Recentemente fomos “presenteados” com a “eficiência” da polícia e do abate em directo de um dos assaltantes, (o segundo assaltante fez a desconsideração de não morrer nem com um tiro na cabeça), a uma repartição bancária. Havia reféns, as televisões e as policias estavam todas lá e num instante tudo ficou resolvido. Nada aqui disse porque temos de compreender que a policia faça o seu trabalho embora me tenha questionado se terá sido a única e a correcta solução.
Hoje li que a GNR, na perseguição a uma carrinha na qual fugiam dois homens que teriam tentado assaltar uma vacaria, matou a tiro uma criança de onze anos que também ia no seu interior. O responsável da GNR não soube precisar se os suspeitos também atiraram sobre os militares, o que provavelmente quererá dizer que não e que possivelmente nem armados estariam.
Não sei quais as ordens que têm, se foi uma decisão tomada pelos próprios elementos das forças de segurança, se são lições das policias brasileiras ou se é imitação dos filmes americanos, mas cada vez mais a resposta das nossas policias é violenta e mortal. Será a solução encontrada pela nossa polícia à incapacidade da justiça de condenar atempadamente os criminosos? Será que a nossa polícia já faz de juiz e condena à morte os criminosos? Lembro que somos um estado de direito e essa é uma pena que não consta do nosso código penal.
Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
Entretanto-1
ResponderEliminarOs verdadeiros ladrões, os que roubam descaradamente todos nós, continuam impunes. Se o ministro nos viesse dizer que as "autoridades" engavetaram um desses filhos de puta (o Vale Azevedo foi a única excepção, mas com o graveto que recebeu para estar calado, valeu-lhe uma reforma milionária em Londres) que continuam à solta e bem de vida, aí sim, eu tirava-lhe o chapéu, agora assassinar um brasuca à queima roupa, quando provavelmente o dito já estaria mais que arrependido do acto que fez, assim sr. ministro........
Entretanto-2
Desta vez foi um miúdo o alvo, agora a culpa vai de certeza morrer solteirona, nos brasis, à pouco tempo, aconteceu uma cena idêntica, os polícias a disparar para o alvo errado assassinando um puto inocente.
É o que eu digo, andam a ver muita TV Record.
Abraço
Ainda bem que não és tu que mandas, senão Portugal virava o faroeste em nome dos direitos dos criminosos...
ResponderEliminarEntão e que parte da tentativa de atropelamento/homicidio que os policias foram alvo é que não leste??? E as armas de fogo que os ciganos tinham??? E a parte de que o pai era um evadido da cadeia, é suspeito de dezenas de assaltos, leva um menor para os crimes que comete, isso não é importante??? Porque não culpas a incompetencia do Tribunal que foi enganado por este homem com uma falsa identidade e foi posto em liberdade? Porque não culpas a Comissão de Protecçãode Menores que tem sempre todas as situações sinalizadas e não fez uma palha pelo miudo para o tirar deste ambiente como é seu apanágio???
Não! A culpa é sempre dos Policias que tentam proteger algo que nem é deles! Se tivessem fugido, os Policias eram incompetentes, se fossem apanhados a conversa era que a policia devia era preocupar-se com o carjacking e não roubos de ferro,se...a culpa era da policia...!
Pela tua conversa ate parece que foi tudo premeditado...caso não saibas as munições ao embater no chão ou paredes sofrem trajectorias inesperadas e os policias não têm bolas de cristal para adivinhar o que iam crianças na carrinha e não estão à espera das noticias do correio da manhã para fazer juizos. Têm que actuar no momento e decidir em fracções de segundo.
É por isso que defendo que não deviam ser só os Policias mais inteligentes que viram a cara para o lado e não fazem nada porque é uma perda de tempo e só lhes causa problemas actuar. Deviam ser todos os Policias de Portugal e deixar isto virar o Brasil aí gostava de ouvir novamente o teu discurso...
Pena nunca teres sido alvo de nenhum crime e provavelmente passares o dia esponjado frente a um computador e viveres quem sabe num condomínio fechado longe da criminalidade urbana que só vês na tv e nos jornais e nunca sentiste na pele, se isso algum dia acontecer lá vais tu estar a bater nos Polícias...
Concordo com o comentario acima, e já agora gostaria que o autor do blog se preocupasse em saber como terão ficado as vitimas do sequestro da agencia do BES e como terão ficado os filhos/familiares que assistiram a tudo. Seis horas com uma arma apontada à cabeça pode causar trantornos psicológicos graves, ou pensas que isso foi só para os militares obrigados a fazer a guerra "fascista/colinialista" em Africa? Eles tinham ARMAS apontadas à cabeça de inocentes, ou também não entendeste essa parte? Azar...
ResponderEliminarAnonimos:
ResponderEliminarVamos ver se nos entendemos. Nunca defendi nem defendo que a Policia não possa utilizar os meios necessários para manter a paz e fazer cumprir a lei. Já aqui critiquei a justiça pela sua lentidão e os governantes por nada fazerem para resolver o problema. Os Polic9ias fazem um trabalho importante e só os temos de apoiar. Não podemos é aceitar que não sejam utilizadas medidas que não se mostrem essenciais. Não podemos correr o risco de ver morrer inocentes que passem na rua para depois ouvirmos lamentar essas mortes. Vivemos num estado de direito e há que sabem manter a proporcionalidade das acções. Defendo que os criminosos devem ser castigados e que é aos tribunais que cabe julgar a culpa. Se há leis erradas que se corrijam, mas não sei como me sentiria se num das trajectórias inesperadas de que fala o anónimo morresse o meu filho.
Fala o 2º anónimo de como se sentiram os reféns e as suas famílias no problema do banco. Tem toda a razão, mas só mesmo os especialistas na matéria podem testemunhar se a situação do momento justificava que os tiros fossem apontados à cabeça e com a intenção de matar. Eu não o sou e por isso só posso questionar. O que sei é que odiava ver este país transformado num faro-west em que tenha de ter tanto medo dos ladrões como dos policias.
Kaos isso e tudo muito bonito, mas se fosses tu que estavas como refem, ou alguem da tua familia ou chegado ou algum criminoso te fizesse alguma coisa a ti ou aos teus esse discurso mudava...
ResponderEliminarEu acho que a Policia em ambos os casos actuou como devia! E devia actuar com pulso ainda mais duro!
Ha que dar autoridade a Autoridade!!
O que me vou rir quando forem os filhos ou os netos destes homens honestos a serem mortos pela sagrada actuação da polícia.
ResponderEliminarO que se passa na cabeça dos portugas? Agora já é legítimo matar crianças. Desde quando é que um filho de um condenado é também um condenado? Só para mentes muito cristãs é que somos todos portadores dos pecados dos nossos antepassados.
Agora, mandam ter filhos aos pobres, para que a polícia possa treinar com alvos reais. No Brasil praticou-se a morte em massa de crianças pela polícia, cá está-se no mesmo caminho - matar primeiro e dizer que foi engano depois. Se no domínio económico Portugal é um país do terceiro mundo, assim não tardará a tornar-se num, no domínio social, com a polícia a matar crianças por roubarem “laranjas”. Até Santo Agostinho que foi Santo, também roubou algumas peras nos seus tempos de juventude e não deixou, por isso, de vir a ser Santo. A força repressiva está a desproporcionar-se em relação ao tipo de crime praticado e com sanção prevista na lei.
Estou triste por ver a Europa a ceder em termos civilizacionais e a igualar-se ao pior que se faz pelo resto do mundo, mas mais triste ainda por ter de conviver com pessoas que ficam a dever muito à compreensão e à procura de soluções não violentas para diminuir as desigualdades na distribuição da riqueza. Não é matando que se criará harmonia social, de certeza.
É claro que isto está a acontecer porque as indicações políticas se devem ter alterado. Não estou a ver os polícias, por muito gosto que tenham no disparo, a tomar estas liberdades.
Será que num clima de violência declarada do estado contra os cidadãos, o estado não venha a sofrer dessa mesma violência? Ou julgam que pela violência ganham o respeitinho do povo?
Joao
ResponderEliminarPenso que a morte da crianca foi um acidente o objectivo era eles pararem. Se o GNR fosse seu irmao e tivesse sido atropelado e tivesse morrido ou ficado gravemente ferido, mantinha essa opiniao?
Em relacao a terceiro mundo nao fale do que nao sabe. Portugal esta a anos luz do terceiro mundo, visite paises em africa, nas caraibas e mesmo no interior do brasil e vai vero que e terceiro mundo.
Nao va buscar o exemplo do Brasil, um pais onde a Policia nacional e a Policia Militar nao pode ser bom. La Policia e mais corrupta que o grupo de criminosos que estao presos.
João, permita-me que o trate assim, porventura colocará (ou pensa vir a fazê-lo) o seu filho numa situação em que as únicas pessoas presentes são o senhor -autor de um crime -, o seu filho e um co autor e polícias, e em que, por forma a que se imobilize a viatura onde o seu filho segue, consigo, porque o levou para praticar um crime, um dos policias dispare uma arma (ainda que desconhecendo se vai ou não criança dentro da viatura) para provocando lamentavelmente a morte da mesma, para que aqueles que praticam um crime sejam presentes a um juiz de direito que decida, beseado nas provas, pela culpa a condená-los, como se faz num estado de direito?
ResponderEliminarAcha que se levar uma criança para um cinema, e à porta do cinema alguém praticar um furto por esticão, onde estão muitas pessoas e onde se instala a confusão, se estiver presente um policia, este vai disparar sabendo que corre o risco de atingir um terceiro?
Vamos analisar a situação e não extrapolar. Nesta situação acho que a policia agiu correctamente ainda que lamente a morte do rapaz.
Concordo que um Estado de Direito se tenha de fazer respeitar não com violência mas com autoridade. Antes de serem policias são pessoas, que muitas delas têm bom senso.
Um aparte, a autoridade deve iniciar-se, antes de mais, dentro da casa de cada um. Quem levou o filho para um local para cometer um crime, ciente dos perigos a tal inerente, foi um pai. A mim dá-me que pensar...
O caso docarro paree ter contornos complicados.
ResponderEliminarAo assalto malogrado ao BES não deverão ser imputadas culpas aos publicitários? Afinal...eles não tinham pais ricos...
Ainda bem que vivemos num país livre (por enquanto) onde cada um se pode exprimir como quiser.
ResponderEliminarSei que a minha prosápia não é das melhores, mas penso que qualquer analfabeto a percebe.
Nunca poderei defender assaltantes, ladrões, sequestradores, e toda essa cambada de filhos de puta, como também nunca defenderei corruptos, pedófilos e toda essa corja de malfeitores.
Aquilo que me quis referir no comentário (as pessoas normais compreenderam-me) foi que para se assassinar um assaltante de banco (ainda não se sabe se a arma do dito estava carregada ou era de plástico), adiante, ou um puto que teve o azar de ser filho de um ladroeco de estaleiros de obras, que estava no local errado à hora errada é só o seguinte: seguindo as teorias dos tipos inteligentes toda essa cambada de bandidagem, desde o tipo do BCP, aos gajos do "furacão", passando pelos diversos "apitos", continuando em alguns presidentes de câmara, alguns políticos, casa-pia, pedófilos apanhados em flagrante e postos em liberdade, etc., então e estes? não são bandidos iguais ou (a meu ver) piores que os brasucas, ou o outro do estaleiro?
onde está a justiça? se acham/acharam bem (para os tipos inteligentes) o assassinato do puto e do brasuca, têm também de concordar com o mesmo a toda esta camarilha de bandidos.
Em minha opinião o erro está na aplicação da justiça, só não vê quem não quer, quem tem dinheiro e poder nunca “assalta” bancos de dia, fá-lo de outras formas, quem tem dinheiro e poder nunca assalta estaleiros para roubar uns litros de gasóleo ou uns quilos de cobre, fá-lo de forma mais sofisticada. Mas também digo a culpa não é dos polícias (estes fazem o que lhes mandam) a culpa é de quem os manda ou comanda como quiserem.
A meu ver é sempre de lamentar a perca de vidas, de um lado ou de outro e é aqui que se centra toda a questão.
Não me alongo mais, como estou de férias no The Raffles Hotel do Dubai e aqui não acontecem assaltos nem sequestros, talvez nem volte e ficarei por cá a gozar o "prato".
Abraço a todos
Realmente Sr. Kaos, o seu comentario foi muito infeliz tal como situação em si, mas o senhor não desarma. Há 50 mil policias a trabalhar 24 horas por dia e houve um inocente que morreu há dias e voce diz que tem medo da Policia? Parce é que está do lado dos crminosos...conhece alguma Policia perfeita no mundo???
ResponderEliminarNem diga mais nada! Não se enterre ainda mais que só está a perder o respeito dos seus visitantes...
Ferroadas nao existe criminalidade ai... Como quem diz... No tempo do salazar supostamente tambem nao.
ResponderEliminarAgora diga-me acha que dar dinheiro a um arbitro para favorecer uma equipa num jogo de futebol e o mesmo que estar horas a apontar uma arma a cabeca de um inocente?
Os crimes nao sao todos iguais e ha que ter dois dedos de testa.
O acto aqui nao foi o Roubo, mas sim o nao obdecer a autoridade para parar e por ter tentado atropelar o agente. Dois homens de 30 anos que levam uma crianca para um assalto acha boa gente? Ou acha que foi o primeiro assalto deles?
.....
Amigo Kaos,
ResponderEliminarCompreendo o teu ponto de vista que é salutar, a defesa da vida humana, que é o meu.
Só que a complexidade das situações em concreto pode às vezes desvirtuar o sentido da coisa.
Faço uma clara distinção entre os grandes que NUNCA são presos neste país por razões de corrupção política (muitas vezes os políticos são empregados deles) e termos uma justiça corporativista que tem medo de os afrontar, dos bandidos que a polícia tem de enfrentar no dia-a-dia. São questões diferentes.
No assalto do BES do qual tenho conhecimento do que se passou, os bandidos apresentavam fortes indícios de que a qualquer momento poderiam ferir ou matar os reféns. São decisões tomadas numa linha muito ténue, stress intenso e complexidade muito elevada e com muito risco. Os GOE estiveram aí muito bem.
Quanto ao 2º caso tenho pouco conhecimento do ocorrido, não sei se sabiam que ia dentro da carrinha uma criança, não sei se os tiros eram necessários, mas, mais uma vez, a complexidade da situação em concreto, com uma perseguição no meio, decisões em fracções de segundo faz com que merdas aconteçam. Lamentável é a morte da criança com um pai daqueles.
Abraço,
Zorze
Viva, "Kaos" e outros que tocam a mesma música.
ResponderEliminarA morte da criança é um facto lamentável, um dano colateral para ser mais preciso cuja culpa deve ser imputada unica e exclusivamente ao gangster do pai.
Não se leva um filho para um acto de roubalheira a menos que se pretenda incutir desde a puberdade do jovem o espirito laboral a que este tipo de etnia normalmente se dedica e que está suficientemente comprovado.
Depois de ler por aqui alguns comentários, sobretudo o do autor do blog de que sou apreciador e por isso visita habitual, leva-me a ficar cada vez mais convicto de que sei perfeitamente as águas em que ambos navegam.
As mesmas do acampamento selvagem de São Gião do último fim-de-semana.
Para muita pena minha, logo eu que achava este espaço suficientemente isento e distante da politiquice assumida.
Lamento.
Amigo “dml”
ResponderEliminarTalvez estejamos a ver ou dizer a mesma coisa só que de maneira diferente.
Vamos por partes
Repito, sou contra todo o tipo de violência, venha ela de onde vier. (aqui parece que estamos de acordo, penso eu….)
Continuo a perguntar-me, (em relação ao sequestro) será que tudo foi feito para evitar tudo isto?
O problema quanto a mim (hoje mais um banco foi assaltado em Olival-Basto) parece que o “exemplo” da morte do brasileiro não serviu de nada, não está nos polícias nem nos ladrões, o cerne da questão está isso sim nas políticas, nos políticos e na forma de aplicar a “justiça”.
O receio que tenho (e penso que o amigo também) é na causa e não na essência, ou seja, porque motivo estes tipos assaltam, matam, esfolam, etc. porquê?
Qual o/ou os motivos para que tal aconteça?
O que leva esta gente a cometer loucuras destas?
Quanto a mim o problema está na sociedade desumanizada e cruel em que vivemos, se verificar nas sociedades mais avançadas (norte da Europa e Escandinávia) casos destes são a excepção e não a regra. Aqui as pessoas tem outros níveis de vida, praticamente não existe desemprego (uma das causas para a delinquência e o assalto), todos tem níveis quer intelectuais quer humanos de elevado índice, a corrupção é quase nula, etc..
É nos níveis de vida, na educação, na saúde, no emprego, que se deveriam cingir as políticas e não na repressão e em mais polícias.
Abraço
Caro ferroadas
ResponderEliminarSim claro que sou contea a violencia. Diga-me uma coisa dois individuos, da-lhes na cabeca assaltarem um banco, o que e que isso tem a ver com politicas?
Sim sem duvida que os paises Nordicos sao um bocado diferentes de todos os outros... Mas tambem sao os unicos em todo o mundo. Mas acho que as excepcoes acabam ai, pois neste momento vivo em Londres, a Inglaterra e um pais riquissimo, nao falta oportunidades e dinheiro e tambem nao falta criminalidade.
Em relacao ao desemprego nao esta facil para o Portugueses quanto mais estrangeiros. O povo Portugues e respeitado la fora como imigrante pois vamos para la trabalhar. Ha outro tipo de imigrantes que vao para paises "fazerem-se a vida" a ver o que da.
Portugal seja a nivel for nao e mais nem menos que os outros, o Portugueses e que falta um bocado de Patriotismo e Orgulho!
A politica e ma seja em que pais for(tirando nordicos :P)!
Eu acho que o grande erro que se esta aqui a fazer e misturar politica com a situacao que se passou.
Situacao: Dois invidius tentam assaltar um banco e fazem dois refens. Passam horas dentro das instalacoes com armas apontadas a refens.
Resultado: Policia obrigada a intervir, resulta na morte de um dos assaltante e ferimentos graves no outro. Refens vivos. Policia agiu conforme! Resultado positivo!
Nao ha que meter politica e sociedade no meio. Se agora comprasse uma arma saisse a rua e matasse duas pessoas a seguir a mim, nao tinha nada a ver com politica nem sociedade, mas sim por um ataque psicotico que me deu.
Ao anónimo:
ResponderEliminarDigo mais e aquilo que quero. Se houver anónimos que percam respeito por mim paciência. Não calo a minha opinião com medo de nada nem de ninguém.
Aos outros:
Como jádisse não sou contra a policia, quero é ter confiança na sua actuação, como quero ter na justiça, no governo, nos meus colegas de trabalho e nos meus patrões. Quero é andar livremente na rua sem levar tiros de assaltantes ou policias.
Ainda recentemente vi que no Brasil uma criança foi morta sem culpa nenhuma por policias só porque o carro da sua mãe era da mesma cor da dos assaltantes. É isso que quero evitar neste país. Não quero ter de escrever nessa altura "casa roubada, trancas na porta". Prefiro o "quem vai para o mar avia-se em terra".
Ao Kaos: "Vi no Brasil..." isto não é o Brasil (ainda) mas para lá caminha...e os unicos que vejo fazer alguma coisa para o impedir embora bastante limitados na sua acção, ainda são os Policias que obviamente tanto te irritam.
ResponderEliminarOlha para a França, os campeões dos direitos humanos e dos direitos dos detidos.Vê bem o que fazem os "cidadaos" dos suburbios para se divertirem. Cada vez que lhes apetece ou se celebra alguma data incendeiam centenas de carros e saqueiam edificios e filmam tudo para por na net só porque os diverte. Olha se fosse cá e fosse o teu carrinho...eras o primeiro a falar cobras e lagartos da Policia. "Não fazem nada, ái o meu carrinho, porrada nos criminosos..." ou estou enganado? Ou ias achar tudo normal, coitadinhos não estao integrados na nossa sociedade, o pessoal dos bairros é que são as viimas, temos que lhes dar mais subsidios e casas,blá,blá...
Pena que os portugueses com tomates tenham ido nas caravelas e só ficaram os ratos...500 anos depois é que nos resta. Um povo de ratos amedrontados que só se preocupa e age quando o sangue lhes chega á sua porta.
Eu tambem sou a favor do estado de direito, mas primeiro os direitos cidadao trabalhador e que paga impostos e não os da bandidagem!!!
anónimo:
ResponderEliminarClap, clap, clap. (Isto são palmas.
Nem te respondo porque ia ter de dizer coisas que não quero. Também sou um cidadão trabalhador e que pago os meus impostos e é por isso mesmo que exijo um estado de direito. Quanto à bandidagem e aos guetos sociais de que falas talvez tenham sido criados exactamente por aqueles que agora defendem a lei da força contra a força da lei. Homens com tomates são aqueles que enfrentam os problemas para os resolver e não aqueles que se escondem atrás do poder e da força das armas. Homens a sérios são aqueles que se preocupam com os outros e não só com o seu umbigo.
Pois se me permitem não vou ser muito curto mas vou ser grosso!
ResponderEliminarFui oficial da Polícia Militar de 1978 a 1982, patrulhei conjuntamente com a PSP e com a GNR muitos quilómetros quadrados, andava armado e com munição real, num país ainda quente.
Isto para dizer que conheço bem a realidade das forças de segurança e ordem pública.
Estes homens, porque de homens se trata, não estão isentos de erro, errar é muito humano.
Nenhum agente da autoridade, militarizado ou não, gosta de matar o seu semelhante, muito menos crianças, pois também são pais.
Li algures num comentário aqui posto, que a criança seria filho de um "gangster", como se tivesse sido bem feito o facto de ter morrido, só lhe digo caro anónimo, que o senhor é uma besta.
As forças de segurança e ordem pública de hoje estão como o país, mal geridas, mal pagas e desconsideradas, pelo seu povo, mas acima de tudo pelo seu governo.
Pagam do seu bolso as fardas, o colete à prova de bala, inclusive pagam arranjos dos carros quando em serviço batem ou têm um acidente, o que é comum e, sabem e sentem na pele os golpes de ingratidão do sistema que supostamente têm de defender.
Culpo os meliantes por transportarem uma criança num assalto premeditado, eles são os culpados e o sangue dessa criança está-lhes nas mãos.
Já alguém pensou como estará o soldado da GNR, sabendo que matou uma criança de 12 anos?!... Como olha ele para os seus filhos?!... Não será ele um ser humano?
Agora analisemos o acto em si:
O soldado podia ter alvejado apenas os pneus da Transit, sim senhor, podia, mas não o fez e disparou para a cabine do furgão.
Errou de facto e deixou-se levar pela raiva com excesso de zelo.
Não me procurem dar lições de tiro, essas eu tenho-as e muitas, para além de saber muito bem como fazer para atingir pneus em movimento numa distância até 100 mts, dificilmente falharei. Agora o soldado podia ter aproveitado a alegada tentativa de atropelamento, que começa a se tornar um cliché batido em situações com viaturas, uma vez que a distância era inferior a 100 mts e, eventualmente ao passar, o furgão apresentou as traseiras aos soldados, entre o sacar da arma, destravar, apontar e disparar, vão cerca de 15 a 20 segundos, 2 pneus traseiros apresentam-se aí como alvos em movimento em cerca de 50 a 70 mts, impossível falhar, mesmo com a Walter, melhor com a Glock, contudo o guarda atingiu a cabina do furgão 3 vezes, sendo que 2 vezes acertou na criança, um tiro no abdómen e outro no peito.
O soldado procedeu erradamente ante os procedimentos de disparos em via pública.
Face aos do Banco, acredito que os GOE da PSP, avaliaram o caso na fracção de segundos em que ocorreu o ataque e seguramente que os assaltantes não devem ter possibilitado a viabilidade de serem alvejados em locais não letais, aliás nas situações com reféns, o objectivo é a eliminação do captor e a cabeça é tida como o alvo mais adequado sem fazer perigar a vida do refém.
Estas situações podem ter consequências nefastas no futuro, pois já existiram casos de uso abusivo por parte de agentes da autoridade das suas armas e, é aí que deveremos estar atentos ao nervosismo que causa este tipo de polémica junto dos agentes, afinal eles são homens e mulheres como todos nós, também têm medo, por si e pelas suas famílias, seria bom que este tipo de acidentes não ocorressem, mas a governação caótica deste governo e seus predecessores, em nada tem ajudado o desempenho das forças de segurança e ordem pública, para além de que ao gerarem mais pobreza, geram maior revolta nas pessoas e inevitavelmente daí aos confrontos sociais, é uma questão de tempo.
Ouss
Bem dito, Sensei. Mas o que se espera agora, para combater a pobreza e a respectiva criminalidade visível, é o aumento das forças policiais. De nada servem as lições de experiências falhadas noutros países.
ResponderEliminarAo cabeça de giz que aqui se referiu à minha pessoa desta forma:
ResponderEliminar"Li algures num comentário aqui posto, que a criança seria filho de um "gangster", como se tivesse sido bem feito o facto de ter morrido, só lhe digo caro anónimo, que o senhor é uma besta."
Besta és tu que não percebeste o que escrevi o que dado o teu "burriculum" militar se adequa e está bem patente no que vens para aqui lavrar.
Vai ler outra vez antes de ofender ou então regressa à primária.
So quero salientar outra vez um ponto!
ResponderEliminarISTO NAO E O BRASIL! FELIZMENTE ESTA MUITO LONGE DE O VIR A SER!
Que mania os Portugueses tem!
Sensei
Aqui ate comentou correctamente excepto o erro de ter insultado outro blogger. Mas esta visto, foi oficial na Ultramar, os homens tinham que lhe obdecer.. Mas isso acabou. Aqui respeite os outros que tem idade suficiente para o fazer! Sabe conheci uma pessoa tal e qual o senhor que tambem tinha exactamente a puta da mania que sabia tudo!
Aprenda a respeitar para ser respeitado!
Digo isto por ja no coment anterior me chamou de ignorante.. como detentor da verdade e da sabedoria...
Yeah Right!
Caro “dml”
ResponderEliminarO amigo contradiz-se na sua prosa.
Ou seja por um lado afirma que nos países nórdicos é que é bom (digo-lhe que não é só, por exp. em Cuba também este tipo de “acções” são excepção), depois diz que “isto” (digo assaltos à mão armada, e quejandos) nada tem a ver com políticas.
Ai tem e bastante.
E sabe porquê?
Nos países mais organizados, cujas políticas sociais e económicas são mais desenvolvidas os níveis de criminalidade são obviamente menores. Na “sua” Inglaterra, desculpe o impropério, a merda é a mesma de cá, onde o dinheiro se sobrepõe à pessoa e o poder do mesmo é que dita as leis.
E é aqui que está o problema, nas políticas. Ou melhor, nas políticas neo-liberais, capitalistas, desumanas e por vezes racistas.
O amigo tem pontos de vista diferentes, ainda bem que assim é, eu sou libertário, solidário e igualitário, o amigo, pelo que noto é liberal. Paciência.
PS (salvo seja)
Na Islândia, país com melhor nível e qualidade de vida do mundo, segundo as Nações Unidas, o último assalto a um banco foi em 1964, os polícias não andam armados e assaltos na via pública não existem.
Abraço
Caro ferroadas
ResponderEliminarLa esta muito frio para andarem a fazer assaltos...! :P
Sim ainda bem que as pessoas pensam de maneiras diferentes e tem gostos diferentes. Se nao eramos todos iguais e isto era uma monotonia deprimente.
Gostei da nossa "discussao".
Um abraco
So mais uma coisa.. Em cuba diz que tambem nao ha... Pudera! Eles tem medo de falar quanto mais de tentar um assalto.....
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarzagalote
ResponderEliminarSe lhe chamei besta, foi porque me pareceu merecer a adjectivação, a forma como expôs o seu comentário tem contornos xenófobos, mas e ainda após ler a sua reacção, só lhe digo que reitero a mesma e desta vez convicto que a mesma já não me é um parecer, mas sim uma confirmação.
Não ofenda os militares, pois é graças a eles que hoje pode vir aqui escrever as patacoadas que escreve.
Não fui cabeça de giz, fui oficial miliciano da PA entre 78 e 82.
E se quiser posso dar-lhe aulas, até acompanhá-lo num mestrado ou mesmo doutoramento, se fosse o caso de eu achar que o senhor tinha capacidade para tal, o que dúvido, muito sinceramente.
dml
A indicação de ignorância não tem de ser uma ofensa, pois resulta de um desconhecimento factual de certos e determinados processos ou situações e é demonstrado com afirmações idênticas às que efectua.
Claro que tem total direito às suas opiniões, mas estas terão que ser “factualizadas” e, demonstrado terá de ficar o conhecimento "in loco" do que afirma.
Na resposta que dá ao zorze peas10:11, o senhor não contextualizou, apenas ironizou, tão pouco contrapôs, é o que se chama escamotear a resposta.
Sobre Cuba, mais uma vez o adjectivaria de ignorante, não se ofenda!... Esteve lá?... Não como turista apenas, mas esteve lá e indagou, viu, sentiu, respirou o ambiente cubano?
Não fale em defesa de ideias que lhe foram incutidas por terceiros.
Só para esclarecer, nunca fui militar em serviço no Ultramar, em 1978 já as forças armadas Portuguesas haviam retirado quase todas.
Fui militar em serviço aqui bem no território Português, lidei com ciganos, negros, democratas, fascistas, homens, mulheres, idosos e jovens, intervim em brigas, assaltos, homicídios, confrontos, acidentes, também disparei sobre criminosos, mas nunca matei ninguém, as pernas eram o meu alvo preferido e felizmente que foram só 2 vezes em 4 anos de serviço num período bem conturbado, mas ainda assim, menos perigoso que aquele que se avizinha.
Ouss
Sim tem razao vi mal as datas disse 78 a 82.
ResponderEliminarEm relacao a nao ter comentado a afirmacao dos paises nordicos, eu acho engracado estar a reforcar a ideia da sociedade e da politica. Se algum individuo se lembrar de pegar numa arma entrar em algum lado e matar alguns a cupa nao da sociedade mas sim do individuo!!!
Mesmo nos EUA, esses casos que vemos regularmente, so pode atribui alguma percentagem a politica, neste caso a legislacao de armas nos pais. Mas a culpa e sempre do individuo que pegou na arma e foi matar pessoas. A sociedade nao o ensinou a isso nem o obrigou! Digamos que 5% da culpa e do governo por ser tao facil cosneguir armas e 95% da pessoa. Se eu comprasse uma arma, nao era para ir para a rua matar pessoas!
Penso e que o Senhor viu mal Cuba... Ou viu mal a populacao cubana..
O fidel nao e ditador nenhum. Aquilo e um paraiso.
dml:
ResponderEliminarComo já aqui referi sou um amante da liberdade e por isso tenho criticas a fazer a Cuba, embora entenda que deve ser complicado manter a independência de um país sob ataques constantes dos EUA. Ainda no post acima coloquei a questão de como conciliar a democracia com a ingerência do capitalismo. Um asunto complicado.
Também estive em Cuba (um tratamento médico de um familiar) e, para além de algumas queixas, o que notei foi um enorme orgulho naquilo que conseguiram, na saúde e na educação. Conheço alguns cubanos que vivem em Portugal e todos mostram, mesmo fora de Cuba, esse mesmo orgulho.
Quanto a desresponsabilizar as politicas pelos actos individuais e pelos crimes também não me parece corresponder à realidade. Tenho a sorte de ter um emprego e poder colocar comida na mesa da minha família, mas se um dia não o poder fazer e esta sociedade me atirar para a miséria que poderei fazer? Deixar os meus filhos morrer de fome? Condená-los à miséria, a viverem em getos sem esperança? Talvez aí também eu me tornasse assaltante de bancos. É importante não sermos tão afirmativos quando criticamos sem sermos capazes de nos colocar no lugar dessa gente. A vida nem sempre é para todos aquilo que desejamos.
um abraço (e outro ao teu irmão)
Para terminar
ResponderEliminarUm dia eu ia de carro na A2Sul, um audi passou por mim em alta velocidade, tendo-se colocado de repente na minha frente entre o espaço de segurança que mantinha com o veículo que seguia à minha frente, o audi travou tão a fundo que cheirei o fumo dos seus pneus, tendo logo de seguida sido forçado a sentir o cheiro dos meus.
Apitei e chamei-lhe algo indecoroso, para meu espanto o individuo, jovem ainda, saí da viatura que entretanto se imobilizara, obrigando-me a me imobilizar também, trazia na mão uma arma de fogo, que pela minha experiência com armas vi que era verdadeira e certamente ilegal.
Saí da viatura, tendo ele me encostado a arma na cara, garanto-lhe que foi um erro que ele hoje ainda lamenta, sempre que o tempo fica mais húmido, se bem que no Estabelecimento Prisional de Sintra, durante a pena que cumpriu a humidade de lá também o fazia lembrar todos os dias que uma arma não é para se ter à mão tão pouco para se usar por dá cá aquela palha.
As armas à descrição não promovem mais segurança, bem pelo contrário.
Passe muito bem
Ouss
Eu não queria mas lá terei que aqui voltar.
ResponderEliminarPeço desculpa por ter apelidado o comentador "sensei" por cabeça de giz mas essa confusão resultou do facto de se ter anunciado como um ex policia militar quando na realidade foi ou será ainda um verdadeiro cabo de esquadra.
O militar "sensei" volta novamente a formular juízos de desvalor relativamente à minha pessoa, inicialmente ao me considerar xenófobo e agora quando pretende avaliar incorrectamente o que penso dos militares de abril.
Pois meu caro, duas perspectivas de todo incorrectas mas eu como tenho tempo até esclareço.
Sou natural de África, tenho familiares negros e sou licenciado em Direito pela FDL e com uma experiência profissional de 25 anos na área do apoio social onde trabalhei com as designadas "minorias", com especial destaque para a etnia cigana.
Quando me refiro aos próprios é evidente que não generalizo porque até conheço algumas excepções, poucas infelizmente dado que se trata de uma comunidade muito fechada e pouco propícia a assimilar as regras de uma sociedade moderna e democrática.
Possuem as suas próprias orientações que cumprem escrupulosamente o que é de respeitar mas são incapazes de as ajustar ou até mesmo compreender as leis do País.
Digamos que em "razão de matéria", considero-me mesmo "doutorado" em etnia cigana.
Adiante...
Os militares de Abril merecem-me todo os respeito e consideração, especialmente todos aqueles que em 25 de Novembro de 75 evitaram que outros tornassem Portugal um satélite soviético e um ninho de acólitos do PêCêPê.
Na actualidade e daí depreendo pela participação do "sensei" que estarem fechados num quartel trinta e tal anos lhes toldou o espirito, alargando-lhes apenas as ancas.
Para um próxima revolução em Portugal os seus préstimos são dispensáveis pois desta vez será o povo a tomar as rédeas do poder.
Penso aliás que a sua manutenção nos dias de hoje já não se justifica porque para xulama já bastam os que oportunamente terão que prestar contas.
Uma pena este "sensei" cuja descrição de perfil no seu blog se conjuga em muitos pormenores com o meu.
Sobre o assunto dou por terminada a minha participação.
Cumprimentos se os quiser aceitar.
zagalote
Caro dml
ResponderEliminarOlhe que não
O amigo conhece Cuba como, a trabalhar ou em turismo.
Se por lá andasse no meio do Povo, trabalhasse com ele, dormisse na sua casa, comece na sua mesa, o amigo tinha de certeza uma opinião diferente sobre aquele Povo e aquele país.
Nunca se esqueça, só podemos fazer juízos de valor quando conhecemos a fundo as questões.
Como vê, não sou só eu a ter a opinião de que os problemas de delinquência são directamente proporcionais à degradação social e económica, logo, problema político.
Abraço
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarzagalote
ResponderEliminarOntem escrevi um comentário aqui e no último momento o PC foi-se abaixo, era um pouco extenso mas não muito e, estou sem pachorra para o voltar a escrever, assim sintetizando foco os pontos mais importantes apenas:
1º Revi o seu 1º comentário e achei que talvez tenha "explodido" de raiva no comentário errado, após ter lido bastantes que de facto eram puros actos de verborreia. No seu por acaso até estamos de acordo quando à culpa da morte da criança, claramente o sangue da criança está nas mãos dos assaltantes.
2º Sou como todos, humano e errar é natural, mas reconhecer o erro, já é só para alguns, assim lamento a adjectivação com que foi agraciado, reiterando as minhas desculpas pelas 2.
3º Reconheço verdades nos considerandos que faz sobre a etnia cigana, estou por dentro de "Case Studies" sobre o assunto das minorias étnicas, onde eu próprio elaborei um em colaboração com os meus colegas académicos, pelo que lá se vai a xenofobia.
4º Discordo de si a 101% quando afirma: "especialmente todos aqueles que em 25 de Novembro de 75evitaram que outros tornassem Portugal um satélite soviético e um ninho de acólitos do PêCêPê."
Pois meu caro, os militares que enuncia não são os de Abril, são os que com a ajuda dos seus amigos da CIA (Barbieri Cardoso) com a total colaboração de Mário Soares, fizeram o contra golpe e aniquilaram ali o 25 de Abril de 1974, votando ao esquecimento homens como o capitão Fernando José Salgueiro Maia.
Tudo porque os Americanos com a sua sempre postura de caça às bruxas, já viam em Portugal uma Cuba europeia, prometendo total apoio inclusive militar a Mário Soares, tendo mais tarde colocado este no poder, com uma bem elaborada farsa eleitoral, que a história um dia há-de denunciar.
Essa de Portugal se ir transformar num ninho de acólitos do PC, meu caro, é mesmo papinha já mastigada que o senhor pelos vistos engoliu.
5º Fui cadete, passei a aspirante, depois alferes e cheguei a tenente miliciano, garanto-lhe que nunca fui cabo.
A revolução de que fala, seguramente que não está por dentro da mesma, será feita ao nível das mentalidades, essa é que tem de ser a revolução do povo.
A dos militares, se acontecer, será um pouco mais grave, espero que não a forcem, pois Portugal não tem recursos naturais interessantes e, garanto-lhe que todos os países iriam condenar a escaramuça, mas ninguém iria mexer uma palha.
6º A sua referência à "Xulama" é interessante, mas olhe que dirige mal a sua adjectivação, acredito que deveria redireccionar a acusação aos executivos que têm governado este país desde Novembro de 75, que seguramente ajudou, no caso de estar naturalizado Português, a eleger.
7º e último, não esteja tão seguro das suas convicções no que respeita aos comunistas Portugueses, pois está a ver mal o filme e a servir, muito bem os interesses de quem não tem interesse nenhum por si, tão pouco por nós todos e, ainda são esses que conspiram na sombra contra uma sociedade mais justa para Portugal, neles estão elementos que ajudaram a verter o sangue de milhares de Angolanos, povo que tem o meu maior respeito.
O meu perfil, garanto-lhe que retrata muitíssimo bem a minha pessoa, quem me conhece pode confirmá-lo a 100%
Aceito os seus cumprimentos e retribuo.
Ouss
É verdade o que disse, sensei. Tive alguns alunos no ensino nocturno que eram polícias e os relatos que me faziam eram de bradar aos céus! É verdade também que pagavam o material (farda) que estragavam, mesmo numa perseguição policial. E também pagavam as balas usadas.
ResponderEliminarAlguns também me contaram como tinham sido vítimas de tentativa de atropelamento, quando faziam auto-stop. Sou a favor da utilização das armas de fogo em certas situações que ponham em perigo a vida de terceiros.
Viva sensei.
ResponderEliminarAgradeço a sua mais recente abordagem, mesmo que não concorde com 10% :D do que escreveu o que não deixa afinal de ser um bom sinal.;)
Não cessam aqui as hostilidades porque nunca existiram, apenas discordâncias de pormenor.
Tentarei acompanhá-lo aqui e no seu espaço.
Não apenas aceito os seus cumprimentos como os complemento com um abraço.
zagalote
Quanto a este tema, aconselho-os a ler um trabalho que coloquei no blog "Alternativas"
ResponderEliminarhttp://contracorrentealternativas.blogspot.com/2008/08/os-guetos-em-tempo-de-probreza.html
Vale a pena a leitura
Abraço