compreende a atitude do Tribunal de Contas.
ResponderEliminarNós compreendemos que o Sá Fernandes não compreenda ...
Atenção! Este problema da dívida não é só do mandato do PSD.
ResponderEliminarComo bem disse o desgraçado do patrão da Astro Limpa, a última vez que lhe pagaram já foi há quatro anos e mesmo nessa altura já eram verbas que estavam atrasadas mais de um ano.
A porcaria já vem de longe, mesmo das gestões dos camaradas do PS e do PCP (a CDU não existe).
A vêr culpados é bom fazer uma análise séria de quando é que a dívida começa a resvalar.