sexta-feira, junho 20, 2008

Houveram ou não houveram?

O regreço da maça

“Gostava de lhe dizer que há uns quantos pessimistas de serviço neste país, muito pessimistas. O que acontece é que o país tem que estar sempre mal e os alunos ser sempre maus. Quando os resultados são, por si, maus e houveram??? fragilidades nos conhecimentos e nas competências, aí está a prova de que o país está mal”
MLR, (sic) in entrevista à SIC.

Já andava com saudades de fazer o retrato deste espécimen e ao ouvi-la na televisão não resisti.
Como não tenho paciência para falar de gente desta, deixo a lição de português para ser dada no blog "Porquemedizem".

Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN

13 comentários:

  1. Até parece que neste blog se pratica o bom português.

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  2. Muito engraçadinho!!1
    Será que te chamas Valter?
    Talvez Pedreira?
    Está incomodado?
    Talvez o abrupto o satisfaça.
    Já agora, sabia que o Santanita também tem um blog?
    Vá, distraia-se, vá arejar KA KI A GENTE FALA BUÉ DA MAL!!!!!!!!!!!

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  3. Mas, isto é um blog não é o Ministério da Educação onde está a elite da inducação(ah! as elites,chlép).E é ouvir oBerardo ca quilho é que fala bem comó caralho.Porquê?purque é da élite da fina flor do entulho.Ya,o anónimo bem pode treinar o seu purtuguês no Abruto.Cai fora, meo!Ou vai dar uma volta de iate cum gasóleo ao preço daqueles que o usam para produzir riqueza que é pra enxer a peida aos xulos de todos os tipos e matizes,fuoda-se!

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  4. Este ser execrável entulha-nos os ouvidos com disparates e barbaridades.

    Dito (escrevido) de outra forma para que o anónimo se satisfaça:

    Echete xer ezecrávéle xó dix mérda!
    (com o desacordo ortográfico, penso que até vai passar a ser assim!)

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  5. Agradeço o boneco que vou roubar para pôr no meu cantinho...
    Também eu, nutro uma paixão imensa por esta criatura...
    Um abraço

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  6. Que haja um verbo haver! Parece que é um verbo como qualquer outro, no dialecto das nossas elites.

    Haver ou não haver, eis a questão. ;-)

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  7. Ó Kaos, eu também não gramo a senhora, mas "houveram fragilidades" está bem aplicado, por muito que não gostes.
    Se substituires o verbo "haver" por outro, concordarás: "aconteceram fragilidades" "apareceram fragilidades"...

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  8. Correcção do texto da Marilu:

    Eu gostaria de lhe dizer que há muitos pessimistas de serviço neste país. Para eles, o país tem de estar sempre mal e os alunos têm de ser sempre maus. Quando os resultados são, por si, maus e quando há fragilidades nos conhecimentos e nas competências, aí está a prova de que o país está mal.

    Aprenda, senhora Ministra!

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  9. Nesta situação, o verbo haver conjuga-se sempre na 3ª pessoa do singular; por isso deveria ter dito "houve fragilidades". Alguma confusão é causada por o verbo haver também ser usado como auxiliar (exº: Os ministros haviam feito asneiras) ou em conjugação reflexiva (exº: eles hão-de ser derrotados) caso em que a regra anterior não se aplica.

    Podemos pensar no sujeito do verbo haver como estando subentendido, significando na maior parte das vezes uma entidade abstracta (O Ser, o Universo, o Todo, escolha o seu favorito), onde necessariamente há o que quer que seja. É claro que há quem, simplesmente, decore a regra...

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  10. Diz aqui a minha filha (tem 15 anos): "com pessoas destas a mandar, o país não avança".

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  11. Alguns dos que aqui escrevem ainda se hadem arrepender de criticar a Senhora Ministra da Educassão!
    JFrade

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  12. "quando [...] há fragilidades nos conhecimentos e nas competências [gramaticais], aí está a prova de que o país está mal".

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  13. "Há-des" ainda ouvir muitas mais dessa boca delambida...

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