Ouvir o Vítor Constâncio, governador do banco de Portugal, está a tornar-se numa palhaçada. Vem agora dizer que afinal Portugal vai entrar em recessão, coisa que todos nós já sabíamos há muito tempo. Diz, o país vai ficar mais pobre, como se, mesmo com aquilo a que chamam crescimento, este jardim não tenha vindo a empobrecer de ano para ano. Bem pode aumentar o PIB que se continuamos a comprar mais do que vendemos, ficamos um pouco mais pobres a cada hora que passa (dois milhões por hora é o aumento da nossa divida externa). Claro que para o capitalismo, o que conta é se houve negócio, se foram vendidos produtos não interessando se foram produzidos no país ou comprados ao estrangeiro. Foi por isso que nos disse que baixar impostos só valia a pena se gastássemos esse dinheiro em consumo. Se o utilizássemos em poupança ou para pagar os créditos que nos estrangulam a vida, então mais vale continuar como estamos. Incrível como o Presidente de um Banco central vem defender o despesismo e negar a poupança ou o pagamento das dívidas.
Vamos é incentivar a nossa agricultura e a nossa indústria para fornecermos aos Portugueses aquilo que necessitam sem termos de ir comprar fora. Vamos é poupar para deixarmos de estar dependentes do estrangeiro de da necessidade de lhes pedirmos empréstimos e mais empréstimos. Deixem lá os aeroportos, os TGV’s e de desbaratar dinheiro para salvar banqueiros e as fortunas dos ricos e utilizem esse dinheiro a produzir bens essenciais para este país. Vamos quebrar esta corrente de pobreza em que estamos metidos.
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
SOCOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORRO!!!!!!
ResponderEliminarSomos atacados por todos os lados. É cada vez mais difícil ver onde está a Verdade. Os políticos são, na sua esmagadora maioria, infidedignos, imaturos, vaidosíssimos e oportunistas. Estão na política para o seu próprio bem, para satisfazer os seus EGOS MONSTRUOSOS, querendo-nos fazer crer exactamente o contrário. Que é pelo Povo. Que patranha!
Depois temos os banqueiros, os fabricantes de armas, os exploradores de petróleo e as farmacêuticas. Estamos literalmente cercados!
Estamos fodidos!
Não é de hoje que se diz sempre a mesma coisa. E lá porque a besta (vulgo asno) do Governador do Banco de Portugal disse mais uma patacoada monumental, a situação não muda radicalmente. Portugal é mesmo assim, e o português também. Nada nunca está bem , mas fazer algo para que se mude a situação, está quieta, ò mula!!
ResponderEliminarAinda ontem, cheguei do estrangeiro ao nosso querido aeroporto Sá Carneiro no Porto. Se bem se lembram, gastaram-se umas centenas de milhões a modernizar o aeroporto. Está bonito, airoso, grande e... vazio. À hora que cheguei, nem um avião se encontrava estacionado, excepto dois aviões de carga. Mais uma vez, fez-se a vontade do povo: dar ao Norte um grande aeroporto. Esqueceram-se que no Norte do país ninguém aterra.
E aí é que está: a dimensão do nosso país, não geográfica, mas sim económica, apenas justifica um grande aeroporto, mas estamos a falar de uma coisa que se sabe há décadas e que foi sempre adiada, de tal forma que se teve de construir um gigantesco aeroporto para absorver todo o tráfego que devia passar por Lisboa. Em Madrid. Chama-se Barajas. E assim se perdem negócios, exportações e tudo o mais.
Só posso concordar com o Kaos quando diz que é necessário produzir bens em Portugal. O grande problema disto tudo é que cada quintal produz duas couves e três batatas, e depois todos querem viver daquilo, e fica caro para o consumidor, que prefere o que vem de Espanha a metade do preço. Em Portugal há grandes vinhos, provavelmente até se produz o suficiente para alimentar a população da maior parte dos bens agrícolas, mas depois, não há marcas, não há organização, apenas há preços. Altos. Porque as duas couves têm de alimentar a família. Não há associações de agricultores, que originam produções em massa, melhores rentabilidades e proveitos. Não, nada disso, a galinha do meu vizinho é melhor que a minha.
E depois queremos o quê? Obrigar os consumidores a comerem português? Ao dobro dos preços? Podemos ser bons a produzir, mas ainda estamos na época medieval a vender. É por essa razão que não vamos muito longe. Mas este, ao invés de ser um problema governamental, é sobretudo um problema social. Nosso. Bem português.
É como desbaratar milhões e milhões na obra que devia ter sido feita há 20 anos, o novo aeroporto. Desbarata-se, diz-se. O que não se diz é que o dinheiro vai para centenas senão milhares de fornecedores, empreiteiros, sub-empreiteiros e outras empresas, a maioria delas pequenas e médias. Mas, em nome da demagogia, diz-se "desbarata-se"! Essas empresas dão emprego a centenas de milhares de pessoas, mas ainda assim, demagogicamente, diz-se "desbarata-se". Até porque são os portugueses que mais beneficiarão do aumento de tráfego aéreo no nosso país, mas diz-se "desbarata-se". Se há alguma coisa que este governo fez bem, foi o de ir para a frente com a obra, para acabar lá para o final da próxima década, o que devia estar feito em 1990.
Já sei que não se gosta das empresas de construção por aqui. Mas lembrem-se que dão emprego a mais de 400 mil portugueses, e esses gostam delas. Ah! E as famílias agradecem os cheques no fim do mês.
Num dia dizem-nos que estamos a gastar acima das nossas possibilidades e que temos de poupar. No dia seguinte anunciam medidas para incentivar o consumo. E que tal se se calassem duma vez por todas e nos deixassem viver as nossas vidas? Quanto mais caminhos me apontam, mais difícil se torna eu descobrir o meu próprio caminho porque eu sei que não é por aí!
ResponderEliminarCabrões! Calem-se! Ao menos sejam ladrões com nível, roubem calados!
Um abraço inconstâncio
Por mim, é-me indiferente que falem ou não, sei por onde vou e o que posso ou não gastar. E assim devíamos ser todos, para evitar que nos tratassem como bebés. Há quem dê ouvidos a esta gente e depois se queixe que foram roubados. Ainda somos de livres de decidir o que gastar e quando fazê-lo. É só preciso ter algum bom senso.
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