sábado, novembro 22, 2008

Portugal ao fundo

Afundar

Teixeira dos Santos já nos veio dizer que afinal tem de mudar uns numerozitos no Orçamento, que afinal isto piorou desde o dia em que apresentou o Orçamento, coisa que não se podia prever há 15 dias atrás. Afinal, surpreendentemente is deu para o torto e afinal o desemprego e toda aquela matemática dos números, das décimas e das percentagens vai tudo de mal a pior. Claro que todos já hão muitos que sabemos que este país está a afundar e que algo de muito mau vem aí. Ele não, mas também não podemos esperar muito mais se afinal ele é considerado pior Ministro das Finanças entre 19 países europeus.

8 comentários:

  1. A entrevista do Dias Loureiro foi comovente... Está enterrado até à raiz dos cabelos. Fez lembrar aquela máxima dos três macacos: não viu, não ouviu, não falou. Uma deixa para um bom boneco!

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  2. Potugal parece o Titanic a afundar-se. Só que já nem os "músicos" se safam.

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  3. Pior Ministro das Finanças entre 19 países europeus?
    Nã, vais ver a Socretina a virar a lista de pernas pró ar!

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  4. Se o governo do Sócrates e o seu palhacito ministro das finanças, permitirem que o BPP use uma garantia do Estado para obter 750.000.000 €, ultrapassa pela direita os maiores delírios de um Portas, Manuela, Santana e Silva... É difícil conceber pior ultraje aos trabalhadores, e dá vontade de perguntar quantos socialistas é que têm conta naquele Banco! e quem é que são, e como é que enriqueceram...

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  5. O BPP não é um banco de crédito, e duvido que qualquer trabalhador possa lá ter conta. É apenas um banco de investimento, ou seja, é um banco que empresta dinheiro apenas a empresas. Achei útil a distinção, pois parece que, apesar tudo, vai muita confusão em muitas cabeças.

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  6. Por acaso o BPP não é uma instituição de crédito,nem sequer para empresas, mas sim uma instituição que gere fortunas, ou seja e de modo prosaico, os ricos põem lá o seu dinheiro e o Banco investe-o em activos valoráveis, por conseguinte que aumentam o dinheiro investido. O BPP quer o aval do Estado para pedir um empréstimo de 750 milhões para ter liquidez e poder "devolver" o dinheiro aos seus clientes - que, não me admiraria e isto já sou eu a especular - viram a sua fortuna derretida nos tais activos tóxicos norte-americanos.

    Resumindo, o BPP quer o aval do Estado para que os seus clientes vejam o seu dinheiro de volta são e salvo. Se isto não é obsceno, eu não sei o que será.

    Pensei que devia esclarecer melhor alguma confusão.

    :(

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  7. Cirrus,

    GMaciel tem razão, e o meu post (das 14:07) está feito no mesmo sentido.

    Aproveito para acrescentar que não percebo como é que um banco que recorra ao aval do Estado, pode dar aumentos, prémios, fringe benefits e outras coisas, a quem lá trabalha, durante o tempo em que o aval do Estado perdurar!!! Evidentemente que também não percebo como é que o Estado não trata de impor regras muito duras nestas matérias, aos bancos que o queiram como avalista…

    Mas acima de tudo não percebo, pelas particularidades da clientela do BPP, que andou a ganhar dinheiro durante anos e anos em negócios de off shores, sem pagar um cêntimo de impostos, como é que agora têm a ousadia de vir esfolar o dinheiro dos contribuintes com a benção do engenheireiro Sócrates!!!

    E que não haja dúvidas: a responsabilidade de tudo isto é dele e só DELE. Não é da manela, do silva, do bananeiro da madeira, do portas, do padreca do louçã, do operário sem calos do jerónimo, e restantes chulos da república...

    Já o estou a ver como futuro presidente da comissão executiva do BPP.

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  8. Concordo inteiramente.

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