“Às jovens portuguesas: cautela com os amores. Pensem duas vezes antes de casar com um muçulmanos. Nem Alá sabe onde é que acabam”
D. José Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa
Penso que podemos fazer o mesmo aviso às jovens portuguesas que se pensem casar com um católico. É para toda a vida, já que a Igreja católica não aceita o divórcio, (muito provavelmente acabarão num inferno, ou na terra ou junto de Satanás) e serão umas parideiras, já que a Igreja não aceita o uso de contraceptivos e fecundar só mesmo para procriar, (como aliás defende a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite). É que nem Deus sabe onde irão acabar.
Boa noite Kaos,
ResponderEliminarcada um que diga o que lhe der na gana.
Vai para o coração do Islão e faz críticas como essa ,mas contra o líder religioso islâmico e logo perceberás com quantos paus se constrói uma canoa!
Viver num mundo virtual é confortável.
Não precisamos incomodar-nos com o sofrimento alheio e podemos sempre galhofar e simular que as trágicas vidas de outrém não são reais.
O catolicismo não proíbe o divórcio,como sabes existe a separação de poderes,simplesmente não o aprova.Não persegue nem apedreja,aceita a liberdade das pessoas que adoptarem a sua prática,embora não o reconhecendo,a não ser em circunstâncias especiais.
O catolicismo que referes já não existe há muito,estás desactualizado.
Por outro lado é falso que force as mulheres a aceitar agressões dos maridos,completamente falso.
De modo algum pretendo que vejas ofensa nas minhas palavras,mas não há outro modo de o dizer,revelas igorância e preconceito.Pior defendes o que desconheces.
Cumprimentos
Pois, só mesmo com agnósticos. E mesmo assim sabe-se lá - a crise dá cabo do patriarcado.
ResponderEliminarHenry de Lagardére
ResponderEliminarComo graças a Deus sou ateu, não acredito em nenhuma religião e considero que todas são uma forma de controlo e que serviu para justificar muitos crimes ao longo da história. Religião e poder vivem de mãos dadas.
Quanto ao casamento penso que não estou enganado. Claro que existe o divorcio do casamento civil, mas do religioso não. Para a igreja quem casou está casado e só em casos muito excepcionais o vaticano pode admitir um divorcio. Quanto a agressões de maridos não falo nada no post.
Quanto ao que defendo é aquilo em que acredito. Felizmente há gente menos ignorante para nos ir corrigindo.
Sinceramente não entendo em que ponto das afirmações do Cardeal encontras motivo para crítica.
ResponderEliminarNão falou ele verdade?
Também não tenho convicções religiosas,mas tenho amor pela verdade.
Concordo que as religiões são formas laterais de acesso ao poder,excepto para aqueles que agem com convicção.E foram muitos ao longo da história que deram as suas vidas,ajudando o seu semelhante.
Mas aqui a única matéria relevante é se o Cardeal falou verdade ou não.Aí não tenho dúvidas.
Sandra:
ResponderEliminarSe falou ou não verdade nem é tão importante como isso. O que realmente conta é que cad um casa com quem quer e que não deve ser a relegião a intrepor-se entre o amor. Todas as releigiões criam preconceitos e disfunções sociais, mas cada um é livre de escolher o seu caminho. Um conselho do patriarca que ninguém lhe pediu.
O generalizado desrespeito pelas mulheres na maior parte dos países árabes é bem conhecido.(Aquilo das mil virgens a consolarem os bons fiéis é um bom exemplo.)Alertar as mulheres é "pecado"?Depois lá vem a misturada com a Inquisição etc..etc..
ResponderEliminarSou casada com um muculmano, estatististicamente nasci catolica, tornei-me muculmana pelo casamento. Mas a verdade e' que sou agnostica desde os meus tenros anos da adolescencia. Porque?? Porque ja nesssa altura nao gostava que " os detentores de Deus" me apontassem as "condutas morais" adequadas. A minha posicao em relacao a qualquer religiao e' de repulsa. Acredito que tal como na politica, as hierarquias religiosas, so servem para testemunhar a obecessao que os seres humanos tem pelo poder e a vontade de dominar. E entao quando politica e religiao se cruzam: e' o caos.
ResponderEliminarVoltando ao ser casada com um muculmano, gostaria so de afirmar, que nunca me forcou a nada, que nao tive que alterar nada, que temos uma relacao perfeitamente normal, com respeito pelas diferencas de um e de outro e que me sinto totalmente livre. E ja estamos casados ha 12 anos!
Depois de tudo o que tenho ouvido sobre os casamentos com muculmanos comeco a pensar que talvez me tenha casado com um "frouxo".
Não,nada disso.Teve sorte.Há homens bons em todo o lado.
ResponderEliminarSinceramente, acho graça a tudo isto. O cardeal patriarca até tem ares de gajo porreiro, o que não é incompatível com a seriedade e competência.
ResponderEliminarHá situações na vida, e penso que todos passamos por isso, em que ficamos com a sensação de que era melhor termos ficado calados em determinada situação. Independentemente de ter razão ou não (já lá vamos), o cardeal deve estar com essa sensação. Numa era pós-João Paulo II, era caracterizada pelo jugo de um Papa que tudo confere e tudo proíbe, como bom alemão, depois de tantos esforços de aproximação entre religiões efectuados pelo saudoso Karol, o cardeal deve apenas ter expressado uma opinião pessoal, e não uma posição da Igreja. Por isso, tomar esta posição individual pela da Igreja pode não ser correcto, embora, olhando para o Ratzinger, pudesse fazer todo o sentido, como ele bem já fez saber, com a "citação" do imperador.
Por outro lado, confundir questões culturais com questões religiosas é perigoso. Falando do ocidente, a cultura sobrepôs-se, a determinada altura, à religião. Já não agimos religiosamente, mas sim socialmente. Dizer que a Igreja não proíbe o divórcio é hilariante. A sociedade não proíbe o divórcio, a Igreja proíbe. Quem casa, casou e não há figura "divórcio" no direito canónico. Apenas em casos idos, e para conveniências de Estado, nos bons velhos tempos das fogueiras. Portanto, a Igreja não só não aprova o divórcio civil, como não permite (proíbe) o divórcio religioso. Se ainda vivêssemos num Estado religioso, como há séculos atrás, ninguém se poderia divorciar, porque a Igreja não mudou as suas leis fundamentais com o tempo, ao invés da sociedade civil, que há muito se emancipou. Ponto final.
Depois há as questões das agressões às mulheres. Ninguém falou disso no post. Adiante.
Questão final em relação à nossa Igreja: proíbe ou não proíbe o contraceptivo? Sim, proíbe o contraceptivo. Quem o usar não pode ser católico. Dúvidas? Leiam os cânones. Aceita o contraceptivo fora da Igreja? Que remédio, já não há fogueiras... Mais uma vez, é uma questão cultural, a sociedade sobrepôs-se à religião.
Finalmente, se o cardeal tinha razão ou não. É, tenho a certeza, a opinião pessoal dele. Na minha opinião, quem se casa tem uma data de trabalhos às costas. Com muçulmanos, budistas, católicos ou protestantes, todos têm de mudar a sua vida a seguir ao casamento. Não é novidade. Conheço casamentos mistos que funcionam, outros não. Os mais intolerantes, de longe, são os protestantes evangelistas. Para esses, a conversão do outro membro é obrigatória e "Cristo é a cabeça do homem e o homem é a cabeça da mulher". Não inventei, está na Bíblia. A menos que esta tenha sido revogada por legislação ulterior, a Igreja Católica não pode permitir o divórcio ("Não separe o homem o que Deus uniu"). Não inventei. Está lá escrito. Quanto aos muçulmanos, a tolerância religiosa depende de país para país. Há os fundamentalistas, como o Irão, e os mais liberais, como o Egipto. Neste último, há comunidades judaicas enormes, bem como coptas, e nunca houve problemas, que eu saiba. Mais uma vez, é uma questão social. Já há países árabes nos quais a sociedade se sobrepõe à religião. Outros não. Por outro lado, quem falou em abusos das mulheres nos países árabes deve viver noutro século ou leu "Queimadas" a mais. Numa sociedade como a nossa, onde ainda no fim de semana passado, uma mulher foi violada e atingida com dois tiros na cabeça pelo seu cônjuge (por milagre, escapou com vida), em frente ao seu filho, dando entrada no hospital de Gaia, falar dos outros revela que não há consciência daquilo que se passa dentro da sua própria casa. Mas é fácil apontar à casa dos outros.
Como muitos sabem por aqui, por razões profissionais, conheço bem alguns países árabes, particularmente os do Médio Oriente. Há preconceitos que não se desfazem de um dia para o outro. Os árabes também amam, também têm sentimentos, também comem e bebem, têm filhos que amam profundamente como todos nós, embora nunca, por nunca, os abandonem, ao invés do que infelizmente vamos vendo neste país com a religião perfeita. A mulher é, para um muçulmano, o seu dom mais sagrado, e, por isso, mais protegido. Concordo? talvez não, mas aceito. Que remédio. Por outro lado, o homem é o dom mais sagrado da mulher árabe. Concordo? Que remédio. Não sou muçulmano... Diz-se que nos países árabes o adultério não é permitido. Naqueles que usam a Sharia, dá pena de morte. É verdade. Para a Igreja Católica, o adultério é permitido, desde que não se saiba. A Lei Canónica estipula que o adultério é um pecado capital, e portanto sujeito a excomunhão e pena capital. Capital aqui não deve ser Lisboa... Digo eu. Pudessem eles e era pena capital a todos!
Querem saber que mais? Deixem-se lá disso, deixem viver as pessoas sem emitir juízos de valor. O cardeal tinha razão? Pouco me interessa. O que me interessa é que um indivíduo muçulmano seja boa pessoa o suficiente para não dar "carga de trabalhos" à sua esposa. Como vimos, há casos desses. Ainda bem. E que um católico faça o mesmo. Como sabemos, também há casos desses. Ainda bem.
PS: Onde ficou o conceito de "amor" nas defesas acérrimas do cardeal? Alguém sabe?
Mas que confusâo.."..depois há as agressões de mulheres.Ninguém falou disso no post..." versus ,"Por outro lado,quem falou em abuso das mulheres nos países árabes deve viver noutro século.."
ResponderEliminarEm que ficamos?
Seguem-se as habituais comparações incomparáveis.
No coments.
É natural que, quem não lê as coisas com atenção tenha algumas dificuldades. O kaos não falou em agressões a mulheres defendidas pela Igreja Católica. Por conseguinte, ninguém falou em agressões a mulheres no post. Sabe? Post? Não é comentário, o post, aquilo que é escrito pelo autor. Percebeu agora? Precisa de um esquema? Não, vi logo que era inteligente o suficiente para entender. Alguém puxou o assunto, não sei bem porquê, nos comentários. Fez-se luz na sua confusão?
ResponderEliminarQuanto a habituais comparações incomparáveis, bem, obrigado pelo elogio, devo mesmo ser bom a fazer comparações. Ou será que quis dizer situações incomparáveis? Nesse caso, é diferente, também não deve ser católico, está-se a borrifar para a lei da Igreja, tal como eu... Ou é daqueles católicos tipo meio coisos e tal que se dizem não-praticantes, seja lá o que isso for? Além de praticar um português questionável, claro.
Afinal enganei-me.É igual aos outros que só gostam da concordância e ai daquele ou daquela que ouse...´Não sabe escrever,não sabe ler,não percebe..
ResponderEliminarA comparação é mesmo incomparável.
Quanto à religião,não tenho nenhuma.Apenas e só uma cumplicidade,sem sentido concordo,com Nossa Senhora da Conceição...
Não se zangue.
Abraço
Oh, meu caro, eu não me zango com quem não concorda comigo. Prefiro é que me digam o porquê da discordância. Se não é capaz de o fazer, faz bem em só achincalhar, sob a confortável capa do anonimato. Se é capaz, como julgo, vamos a isso e debatamos, é para isso que existem blogs. É que ainda não o vi a escrever uma opinião que seja...
ResponderEliminarEsqueci-me.Falta um M no primeiro texto e uma vírgula no segundo.
ResponderEliminarEU NÃO ACHINCALHEI NINGUÉM.Quem não percebe,quem não sabe ler,nem escrever sou eu...
ResponderEliminarQuanto ao anonimato aqui vai o nome : Rosebud (é assim que se escreve ,não é?)Viu o filme?Vem a propósito.
Quem se zanga agora é o meu amigo. Não se zangue!
ResponderEliminarVamos conversar. Eu não disse que não sabia ler, disse apenas que não leu com a atenção devida. Quanto ao seu português, acredito que saiba escrever, mas na ocasião vertente, escolheu mal as palavras. O seu nome seria relevante se tivesse realizado o filme. Foi o caso? De qualquer forma, já não está em anonimato, o que agradeço. Gosto de saber quem me fala.
Agora o que realmente interessa: qual a sua opinião?
Claro que não sou o Orson Welles , está a brincar comigo?Isto dos anonimatos tem muito que se lhe diga...Fala um enigma com as nuvens...
ResponderEliminarOpinião?Que opinião?
Tenho todo o gosto em lhe responder,só que me perdi no assunto.E não me zanguei,espantei-me,só isso.
Pronto, não se espante. O assunto é o dito do nosso venerável Cardeal Patriarca de Lisboa, D.José Policarpo, acerca dos casamentos de jovens portuguesas com muçulmanos.
ResponderEliminarProíbe sim.
ResponderEliminarUma vez casado pelo ESTADO DO VATICANO,com Direito próprio, chamado Canónico, para anular o casamento é o cabo dos trabalhos,fora o resto que fazem, como por exemplo Falsificar Documentos!
Bem, essa de falsificação de documentos é forte. Quanto à proibição, sem lirismos, é claro que proíbe! Quantos casais estão já casados civilmente com outras pessoas e ainda casados com os primeiros cônjuges no arquivo da Igreja? Todos os que casaram 2ªvez? Praticamente.
ResponderEliminarCaro Kaos,
ResponderEliminarNa verdade acho D. José Policarpo teve só uma saída infeliz, tal como a nossa "querida" Ferreira Leite há umas semanas acerca da ditadura...
Isto é só poeira para os olhos que os media arranjaram para o pessoal ter do que falar durante uns dias e esquecer os verdadeiros problemas. A propaganda habitual!
Enquanto se discutem pormenores, os dogmas actuais, do sistema financeiro, da neoescravatura, da guerra em Gaza ficam por abordar!
É triste...
Fez-me sorrir.Regressou à elegância da escrita.Gosto de gente inteligente.Continuo a sorrir..Meti-me cá numa alhada...E se não opinar?
ResponderEliminarFicarei como anónimo bronco sem argumentos.
A verdade é que não me interessa nada o tema dos casamentos e muito menos os conselhos sobre eles.Mas o Cardeal,no seu papel orientador(?)tem todo o direito de se exprimir.O problema foi atrever-se a referir os muçulmanos.E lá vem a regra cega do politicamente correcto.Como se as mulheres não fossem espezinhadas,a rodos, pelas bandas das burkas e da Sharia.Naturalmente que são livres de gostarem...Parece-me que por cá(fora a vergonha,sem lei decente,da violência doméstica),há muito que foi abolido o apedrejamento, consentido e observável,publicamente...Engano-me?
Ai que me esqueci de assinar!Rosebud
ResponderEliminarHá muito que não via tanta pastagem.
ResponderEliminarNão, não se engana, e também já tinha referido que o cardeal deve ter expressado a sua opinião pessoal, o que não devemos confundir com a posição oficial da Igreja.
ResponderEliminarTambém penso que não devemos confundir as situações. Nenhuma portuguesa, ou raríssimos serão os casos, sai de Portugal para casar com um muçulmano. Normalmente, é o contrário que acontece. Não acredito, de maneira alguma, que qualquer muçulmano, em Portugal, abuse de qualquer forma de uma portuguesa com quem se tenha casado. Mas relembrou bem, nós por cá (que frase tão familiar!) temos casos horripilantes de violência doméstica que rivalizam com os piores crimes da Sharia e vejo pouca movimentação para parar o fenómeno, inclusivamente por parte da Igreja Católica. Não querendo dizer que a Igreja defenda este tipo de violência, e muito menos o D.José, por quem já expressei a minha estima, o facto é que levamos anos e anos de encobrimento de cenas domésticas dramáticas.
A tirada de D. José pode até ser encarada como verdadeira por muito boa gente. Há casos que o desmentem, como o da tagarelas que comentou acima. Mas não deixa de ser um comentário com laivos leves de hipocrisia, isso há-de concordar...
Quanto ao referir-se aos muçulmanos, não concorda que já chega de bater no ceguinho? São sempre os monhés, porra!! Nós nunca temos culpa de nada em cartório algum. Afinal, somos do Ocidente, não é?
Porque será?
ResponderEliminarFala-se em certas "coisas" e os comentários sobem pra caramba.
Mas vamos ao que interessa
Se fosse gaja, queria lá saber se o gajo é muçulmano, chinês, marreco ou cegueta, se o tipo fosse daqueles do petróleo, queria lá saber.
Bem, mais a sério, este padre é tonto, o que nos vale é os muçulmanos por cá já terem aderido aos brandos costumes, se não.....
Abraço
Não me parece.
ResponderEliminarMas que as "coisas" são interessantes,ai isso são.
FALSIFICAM DOCUMENTOS e tenho provas
ResponderEliminarCunprimentos
Primeiro:
ResponderEliminargostaria de dizer que ao contrário de algumas intervenções aqui expressas, o Cardeal tendo em conta o cargo que ocupa não pode expressar opiniões pessoais já que em primeiro lugar ele é o representante da Igreja em Portugal.
Segundo:
As opiniões que ele produziu foram infelizes, e se ele queria passar a mensagem deveria tê-lo feito doutra forma ou por intermédio de alguém que ele entendesse.
Terceiro:
Não vale a pena andar a fazer piadas parvas como ele fez a propósito do Lobo. Ninguém ganha nada com estas afirmações desconexas e ridiculas.
Quarto:
Acho que a tolerância é um bem muito importante.
PS: Eu acredito em Deus, e se só existe um Deus será sem dúvida o dos Católicos o mesmo dos Muçulmanos.
Sou de esquerda mas não me identifico com (presumo) esquerdistas que fazem algumas das afirmações que aqui se podem ler.
ResponderEliminarExiste uma longa história de luta pela igualdade entre homens e mulheres no Ocidente. Este país é um triste exemplo da igualdade entre sexos. Mas que merda, a condição feminina generalidade dos países árabes é duma ignomínia inqualificável.
As meninas (mulheres) chegam a ser casadas aos 4 anos!?!!!...
Às meninas não é concedido o direito à educação.
Às mulheres não é concedido o direito a andarem sozinhas na rua.
Às mulheres não é concedido o direito a conduzirem carros.
Às mulheres não é concedido o direito a vestirem como lhes apetece (chegam a pregar-lhes com pioneses os véus à cara).
O adultério, mesmo fictício, resulta na condenação à morte por apedrejamento.
A violação também.
O divórcio? O que é isso?
Aborto? O que é isso?
Sinceramente estou-me a cagar sobre as opiniões do Cardeal como Cardeal e da Igreja Católica também..
Mas uma religião que promete 100 virgens a um homem que se mata por ela não vale nada de nada. O gajo merece é um pau de bicos pelo cú acima enfiado à vez por cada uma das 100 virgens que se propõe a montar.
Causa-me asco ver defender uma forma de esclavagismo que oprime metade dos cidadãos de uma sociedade, e opiniões que branqueiam esta merda.
Deixou de fumar tabaco?
ResponderEliminarJSerra
Então e se for uma mulçumana a querer casar com um Tuga (católico ou não)?
ResponderEliminarOu se for um Mulçumano a querer casar com um Católico tuga(ou vice-versa)?
Ou sempre será verdade que não há disso entre os Mulçumanos? Talvez os matem, nunca se sabe.
Os designios do senhor realmente também podem ser muito aberrantes!IRRA!
A estupidez pode tomar muitas formas. Nos países árabes toma a forma da Sharia. Mas todos nos devemos lembrar que nem todos os muçulmanos seguem a Sharia. Na verdade, são até bem poucos. No entanto, há países que tomam a Sharia como Lei de Estado. Poucos também e a desaparecer.
ResponderEliminarNa maior parte dos estados árabes que conheci, as coisas mudaram muito nos últimos anos. Países como o Egipto, a Jordânia ou a Tunísia estão a mudar rapidamente. Isto para não falar de países muçulmanos não árabes, como a Turquia, que tem um nível social bem mais alto que o nosso.
Por outro lado, não é com desprezo ou fórmulas de afastamento que os ajudamos a mudar. E se todos os dias lhes damos pretextos para o ódio, pode calhar sermos odiados todos os dias. Normal. Há coisas sagradas para todos, e todos temos algo que consideramos sagrado e a que não admitimos qualquer ataque. A deles é a religião. Deixemos de os picar, eles também não se metem na nossa vida, vão ver.
Bom fim de semana.
ResponderEliminarRosebud
Como é sagrado «escravizar» mulheres não nos metemos com com «eles». Como é sagrado «apedrejar» mulheres não nos metemos com «eles».
ResponderEliminarJá fazemos dessa indiferença lei em Portugal: consentimos que as filhas dos ciganos não cumpram a escolaridade obrigatória, condenando-as a viver num ciclo perpétuo de inferioridade, exclusão e marginalidade.
Tivessem alguns dos comentadores um «pipi» no sítio onde têm a «piloca» (com a cobardia os tomatinhos estão na garganta) e outro galo cantaria...
É claro que outra via é tornarmo-nos os justiceiros do mundo e armarmo-nos em Rambo e matar toda a gente. Não, esperem, esse é George Bush. Será que foi ele que escreveu este comentário?
ResponderEliminarAcho graça a tudo isto, palavra. É certo que não conheço todos os países árabes do mundo, mas estas pessoas, que têm os tomates no sítio, se calhar nunca tiveram tomates para averiguar a verdade. Continuam enredadas nas malhas dos media e até acreditariam que comer dejectos humanos lhes faz bem à saúde se o disserem na TV. Abram os olhinhos, o mundo não acaba na vossa salinha de estar e na black box. Leiam menos Queimadas e embustes do género e tenham respeito pelas outras culturas!
Caro Cirrus,
ResponderEliminarTenho uma filha que casará, se quiser casar, em que regime quiser, com quem ela quiser. Tenho-a educado incentivando-a a pensar assim, em lutar permanentemente pela sua liberdade, e não considerar que esse bem, tão precioso, será sempre um dado adquirido na vida dela.
Mas se esse alguém a quem ela se «atracar» a tratar «à árabe» asseguro-lhe que, para este agnóstico, a coisa não mete polícia nem tribunal.
Primeiro corto-lhos rentes.
Segundo: sirvo-lhos com batatas e música de fundo - pode ser o Dolar Brand a cantar o Corão em árabe, para ajudar o «piqueno» a engolir.
Terceiro: ferro-lhe um tiro no meio dos cornos.
Ponto.
Deixe-se de divagações. Isto não precisa de uma competição para saber quem tem mais carimbos no passaporte. É preciso ser completamente cego, surdo, e daaa, para não perceber que todos os regimes árabes fazem com o que nosso regime, encabeçado pelo Engenheiro da Treta, pareça uma democracia... Se estou enganado dê lá um contra-exemplo.
Como o Henry de Lagardére disse lá em cima: «Vai para o coração do Islão e faz críticas como essa, mas contra o líder religioso islâmico e logo perceberás com quantos paus se constrói uma canoa!».
Desculpe-me o meu amigo, mas a minha experiência diz-me que não vale a pena dar-lhe qualquer exemplo, pois qualquer pessoa que tenha uma tal fixação por tomates e coisas afins com certeza terá questões subconscientes por resolver.
ResponderEliminarMesmo assim, deixe-me dizer-lhe que não estou a fazer competição de carimbos, mas é um facto que os tenho e nunca tive medo de os acumular, ao contrário de muitos que põem logo de parte essa experiência. O que vi posso contar, o que não vi, não posso. Nem 8 nem 80. Os árabes não são santos, com certeza que não, mas daí a diabolizá-los vai uma grande diferença.
Por outro lado, se a sua filha se casar com um católico que a trate tão mal como o exemplo que dei em cima, será que também lhos cortará rentes? Terá tempo, antes de ele de lhe dar um tiro no meio da testa, como fez à mulher? Era árabe? Não, era um excelente católico da Serra do Pilar. Estava armado e não era com o Corão.
Se me disser que faz o mesmo a esse marido, se tiver tempo, claro, então estamos de acordo.
É preciso ser muito crente para acreditar em tudo o que se ouve... ou daa, nas suas palavras.
Caro Cirrus,
ResponderEliminarNão dá exemplo porque não há exemplo.
Os países árabes são governados por tiranetes que utilizam a religião como instrumento de repressão, controlo, e fanatização da população. Os xeques de braço dado com os imãs. Na Europa já passamos por isso com a religião católica - padres de conluio com a nobreza na repressão popular. Em Portugal acabou com a revolução liberal e teve um ressurgimento no estado novo.
Quanto ao «católico» ou «hindu» ou «marciano» que abusa do seu poder físico com uma mulher, a solução apropriada é «à árabe», porque numa coisa estou de acordo com os muçulmanos: olho por olho dente por dente.
(Presumo que genericamente esteja de acordo com as medidas legais de repressão à violência doméstica cá do burgo, e já agora com as sobre o divórcio também, e do aborto, e que defenda que são medidas justas e universais, certo?)
É como digo, quem não conhece, pensa da maneira que lhe ensinam. Não há mal nenhum nisso, apenas falta de experiência. Já lhe tinha dito que nem todos os países árabes são iguais, muito menos todos os países muçulmanos. São muito mais observadores da regra que mencionou do que outros quaisquer, isso admito e não fujo da questão. Mesmo nos países democráticos.
ResponderEliminarMas se quer exemplos, vá a Istambul ou ao Cairo e com certeza não se sentirá defraudado. Se for para Cabul, faça cuidado, é verdade que aquilo não é lá essas coisas...
Quanto às medidas, estou perfeitamente de acordo com as medidas de repressão à violência doméstica, não posso alongar-me sobre o divórcio, porque sinceramente, ainda não me sinto completamente informado sobre a situação. Quanto ao aborto, no geral, sim, concordo com a lei e votei a favor no referendo.