«As linhas de apoio aos mecanismos de seguro de crédito, com o objectivo de dinamizar a actividade económica e as exportações, foram lançadas hoje. O protocolo de dois mil milhões de euros, assinado entre o Governo e cinco seguradoras no âmbito do novo regime de seguro de crédito, é a primeira tranche de um total de quatro mil milhões.
“O seguro de crédito “assume uma importância vital paras as empresas como instrumento essencial para as exportações, ao permitir cobrir o risco de não recebimento dos pagamentos de fornecimentos efectuados a clientes no estrangeiro por empresas portuguesas”.»
Eis mais 4 mil Milhões que surgem do nada. Nunca vi o estado ter tantos mil milhões para distribuir e gastar. Nunca tanta disponibilidade de milhares de milhões para a saúde, educação, segurança social, cultura. (Ainda me lembre de recentemente fecharem museus por não haver dinheiro para contratar um guarda). O peso do estado era o principal responsável pela crise eterna que vivíamos. Cada funcionário publico, o vírus que infestava e corrompia a economia. Cada euro público gasto em politicas sociais, uma tragédia, mas agora cada milhão gasto com os privados passam a ser uma luz em direcção à salvação. Conseguiram finalmente aquilo que mais desejam, que o dinheiro público, os nossos impostos, sirvam para financiar o privado. Dinheiro que parecia não existir e que agora brota aos mil milhões todos os dias. Fantástico.
“O seguro de crédito “assume uma importância vital paras as empresas como instrumento essencial para as exportações, ao permitir cobrir o risco de não recebimento dos pagamentos de fornecimentos efectuados a clientes no estrangeiro por empresas portuguesas”.»
Eis mais 4 mil Milhões que surgem do nada. Nunca vi o estado ter tantos mil milhões para distribuir e gastar. Nunca tanta disponibilidade de milhares de milhões para a saúde, educação, segurança social, cultura. (Ainda me lembre de recentemente fecharem museus por não haver dinheiro para contratar um guarda). O peso do estado era o principal responsável pela crise eterna que vivíamos. Cada funcionário publico, o vírus que infestava e corrompia a economia. Cada euro público gasto em politicas sociais, uma tragédia, mas agora cada milhão gasto com os privados passam a ser uma luz em direcção à salvação. Conseguiram finalmente aquilo que mais desejam, que o dinheiro público, os nossos impostos, sirvam para financiar o privado. Dinheiro que parecia não existir e que agora brota aos mil milhões todos os dias. Fantástico.
Sinceramente, com tantos milhões, não sei como pudemos mergulhar sequer nesta crise!!
ResponderEliminarJá agora, espreite o meu recém-criado pseudo-blogue: http://cirrusminor-cirrus.blogspot.com/
Os milhões são como todos sabem originários do roubo aos que neste país trabalham e produzem mais o endividamento externo monstro.
ResponderEliminarPodemos dizer que neste momento Portugal regrediu mais de uma década.
Andou o Vigarista a explorar o povo com impostos escandalosos para apresentar este resultado.
Enquanto nós que sustentamos este país com o nosso trabalho e sacrificio somo perseguido pelo Fisco,para manter as mordomias aos Armandos Varas e Manueis Alegres e quejandos.
Os mesmos banqueiros que tiveram lucros recorde no passado ano hoje disfrutam do dinheiro que nos foi arrancado pelo vígaro.
A manada está tão anestesiada com a injecção de socialismo que nada objecta.Já tudo aceita.
Ovelha Branca:
ResponderEliminarNão me parece que a injecção seja de socialismo mas sim de um capitalismo. Os sintomas são claros
4000000000...quatro Gigaeuros. Onde é que eles vão arranjar tanto papel? Sim, porque não havendo dinheiro para o que realmente importa, só posso concluir que estes 4x10^9 euros sejam apenas isso, papel colorido. Bem quanto mais deste papel existir em circulação, menor será o valor que terá cada pedaço de papel. Porque será que tenho a sensação que estas injecções serão a nossa desgraça?
ResponderEliminarHoje chegou a carta que despedia o meu filho mais novo.Agora tenho dois filhos desempregados,em casa, com o mundo em cima.E eu também.
ResponderEliminarSÓ À BOMBA
Desalento em estado puro
Concordo em absoluto. Mais uma bela imagem compadre. Falar de imoralidade ou insensibilidade é pouco.
ResponderEliminarE agora vejam lá isto. É que depois desta distribuição de papel, parece-me que tudo isto é para voltar ao início até se repetir de novo...
Mais do mesmo?! será possível?! que se passa nas mentes de certas pessoas?
Ainda por cima, tal como o Razor escreve, o dinheiro valerá cada vez menos. É só carregar no botão da máquina e lá aparecem mais 30 mil milhões. Isto vai fazer disparar a inflação a curto médio prazo.
As empresas portuguesas serão agora reembolsadas (cobertas pelo seguro), caso os clientes não paguem?
ResponderEliminarSe assim for, não tarda nada, e ao bom estilo do tuga, vamos começar a exportar até para "conquichina" com a recomendação - encomende e pague quando quiser ou se quiser!-
A bem da nação, o lorpa do tuga, se encarregará de alombar com a dívida.
O verdadeiro problema, na minha opinião, não reside nas injecções. Nem acredito sobremaneira que estas desvalorizem o euro. O verdadeiro problema está no nosso sistema financeiro, nomeadamente nos bancos que, mesmo recebendo garantias gigantescas, continuam mais interessados em investir dinheiro em produtos financeiros do que em emprestar, o que já seria imoral, do nosso ponto de vista, mas que poderia resultar no reavivar da economia. Sem liquidez, mas com activos (as dívidas de terceiros), as empresas são insolúveis. Se conseguissem, junto da banca, a liquidez necessária para fazer face às dívidas, o sistema poderia rolar, poderia começar em algum lado. Assim, será difícil. No fundo, o Banco de Portugal tornou-se mesmo numa espécie de Caixa Geral de Aposentações. Não fiscaliza nada.
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