domingo, novembro 23, 2008

Memorando de Entendimento Parte II

Cuidado com a maça

Mário Nogueira reafirma que este modelo tem de ser suspenso, mas diz-se disponível para negociar uma solução transitória para salvar este ano de avaliação.
Nós estamos completamente disponíveis para discutir uma solução para este ano ainda, que não seja uma solução administrativa, que não seja de vazio e para negociar um modelo de avaliação definitivo para o próximo ano, no quadro de uma revisão do estatuto da carreira docente. Esta é a nossa disponibilidade, porque queremos que exista um modelo de avaliação. Não queremos é que haja um modelo qualquer de avaliação e muito menos este”.

17 comentários:

  1. Não comentei na hora mas colei lá no canto de imediato porque ... Oxalá não!
    Bjo querido amigo,
    ASM

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  2. Voltar ao antigo, enquanto não há um melhor, eis a proposta.

    Abraço

    Isabel

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  3. Desculpem, mas tenho que dizer isto. Só poderá estar contra uma solução alternativa para este ano lectivo quem não quer mesmo avaliação de tipo algum.
    Já todos os professores afirmaram claramente que querem ser avaliados. Ao terem votado, a maioria, pela suspensão ou pela proposta de suspensão do modelo actual, é óbvio que se terão de encontrar soluções para este ano lectivo, para não existir o tal "vazio avaliativo", pois ao definir-se um modelo mais justo e coerente, como todos pretendemos, é impossível fazê-lo para este ano.

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  4. Temo, quase tanto, as ideias dos sindicatos como as desta ministra… Será que ainda não conseguiram perceber que a avaliação não é uma questão isolada? Este modelo de avaliação integra-se no novo Estatuto da Carreira Docente e é aí que começam os problemas… A ele seguem-se as outras idiotices legislativas, os novos Estatuto do Aluno, Modelo de Gestão Escolar e Modelo de Concurso de Professores. Não se podem isolar as partes do todo, se há partes do ECD que estão profundamente erradas a questão deste modelo avaliação não é sequer a mais grave, esta, por absolutamente impraticável, estava à partida condenada ao fracasso, aliás, penso que as outras lhe seguirão pelo mesmo motivo. A não ser que a política de destruição da educação em Portugal seja para continuar… Bom nesse caso, deixem voltar os reitores, motivem os professores esmagando-os, imbecilizem de vez os alunos e deixem andar esta merda…

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  5. Temo, quase tanto, as ideias dos sindicatos como as desta ministra… Será que ainda não conseguiram perceber que a avaliação não é uma questão isolada? Este modelo de avaliação integra-se no novo Estatuto da Carreira Docente e é aí que começam os problemas… A ele seguem-se as outras idiotices legislativas, os novos Estatuto do Aluno, Modelo de Gestão Escolar e Modelo de Concurso de Professores. Não se podem isolar as partes do todo, se há partes do ECD que estão profundamente erradas a questão deste modelo avaliação não é sequer a mais grave, esta, por absolutamente impraticável, estava à partida condenada ao fracasso, aliás, penso que as outras lhe seguirão pelo mesmo motivo. A não ser que a política de destruição da educação em Portugal seja para continuar… Bom nesse caso, deixem voltar os reitores, motivem os professores esmagando-os, imbecilizem de vez os alunos e deixem andar esta merda…

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  6. Concordo com o comentário anterior (em duplicado) e acrescento as medidas burocratizantes e injustas aplicadas aos alunos com necessidades educativas. A expressão "escola inclusiva" causa incómodo a professores e encarregados de educação, pois estes alunos cada vez encontram menos respostas nas escolas.

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  7. brit com,

    disse tudo.

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  8. Brit, és delegada sindical e basta. O que dizes é de todo passível de refutação. Já te esqueceste do que se tem passado desde 2006? Estarás confortável?

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  9. Até pode ser delegada sindical, mas põe o dedo na ferida: os professores querem ou não ser avaliados?
    Porque esta história, para quem tem carreira no privado, que está habituado a ser avaliado, e que não tem esperanças, nem sequer remota, de chegar a qualquer topo de carreira, muitos nem carreira têm, e se dão por satisfeitos por terem emprego, é o mais importante. Querem os professores que tudo fique na mesma? Ou vão lutar também pelos direitos de todos os trabalhadores e esquecer o seu próprio umbigo?

    Acredito que isto não se passe assim, acredito na justeza da luta, mas é a imagem que fica.

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  10. quink684 Tem toda a RAZÃO!!

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  11. Sou delegada sindical, mas não sou estúpida, cega nem extremista. Não digo sim ou não por dizer. Se o/a "anónimo(a)" sabe que sou delegada é porque me deve conhecer pessoalmente e, portanto, deve saber como sou. Estará em vantagem sobre mim, porque não sei quem é, mas são as coisas da blogosfera...
    E, que eu saiba, da última vez que verifiquei, ser delegada sindical não era crime, nem, no meu caso, toldador de espírito e opiniões.
    E quem segue o meu blog e me conhece pessoalmente, sabe que digo o que tenho a dizer, seja a favor ou contra os sindicatos. É uma questão de bom senso e sentido prático.
    Com cumprimentos

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  12. Já agora deixe-me "delegar" um pouco:
    Em entrevista à página electrónica da FENPROF, Mário Nogueira reafirma: "Entre suspensão e aplicação do actual modelo de avaliação, não há entendimentos nem soluções intermédias!"



    LER EM



    http://www.fenprof.pt/?aba=27&cat=266&doc=3799&mid=115

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  13. Confirma-se aqui nesta entrevista
    http://www.rr.pt/InformacaoDetalhe.aspx?AreaId=23&SubAreaId=39&SubSubAreaId=79&ContentId=267665
    Estamos fartos de homens fraudulentos.
    A questão aqui é o homem, e depois a mensagem que passa.
    Ao Cirrus, este modelo não foi discutido com os professores! A ideia que tínhamos era que seria um processo um pouco burocrático (a que fomos estranhando mas entranhando...) mas nunca com a desfaçatez e injustiças que ele demonstra.Este modelo é um monstro e afinal segue a estratégia subliminar deste Governo: derrubar a Escola Pública por via legislativa.
    A luta é pela dignidade e respeito em SER professor e não TER um lugar ao sol.
    Alerta, colegas, alerta.

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  14. Concordo em parte com a Maria Branco.
    E também não haver alterações nos concursos.
    Embora não veja luz ao fundo do túnel...talvez só muita luta e mais firmeza e ética dos sindicatos já existentes e quiçá criar condições para derrubar o governo de Sócrates.

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  15. João Soares,

    Então, não dirija essas palavras à minha pessoa! Vocês, que são professores e pessoas de bom senso, dirijam a vossa mensagem às pessoas que não são professores!
    É isso que peço. Pelo que entendi da vossa luta, estou do vosso lado, mas a vossa falta de comunicação com a sociedade em geral deixa-me estupefacto. Se o modelo não foi discutido com os professores, façam-no saber!! Se há injustiça, façam-no saber, em linguagem que as pessoas comuns entendam e deixem-se de tecnicismos estéreis como Estatutos e outros que tais. Simples, pois nem todos lá fora são licenciados! É só isso que estranho, vindo de pessoas que, acima de quaisquer outras, deviam perceber que a mensagem tem de ser passada de maneira simples e directa. Porra! De cada vez que a Ministra vai falar à TV, vocês e toda a FP saem a perder popularidade, que, asseguro-lhe, está abaixo de zero! A sociedade civil não está do lado dos professores, será que é assim tão difícil de perceber? Quer linguagem ainda mais simples? o trabalhador comum entende ser mais justo que todos vocês se demitam do que a ministra!!! Lutem com as massas, ou então vão mesmo perder! É tão somente isto que quero dizer!!!

    Por outro lado, nada do que foi imposto à Funcão Pública nos últimos anos foi concertado - nesse aspecto não estão melhor nem pior do que o resto. Mas as pessoas afectadas sabem-no, as outras estão-se borrifando, a não ser que vocês lhes digam o que se passa. Mas vocês perderam 2 meses de discussão para decidir a que manisfestação haviam de aderir!!!

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  16. Ai se algum professor trinca aquela maçã é a morte do artista.

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  17. Oferta à casa um prémio bem catita: O Prémio Master Blog.

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