Para Lobo Xavier, veio repetir na Quadratura do Circulo, (hoje bastante frutuosa em afirmações aberrantes), que a crise internacional é um problema de confiança, Tudo o que é necessário para ultrapassa-la é ultrapassar esse problema de confiança. A ganância, a roubalheira, as pensões e as poupanças perdidas não é um problema, o problema é simplesmente de confiança. Confiança em quê? De quem? Dizem que dos mercados, como se os mercados tivessem algo de humano, mas a confiança que realmente temem ter sido perdida é no sistema capitalista. Confiança perdida porque ficou bem evidente qual o fim inevitável a que o capitalismo selvagem sempre conduzirá. É a sua função, é o ter de ganhar o mais possível o mais rapidamente possível. É a confiança das pessoas que os preocupa. Nunca vi tanta gente defensora do capitalismo global meter tanto o socialismo na conversa só para demonstrar que não há alternativas. Falam de Marx, (a quem Pacheco Pereira considerou um amante da globalização e do capitalismo), sorrindo e do “modelo socialista” com desdém. Confiança, só querem que as populações, os eleitores, continuem a confiar no capitalismo, que continuem a acreditar hipnótica canção de embalar da Comunicação Social” e nos discursos dos políticos, que confiem tanto e tão “bovinamente” que aceitem viver numa interminável crise, que aceitem continuar a perder direitos e poder de compra. Confiança para que não pensem se realmente têm confiança nesta gente. O problema deles é mesmo esse, o da confiança porque sabem que por mais bonita e florida que seja a roupa com que o vistam, já muitos vislumbraram o cadáver que escondem.
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
Desconfio de que a crise é uma invenção desses cabrões para nos conformarmos com a nossa condição e obedecermos aos seus desígnios!
ResponderEliminarSe a crise é a cepa torta então eu nasci, cresci e tenho vivido sempre em tempo de crise!
Que venham todas as crises que é a cepa torta que dá o melhor vinho!
Puta que os pariu com a crise, deixem-nos viver com os nossos tostões mas não nos atirem com a crise enquanto enriquecem exponencialmente!
Um abraço inconformado e desconfiado
que venha o crash e a multidão prá rua...que venham todos!
ResponderEliminar"Crisis, what crisis?" "O Golpe"
ResponderEliminarComo diz leitão, como é de praxe aproveitar as sinergias, também um golpe nas consciências.
A revolução é hoje!
Estranho. Aquele Pacheco Pereira que continuou clandesdino - desconfiando do golpe da burguesia - até ao 25 de Novembro, tendo descoberto na altura que era melhor mudar para um poiso mais "civilizado"? Deve considerar-se o supra-sumo da clarividência.
ResponderEliminarTambém desconfio que a crise estava programada para tramar o mexilhão. Nem mais!
ResponderEliminarTalvez o muro caia para o outro lado dest vez. Penso que até o mais emperdenido defensor do Capitalismo ficou a olhar para os próprios tintins no passeio quando ouviu as notícias...
ResponderEliminarPor outro lado, o povo americano, apesar de inculto, tem razão para rejeitar o pacote Paulson - dar uma garrafinha de oxigénio a mergulhadores a esta profundidade pode apenas fazer que, quando necessitarem de novo de oxigénio, estejam tão profundos que lhes seja ímpossível respirar. Penso que toda a gente está a ver que é isso que vai acontecer, pois o precedente diz a esta gente: podes roubar indecentemente outra vez, o povinho depois paga para te safar. Pode ser que não haja povinho na próxima.
Quanto à crise, qual crise? Em crise estamos nós, e se formos para pior, ninguém estranhará. Já houve pior na história da Humanidade e nem por isso nos extinguimos... Venham elas, a sofrer é que a gente vê quem os tem no sítio!