Ai os marotos
«Banco de Portugal acusa nove ex-gestores do BCP. São nove os notificados pelo Banco de Portugal no caso BCP. Os três antigos presidente do banco, juntamente com cinco ex-administradores e dois directores-gerais receberam na sexta-feira à noite a notificação do supervisor bancário. A saber: Jorge Jardim Gonçalves, Paulo Teixeira Pinto, Filipe Pinhal, Christopher de Beck, António Rodrigues, Alípio Dias, António Castro Henriques e ainda os directores-gerais Luís Gomes e Filipe Abecassis. Nenhum destes notificados quis, para já, fazer qualquer comentário.»
Isto no mesmo dia em que sabemos da maior fraude financeira de sempre com o caso da Dona Branca dos muito ricos protagonizado pelo ex-presidente do Nasdaq, Bernard Madoff, e que atinge os 50 mil milhões de dólares. Há aí muita gente rica que vai ficar pobre, e muito Banco que vai ficar teso, isto se não resolverem dividir o prejuízo por todos nós. Por cá somos mais modestos e temos só BCPs, BNPs e BPPs, até agora. Desta pobre gente, (no BCP ganhavam 10 mil euros por dia), só um foi preso, os outros continuam alegremente a viver dos lucros. As coimas são altas, podem ir até a um milhão, mas considerando o que ganharam com as trafulhices foi muito mais, vale a pena. Gente fina é outra coisa.
Por muito mal que estes escândalos financeiros possam provocar na economia e, em consequência disso, na vida de todos nós, finalmente as excelentíssimas e impolutas personalidades da grande finança, foram desmascaradas.
ResponderEliminarTodos adivinhávamos tratar-se de gente desprezível mas não havia provas. Agora essa gente, moralmente, está ao nível do mais reles carteirista.
Também os ilustres e competentíssimos analistas financeiros que, todos os dias, botavam sapiência na comunicação social, se revelaram uns nabos na matéria, ou pior, cúmplices de todas estas manigâncias.
Como era possível a esses crânios, acreditar que houvesse aplicações financeiras tão rentáveis. No meu entender de leigo na matéria, só se fosse em esquemas de tráfico de drogas ou armas. Afinal veio-se a saber que se tratava de um sistema tão básico que até uma analfabeta portuga, Dona Branca, já há muito tempo, tinha posto em prática.
Imcompetentes, mal-cheirosos, trafulhas, vigaristas, mafiosos e quejandos, quer queiram quer não, só no fundo do mar, sempre davam de comer aos peixes.
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