quarta-feira, maio 20, 2009

Internacionalização do sindicalismo capitalista

treta do CES

A CGTP e a UGT participaram na euro manifestação de Madrid, uma iniciativa da Confederação Europeia de Sindicatos (CES) contra a crise e pelo emprego. No desfile, que ao fim da manhã percorre o centro da capital espanhola, participam 50 mil sindicalistas de Espanha, Portugal, França, Itália, Bélgica, Turquia e Andorra. De Portugal, as duas centrais convocaram 1900 sindicalistas para as ruas madrilenas. “Fomos os primeiros a fazer manifestações conjuntas em Portugal no ano 2000, foi no Porto com 80 mil pessoas”, recorda, ao PÚBLICO, Manuel Carvalho da Silva, da CGTP. A seu lado, no Passeo de la Castellana, à porta do café Gijón, local de concentração da participação sindical portuguesa na euro manifestação da CES, está João Proença, da UGT.

Texto “raptado” do blog Anarkismo.net
Mais de 330 organizações, de todos os continentes, reivindicando 167 milhões de sindicalizados vão criar a Confederação Sindical Internacional (CSI).
Esta internacional sindical teria o exclusivo, na prática, como interlocutor dos organismos internacionais de «regulação» da mundialização capitalista.
Emílio Gabaglio está na base deste projecto: ele é o ex-secretário geral da CES (Confederação Europeia de Sindicatos). Esta, sob a sua direcção, sofreu uma viragem no sentido de uma mais acentuada subordinação aos objectivos políticos da Comissão Europeia. Por exemplo, a CES esteve oficialmente implicada no apoio à guerra imperialista do Kosovo, aprovando a guerra ilegal e o bombardeamento às populações civis pelas forças da NATO... Mais recentemente, a CES tomou posição a favor da «constituição» europeia, documento que institui a desregulação completa do mercado laboral. Aliás, ao repudiar a «directiva Bolkestein», a CES entrou em contradição consigo própria, pois esta directiva se situa no directo cumprimento do projecto (abortado) de «constituição» europeia.
Ao nível mundial, pretende esta corrente sindical, dita de sindicalismo de acompanhamento, «representar em exclusivo» os trabalhadores.
Isto revela sua ambição totalitária, tendo em vista anular a possibilidade de expressão independente de outras correntes. Nomeadamente, remetendo para o gheto as correntes do sindicalismo alternativo e do anarcossindicalismo, ambas com expressão significativa em vários países europeus e não-europeus, não apenas em termos numéricos, como de capacidade de intervenção ao nível local, nacional e mesmo global (nomeadamente nos dias de acção global, com apoio de organizações sindicais diversas).
É mais um passo DA GLOBALIZAÇÃO CAPITALISTA E DA SUA INFLUÊNCIA DIRECTA NO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES, AO NÍVEL MUNDIAL.

25 comentários:

  1. Zé Leitão20/5/09 00:38

    Muita treta aí no meio.

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  2. Boa malha, dá-lhes que bem precisam.
    Ganhamos as eleições no SPGL (Os não PCP´s), estou à espera de felicitações.
    Na semana passada perderam o sindicato da Madeira, isto está a compor-se.

    Abraço

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  3. ?!

    Depois de um post contra o controlo dos sindicatos pelo capital vem aqui gente rejubilar porque o PCP perdeu influência.

    Se assim é podem crer que estão vários passos mais perto dos sindicatos amarelos.

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  4. Isabel:
    Eu não fico feliz com a vitória ou derrota do PCP neste nem em nenhum sindicato. O que desejo realmente é ver os sindicatos servirem os trabalhadores que representam, serem unidos e solidários com a luta de outros trabalhadores e contribuirem para a mudança da forma como é aplicada a democracia neste país. Quero ver os sindicatos ser uma pedra no sapato do capitalismo e não só um enfeite na sua lapela. Vivemos tempos dificeis com o grande capital a tomar conta do estado e a impôr as suas politicas e necessitamos de sindicatos que não aceitem fazer parte do sistema e que efectivamente o combatam

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  5. Carlos:
    Não vejo a relação entre a sduas coisas e parece-me que lutar contra o controlo dos sindicatos pelo grande capital é urgênte e pode ser decisivo na luta pelos nossos direitos

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  6. Há ocasiões em que a defesa dos nossos interesses passa pela unidade e outras pela unicidade. Neste caso tenho muitas dúvidas sobre o que será o mais apropriado para nos defender, e os seus argumentos Kaos - não leve a mal - parecem-me curtos.

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  7. zé do boné20/5/09 14:39

    -Já que está a espera não quero que se canse, sendo para mais uma senhora- manda a boa educação que seja atendida pois as minhas felicitações por ter ganho as eleições no SPGL...lá saberão os prfs que votaram em vós o porque da escolha.
    -Eu suspeito mas para já guardo para mim.
    -Agora tais em condições de lançar uma ofensiva demolidora sobre a politica para o ensino do governo PS,D/CDS-Espero para ver.
    Ah já me esquecia as vossas condições ao óptimas pois contais com a preciosa ajuda do sindicato dos profs da Madeira ainda vos vou ver com o Alberto João Bokassa Jardim, pelo braço.
    Zé do boné um criado as ordens.eheheheheheh

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  8. É uma tristeza ver pessoal do PCP
    a não ter a coragem de dar a cara e esconderem-se atras do anonimato apesar de terem blogs.
    Ele é Bonés,Mugabes,Dos Santos e outros que se fazem passar por eles.
    Cambada de frouxos, vão dar lições
    aos camaradas que vivem na ignorancia e deixe-se de balelas.
    Sejam homenzinhos.

    José Figueira Amaral

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  9. Kaos

    Só um sindicato livre de partidos pode ter a isenção possível para responder aos seus associados. Assim não há negócios de bastidores!
    Como muito bem dito pelo meu antecessor, porque aparecem sempre anónimos ou com perfil não disponível?
    Os comentários que são colocados no meu blogue são por Anonimos & Cpmª Lª. Deve ser uma nova "célula " do PCP.

    Mostrem a cara e façam jogo leal. Que têm para esconder?

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  10. A verdade é que os dos partidos têm usado e abusado dos sindicatos como vias para controlar trabalhadores, para «ascenderem» a cargos políticos, para disputarem eleições aos diversos níveis (desde o local ao europeu)...
    A partidarização dos sindicatos não é exclusiva do PCP.
    Apenas é mais grotesca a pretenção do referido em ser «o partido dos trabalhadores», mas outros têm apenas inveja e gostariam de actuar exactamente como o PCP... se tivessem força para isso.
    O problema real é a ausência de cultura sindical, não é que A ou B seja membro de um partido.
    Deveria haver um consenso [difuso na sociedade, explícito no interior de organizações sindicais], de que estas são instrumentos de classe, ou seja dos trabalhadores, que estão nas mãos deles, que se governam por eles e não pelas lógicas dos partidos. Isto significa também que apenas assim serão capazes de fazer a unidade real; num combate de classe, eu não pergunto a um trabalhador se tem esta ou aquela ideologia e muito menos ando a propagar a minha.
    Porque não há uma atitude correcta de todos (digo todos) e assumem que não terão cargos em partidos (onde eventualmente estejam inscritos) enquanto forem membros da direcção do sindicato?
    Isto sim seria uma atitude mínima de respeito pelos trabalhadores. Como é possível o Nogueira e outros serem escolhidos como cabeças de listas eleitorais para a AR e outros para o PE?
    Isto não é normal; faz parte do complexo neo-colonial que eu escalpelizei num artigo recente.
    Um dirigente sindical antes de se candidatar a uma eleição política DEVE demitir-se de qualquer cargo que exerce no sindicato; assim ele está a dizer que não compromete o sindicato com a linha política do seu partido.
    Isto é ética, o que se passa em Portugal é apenas compadrio, corrupção, ausência total de ética.
    Por isso, os trabalhadores são tão fracos: têm uma casta de burocratas (classe coordenadora) que os parasitam. Um dos sítios mais apetitosos para essa parasitagem são as direcções sindicais.
    Mas há outros tipos de sindicalismo.
    Quanto mais tardarem a reconhecê-lo e sobretudo a praticá-lo, mais eu descreio da vossa sinceridade e honestidade.
    Ou ser honesto não é juntar o gesto à palavra?
    Manuel Baptista

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  11. zé do boné21/5/09 16:23

    Para, o suposto José Figueira Amaral. Já que quando andai pelo arquivo do Nobel Saramago, no Todos os Nomes, encontrei vários Josés Figueiras Amarais.
    Caro anónimo, que se diz José Figueira Amaral. Tenho a informar vossa senhoria que não tenho blog algum; e não o tenho, porque me é escasso o tempo que lhe teria de dedicar mas em compensação sempre lhe posso enviar o meu Email pessoal se o desejar também lhe envio uma certidão narrativa de nascimento desde que o caro senhor pague as despesas claro.

    Quanto ao resto só lhe respondo, Assim - O senhor recorre ao insulto gratuito por cobardia. se fosse um homem sério o corajoso vinha a liça sim: mas para o debate politico, podendo se assim o entendesse usar a Ironia como argumento...Mas como vossa senhoria não passa dum cobarde, dum asno! Recorre ao insulto barato.

    Zé do boné

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  12. zé do boné21/5/09 16:44

    para a dona drª Isabel,(Supondo que se trata mesmo de uma senhora ou sendo; usa de facto o nome e apelido reais - pois nestas coisas virtuais qualquer pessoa pode muito bem tomar a identidade que entender, fazendo-se passar pelo que não é!) -Cara senhora, se a senhora fosse coerente consigo própria não se queixava! -Sabe porquê não sabe. dona drª Isabel.
    Também lhe posso mandar o meu Email caso deseje.
    Ou dizer-lhe que estarei em Lisboa
    no próximo sábado dia 23 de Maio para participar na Marcha do PCP/CDU.
    Quanto ao numero de militante a organismo a que pertenço: não presto informações . nem aqui nem na policia nem ao tribunal constitucional. Se quer saber o número de sócio da colectividade a que pertenço isso já é possível. Tratasse dos clube os Passarinhos da Ribeira e sou o sócio nº 325.

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  13. Zé do boné21/5/09 16:49

    -Ainda lhe falta dizer dona drª Isabel que a srª é lesta, a chutar para canto, mas muito pobrezinha a responder ás questões lhe são postas.
    Sabe do que se trata não sabe sra dona drª.

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  14. zé do boné21/5/09 18:22

    Resposta para o srº Manuel Baptista.

    “A verdade é que os dos partidos têm usado e abusado dos sindicatos como vias para controlar trabalhadores, para «ascenderem» a cargos políticos, para disputarem eleições aos diversos níveis (desde o local ao europeu)...”
    R: -Isto é uma falsa questão. Um embuste! … Tentar, fazer crer que é possível uma acção sindical sem política e intervenção política sem partidos e as suas opções de classe!
    A existência de sindicatos de classe ou “contra “ a classe, é uma sequência da própria luta de classes. Claro que o Capital adorava que o movimento sindical fosse castrado no que lhe é nuclear A Política ! Como se isso fosse possível. -Como se as reivindicações dos trabalhadores ao patronato não fosse a acção mais nobre da politica. O problema está aqui caro senhor; a Luta de Classes; é a rainha neste tabuleiro de Xadrez.
    Continua

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  15. zé do boné21/5/09 18:50

    “A partidarização dos sindicatos não é exclusiva do PCP.
    Apenas é mais grotesca a pretenção do referido em ser «o partido dos trabalhadores», mas outros têm apenas inveja e gostariam de actuar exactamente como o PCP... se tivessem força para isso.”

    R: A questão do PCP, ser «o Partido dos trabalhadores» não é só isso que o PCP, é o PCP é o Partido da Classe Operária e de Todos os trabalhadores manuais e intelectuais!
    – E porque reafirmo, eu e não só; ter o PCP, esta qualidade!
    1º Pelos seus princípios Ideológicos ou Filosóficos.
    2º Pelos seus Princípios Programáticos.
    3ºPela composição de classe dos seus órgãos dirigentes.
    4ºPela sua acção politica e cultural na sociedade Portuguesa.
    5ºPela sua acção Internacionalista.
    6ºPela sua História Impar, na História dos Movimentos Políticos em Portugal desde a sua Fundação como Nação.
    Por estas e outras razões, o Partido Comunista Português, é efectivamente o partido de Todos os trabalhadores.
    -Achar “grotesca a pretenção” é no mínimo desonestidade intelectual caro senhor.
    Continua.

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  16. zé do boné21/5/09 18:54

    O problema real é a ausência de cultura sindical,”
    R: -Ainda gostava que conseguisse explicar um dia o que é isso de “cultura sindical”
    continua

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  17. zé do boné21/5/09 18:54

    O problema real é a ausência de cultura sindical,”
    R: -Ainda gostava que conseguisse explicar um dia o que é isso de “cultura sindical”
    continua

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  18. zé do boné21/5/09 19:17

    “Deveria haver um consenso [difuso na sociedade, explícito no interior de organizações sindicais], de que estas são instrumentos de classe, ou seja dos trabalhadores, que estão nas mãos deles, que se governam por eles e não pelas lógicas dos partidos. Isto significa também que apenas assim serão capazes de fazer a unidade real; num combate de classe, eu não pergunto a um trabalhador se tem esta ou aquela ideologia e muito menos ando a propagar a minha”.

    R: O problema é que os partidos também eles são instrumentos de classe.

    “O senhor não pergunta a um trabalhador qual a sua ideologia: -pois claro que não pergunta. -Ninguém numa luta com os mesmos objectivos - imediatos - põem essas questões, mas isso não quer dizer que ela a ideologia não esteja presente! - Quando um dos indivíduos veja “alcançado ou satisfeita para si, o objecto da sua luta , a ideologia não venha ao de cima e de imediato entre em conflito com o que até à pouco, foi seu camarada e aliado.
    Continua

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  19. zé do boné21/5/09 19:36

    “Porque não há uma atitude correcta de todos (digo todos) e assumem que não terão cargos em partidos (onde eventualmente estejam inscritos) enquanto forem membros da direcção do sindicato?
    Isto sim seria uma atitude mínima de respeito pelos trabalhadores. Como é possível o Nogueira e outros serem escolhidos como cabeças de listas eleitorais para a AR e outros para o PE?
    Isto não é normal; faz parte do complexo neo-colonial que eu escalpelizei num artigo recente.
    Um dirigente sindical antes de se candidatar a uma eleição política DEVE demitir-se de qualquer cargo que exerce no sindicato; assim ele está a dizer que não compromete o sindicato com a linha política do seu partido.
    Isto é ética, o que se passa em Portugal é apenas compadrio, corrupção, ausência total de ética.”
    -R: Isto é uma treta…Porque, raio & corisco, um dirigente sindical não pode ter uma actividade politica? porque raio deve abster-se de a ter? -Só porque é dirigente sindical. Há quem tenha da actividade politica e sindical uma ideia castradora e anti - cívica. -Onde está a falta de Ética? -Quando um cidadão seja ele dirigente politico ou sindical se dispõem a participar na vida politica no seu todo! Não é isto um dever cívico do cidadão de corpo interior não é isto um direito e obrigação do cidadão da PÓLIS. Senhor, Manuel Baptista

    continua

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  20. zé do boné21/5/09 19:57

    “Por isso, os trabalhadores são tão fracos: têm uma casta de burocratas (classe coordenadora) que os parasitam. Um dos sítios mais apetitosos para essa parasitagem são as direcções sindicais.”
    R: O que escreveu em cima é um insulto fascista, ás centenas de homens e mulheres que se dispuseram a encabeçar as organizações de defesa dos trabalhadores. Mostra a sua falte de honestidade intelectual a sua falta de ética aqui sim há falta de ética de amor à verdade –Então para si “Um dos sítios mais apetitosos para essa parasitagem são as direcções sindicais.” Eu pensava que eram as direcções dos grandes grupos económicos e financeiros os BPN, BPP, BCP,”BES,onde chafurdam dinheiros de Pinochet & CIA, dele roubado aos trabalhadores Chilenos…Ministérios onde se fazem Contratos de Submarinos. freeport …donde se sai para presidente da Lusoponte ..etc,etc. Mas pelos visto enganei-me Ora vá dar banho ao cão senhor Manuel Batista.
    E por aqui me fico pois estou com vontade de o mandar a um sitio que de certeza iria adora...mas como a casa não é minha e penso que o dono é gente séria não o faço.

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  21. Eu voto PCP e,não gosto mesmo nada de sindicatos domesticados.Os burgueses têm o seu modus vivendi,quem defende os proleytários tem que ter uma visão diferente e,essa merda do pragmatismo é só mesmo uma tanga da classe dominante.Não vejo a CGTP a pensar e a enquadrar os desempregados,muito menos os amarelos da UGT,a correia de transmissão do PS/PSD/CDS...

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  22. zé do boné22/5/09 12:31

    Para o anónimo das 20:56 visite o sitio da CGTP-IN http://cgtp.pt//index.php?option=com_content&task=section&id=16&Itemid=57 -Se estiver interessado em mais informações sobre as variadíssimas actividades da Central sindical Unitária.-Pode também propor ideias e participar na sua construção.
    Um abraço

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  23. Zé do Boné

    Vi A MANIFESTAÇÃO se foram 8 mil já foi com grande condescendência!
    A quem dá jeito esta inflação?

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  24. Carlos Dias24/5/09 21:55

    José Figueira Amaral e Isabel Pedrosa Pires

    Ficam a saber que me chamo Carlos Dias e sou militante do PCP.

    Se há gente que não quer deixar o nome é lá com elas, era o que faltava termos todos a obrigação de nos identificarmos. A era do Big Brother ainda está longe, espero. E se assim fosse o administrador só deixava convidados e estava o caso arrumado.

    E não, não pertenço a nenhuma "célula" do PCP especializada em comentar blogues... sabe que nós comunistas, sabemos mexer com computadores, encontrar blogues e deixar lá a nossa opinião, sem a ajuda de um colectivo. Eu sei que é surpreendente, mas asseguro-lhe que é verdade.

    Kaos:
    Não percebi o teu comentário ao meu. Nesse caso parece-me que estás a concordar comigo, porque eu também não vi qualquer relação entre o teu post e o comentário da Sra. Isabel. Daí os meus pontos de interrogação.

    Percebo e concordo com o que dizes em relação à CES. Não concordo com o papel subserviente que atribuis à CGTP, pois apesar de tudo a CGTP sempre se demarcou das posições mais pró-sistema da CES, embora não tenha abdicado de com ela lutar nas questões que considera justas. Mas são opiniões, obviamente.

    Eu sei que o teu post não foi um ataque ao PCP (ao contrário da leitura forçada que fez a D. Isabel), mas apenas por uma questão de informação gostava aqui de deixar claro que nas teses do XVIII Congresso o PCP também rejeita as concepções pró-capitalistas da CES.

    Não sou da CGTP (sou estudante) e não sei a posição "oficial" dela, mas posso avançar com a posição do PCP. Passo a citar:

    Filiada na Confederação Europeia de Sindicatos (CES), cuja orientação, subordinada ao rumo da União Europeia, conflitua com aspectos significativos dos direitos dos trabalhadores, de que é exemplo recente a posição sobre a flexigurança, a CGTP-IN, no quadro destas contradições, intervém na base da sua independência e orientação própria, decorrentes da natureza, princípios e objectivos que a definem, e agindo sempre para a convergência e o desenvolvimento de acções que visem a afirmação desses objectivos. Mais uma vez, queria deixar claro que sei que não afirmaste nada em contrário, nem isto é uma resposta ao teu post, estou a colocar isto para alguns leitores menos atentos, apenas para evitar alguns mal-entendidos como os que a Sra. Isabel gosta de insinuar.

    Muito obrigado
    Abraço

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  25. Olá Zé do Boné!Ao melhor estilo das BRIGADAS BREZHNEV malha em tudo e em todos, desta vez não é de matraca na mão mas de teclado. Estão mais modernos.São uns democratas de primeira:perguntem ao Jerónimo de Sousa se ainda se lembra de uma célebre noite no Terreiro de Paço em que houve troca de galhardetes com militentes da UDP e os democratas com o Jerónimo à cabeça atiraram um conhecido sindicalista da Lisnave e dirigente da UDP para o rio Tejo.Tentativa de assassinato.Lembram-se? Eu não esqueço.

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