quinta-feira, agosto 21, 2008

A Rica Segurança Social

Rica Segurança Social

«O excedente da segurança social quase duplicou até Julho, ajudado por um crescimento de oito por cento das receitas correntes. O saldo passou de 650,7 milhões, no final de Julho de 2007, para 1.253 milhões de euros, no final de Julho de 2008.
Do lado da despesa, os dados mostram que os gastos com pensões subiram 6,1 por cento, a um ritmo ligeiramente abaixo do previsto para o conjunto do ano (6,8 por cento), as despesas com o subsídio de doença caíram 7,6 por cento e os gastos com o subsídio de desemprego baixaram 12,4 por cento.»

Afinal a nossa segurança social que estava à beira da falência já consegue dar lucro. Parece que aqui o nosso Vieira da Silva é melhor como gestor que como Ministro. Com tanto lucro não admira que haja por aí tanto “vampiro” a desejar ferrar o dente neste bolo. Não admira que haja quem o deseje ver nas mãos dos privados. Mesmo estando nas mãos do Estado reduzem o subsidio de doença a quem está impossibilitado de trabalhar e apesar de aumentarem os desempregados conseguem poupar dinheiro pagando-lhes menos e complicando ainda mais a vida de quem já está a passar pelo desespero de não ter trabalho. Se isto é assim no Publico imaginem como será quando os Privados lhe deitarem a mão.

Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping

8 comentários:

  1. O privado mostra a sua verdadeira natureza:desumana,má gestão dos recursos,enfim, a dita fé na 'bondade' do mercado é uma estória da carochinha.Estamos já no limiar do fascismo de novo tipo,i.e,embrulhado em papel reluzente(a democracia representativa) e o roubo puro e duro com a cumplicidade das forças da nação-exército,polícia,igrejas e os chamados 'media'(propaganda)

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  2. O extraordinário deste governo é vir anunciar a poupança nos gastos com o subsídio de desemprego a baixaram 12,4 por cento.
    Esta gentalha, já perdeu o pudor, pois sabem perfeitamente que a redução no subsidio de desemprego se deve em grande parte à abalada dos tugas para outros países; da eliminação de milhares pessoas que não se apresentando regularmente no centro de emprego são excluídos, além da engenheiria habilidosa, na manipulação dos números.

    O que lhes vale é este povão, retardado mental, que emprenha pelos ouvidos e que no final ainda agradece a determinação do injinheireiro, na roubalheira (assalto), aos seus direitos, convencidos do completo altruísmo do nosso 1º.

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  3. Pela sua oportunidade, cito com a devida vénia, a crónica de Manuel António Pina, hoje (21 de Agosto) publicada no Jornal de Notícias.

    "Números para que vos quero"

    “Ouvindo dizer que "desde o início desta legislatura foram criados mais 133 mil postos de trabalho", muitos portugueses terão concluído que o "jackpot" sai sempre aos outros. E, se calhar, devem ter-se perguntado: "Se, diz o INE, no 1.º trimestre de 2005 (início da legislatura) havia 412 600 desempregados e, no 1.º trimestre de 2008, havia 427 mil (isto é, mais 14 400), o que aconteceu aos tais 133 mil postos de trabalho?" A única resposta aritmeticamente possível é que, entretanto, terão sido "descriados" 147 400 (133 mil + 14 400)… Acontece algo parecido com a inflação.
    Enquanto o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor era, em 2005, de 2,1% e, em Março de 2008, 3,1%, raro é o mês em que não surgem notícias da diminuição dos números da inflação homóloga, sendo que nem uns nem outros batem certo com os números da conta do supermercado (e da água, e da luz, e do passe…). Talvez os portugueses devessem aproveitar as férias para ler "How to lie with statistics" ("Como mentir com as estatísticas"), de Darrell Huff. Já que têm a prática, não lhes fazia mal nenhum ficarem também com a teoria.”

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  4. Pedindo desculpa por fugir ao tema, não posso deixar de verberar esta obscenidade de Mário Lino, que não tem pejo em usar 150 mortos para fazer polítiquice interna:

    "Mário Lino: desastre em Espanha chama a atenção para riscos de aeroportos dentro de cidades" (PÚBLICO)


    Eu acho que o desastre chama a atenção para a segurança das empresas de baixo custo.

    Mas Mário Lino viu outra coisa bem diferente...

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  5. Essa do Mário Lino já eu tinha reparado. Em português escorreito essa gente só tem um nome, gente ordinária. O país está infestado dessa gente. Sinto asco por viver e circular aqui.

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  6. Com mais umas mentiras e umas sacanices os portugueses lá para meados de 2009 serão o povo mais rico e mais feliz do mundo.

    http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1336564&idCanal=57

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  7. Não conheço o Vieira da Silva (apenas ouço o nome), mas se tu lhe achas piada e que ele faz um bom trabalho e os privados querem deitar-lhe a mão, porque não hei-de confiar?

    Aliás, no poupar é que está o ganho!

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  8. Mas isto já está entregue aos privados...
    Basta ver o que se passa nos locais onde fecharam maternidades e serviços de urgência, e onde os privados e a Santa Casa da Misericórdia se instalaram com toda a pujança.

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