quarta-feira, janeiro 28, 2009

O Primo, rico Primo

O Primo

Sócrates avisa primo e afasta-se da família
"Ilegítima e inadmissível." É assim que Sócrates considera a atitude alegadamente cometida por Hugo Monteiro, filho de Júlio Monteiro, que terá enviado um e-mail para a administração do Freeport, pedindo contrapartidas pelo encontro promovido pelo seu pai e José Sócrates, na altura ministro do ambiente. 'Se existe, como dizem que existe – eu não conheço – um e-mail de um filho do meu tio para o Freeport, reclamando uma qualquer vantagem para si e invocando o meu nome, considero isso um abuso de confiança. E considero que essa invocação é completamente ilegítima e inadmissível', afirmou o primeiro-ministro, ontem de manhã, num dos dias mais difíceis da sua já longa carreira política.

Ora deixa cá ver, se é o filho do meu tio, então ele é…..é…o teu primo. Pois é Sócrates é o teu Primo. Vê lá a lata do puto que também queria ficar com uma fatia dos quatro milhões que andam desaparecidos pelas off-shores. Ele há cada marmanjo por aí.
– “Ele estava aflito. A empresa de marketing e publicidade que geria – a Neurónio Criativo – não conseguia facturar. Ele deve ter visto no projecto Freeport uma oportunidade para fazer um contrato, para facturar. E achou que falando no nome do primo poderia facilitar”, afirmou o pai do filho do tio do Sócrates, sobre as afirmações do primo do seu sobrinho.
Desculpa-o lá Sócrates, o gajo estava aflito, queria facturar e primo é primo.

9 comentários:

  1. Isto é uma família ou é uma organização mafiosa?

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  2. Qual, o Governo ou a casa do tio?

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  3. Ò Tino,essa nem merece resposta!

    Então a tal Neurónio de família ou criativo,só foi criada em 2005,como poderia ter dificuldades em 2002?

    Isto é de loucos,sobretudo se nos lembrarmos da romaria dos partidos de esquerda em volta do Sampaio a pedir a demissão do governo de Santana Lopes,ao fim de três meses de exercício.
    A jornaleirada a soldo dos padrinhos fazia uma algazarra 24 horas/dia a bater no ceguinho com coisas relevantes como,"Não quis falar aos jornalista,não quis responder a isto,não falou aos jornalistas e assim por diante,coisas gravíssimas que levaram à sua demissão "por razões que vocês sabem".
    Já se viu coisa mais nojenta?
    Pois é,próprio de mafiosos.

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  4. Para lá dos episódios de "Cosa Nostra" que tresandam e há muito, essa do "filho do meu tio" também me deixou, na altura, sem palavras. Já me estou a imaginar- apesar de cidadão com "ficha limpa" - junto aos colegas a dizer:"apresento-vos a filha única da minha sogra" :)

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  5. "Quanto mais primo mais se lhe arrima "

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  6. Particularmente deliciosa é a argumentação do Freitas: o Sócrates fez tudo dentro da lei, o PM da altura assinou e mandou a despacho, e o Sampaio promulgou. Ora - diz a criatura - se tivesse havido corrupção o PM e o Presidente também tinham mamado…

    Esta pérola da lógica freitistiana permite aplicações do tipo seguinte: um fiscal da câmara que se abotoa, como assina um papel que é assinado pelo chefe, depois pelo chefe do chefe e assim sucessivamente até (em teoria) ao presidente da câmara só se abotoa se todos se abotoarem.

    Como - em tese - os chefes são todos sérios, ninguém é corrupto.

    Perceberam? Eu também não. O que o Freitas merecia era levar com um pau de marmeleiro em cima do lombo de porco que ele é, até que a luz lhe iluminasse a razão…

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  7. Caro anónimo,não imagina o que eu ri com o seu comentário.E concordo absolutamente.

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  8. Caro "anónimo",
    Ouvi/vi a entrevista ao Freitas do Amaral.
    Tal como o amigo, fiquei estupefacto com o que ouvi.
    Ainda pensei que o Freitas estivesse a gozar com o Caso Freeport, mas depois, fiquei siderado.
    Ainda hoje penso se nao estive a sonhar, visto que a entrevista passou altas horas da noite.
    O que fará tanto correr o afundador do ex-CDS?
    (Eu disse ex...)

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  9. Num artigo do jornal da Bairrada, li este artigo.

    "A mentira pode ser uma dependência que, como qualquer vício, só é tratada quando o mentiroso assume que mente. (…)A mentira pode ter contornos de dependência tal como o álcool e a droga, quando é dita de forma compulsiva, ou seja quando a pessoa tem consciência de que está a mentir mas não consegue controlar esse impulso.
    Nestes casos, provoca sofrimento no próprio mentiroso compulsivo (…) embora seja uma doença passível de ser tratada, tanto ao nível da psiquiatria como ao nível da psicologia clínica.
    O primeiro passo para o tratamento é a pessoa assumir que tem um problema, que mente compulsivamente e que precisa de ajuda. Sem isso, qualquer forma de terapia é impossível.
    Jorge Gravanita, psicólogo e membro da Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica, explicou que «o primeiro passo para o tratamento é a pessoa assumir que é dependente da mentira e querer libertar-se de algo que a tem vindo a prejudicar ».
    (…)Pacheco Palha concorda que um mentiroso é comparável a um alcoólico ou um toxicodependente, na compulsividade (…) Em psiquiatria, é enquadrado nas personalidades psicopáticas.
    Segundo Pacheco Palha, não há razões para pensar que este tipo de doenças tenha alguma origem específica, como traumas de infância ou insegurança emocional.
    O médico afirma que tem a ver mais com a estrutura base do que com acontecimentos. São pessoas que estão «talhadas geneticamente, com desregulações neuro-biológicas e neuro-químicas«.
    (…)«As pessoas mentem de maneira mais sofisticada, daí o aparecimento de personalidades mais complexas«, sublinha.
    Pacheco Palha entende que hoje se mente em consequência da perda de valores na educação, numa sociedade consumista que valoriza o ter em detrimento do ser.
    Mas a mentira tem muitas faces e, na perspectiva do psicólogo, «quer sempre dizer alguma coisa«, funcionando como uma «espécie de ecrã, no qual é filtrada a realidade«.

    Lusa"

    Daqui se deduz que o homem não tem culpa. É doença!!

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