Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado.
A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
terça-feira, julho 14, 2009
Dimensões diferentes numa mesma realidade.
Mais uma retirada da caixa dos bonecos esquecidos.
A estória é curta. Passou-se com Fátima Coelho, costureira na empresa Fersoni-Comércio Internacional, S. A., em Joane, Famalicão.
Fátima Coelho é delegada sindical e dirigente do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes. Tem apenas 38 anos de idade e desses 38 anos, 25 foram passados a trabalhar sempre na mesma empresa. Esta empresa esteve habituada, durante anos e anos, a não ter operárias sindicalizadas, não suportando, por isso, a presença de uma delegada sindical e muito menos os frutos do seu trabalho entre as companheiras.
Em 2007 foi despedida. Com motivos tão despropositados que o Tribunal de Trabalho de Famalicão considerou o despedimento nulo.
Reintegrada na empresa, nunca mais teve descanso. As perseguições e humilhações públicas, são constantes e de toda a ordem. A última humilhação foi pagarem-lhe o ordenado em dinheiro, num saco de plástico contendo 333 moedas de um euro, mais uma de 5 cêntimos. Era o ordenado deste mês de Junho... ficou ali, exposta ao gozo, quase meia hora, a contar moedas.
A “justificação” foi o facto de ela não ter conta no mesmo banco da empresa. Ficam três perguntas:
- Quanto estofo é preciso ter e quanta necessidade deste “fabuloso” ordenado de 333.05 euros, para suportar isto?
- Em que altura da nossa vida democrática é que este tipo de “empresários” se convenceu de que pode fazer seja o que for, impunemente?
- Quem atiraria a primeira pedra a um operário que, nestas circunstâncias, se esquecesse momentaneamente das boas maneiras e rachasse "as hastes" deste patrão de alto a baixo?"
Cro Anonimo, Sendo ela sindicalizada, logo parte das "esferas do poder", aceitou receber 333.... Desculpa, mas não acredito. O tribunal do Trabalho, Sindicatos, Provedores, e demais quejandos, existem exactamente para coisas e poucas vergonhas dessas. Que foi feito?.
bem parecia que isto t'ava d'aAlem.
ResponderEliminarJá há muito tempo
"Sem açaime
ResponderEliminarA estória é curta. Passou-se com Fátima Coelho, costureira na empresa Fersoni-Comércio Internacional, S. A., em Joane, Famalicão.
Fátima Coelho é delegada sindical e dirigente do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes. Tem apenas 38 anos de idade e desses 38 anos, 25 foram passados a trabalhar sempre na mesma empresa. Esta empresa esteve habituada, durante anos e anos, a não ter operárias sindicalizadas, não suportando, por isso, a presença de uma delegada sindical e muito menos os frutos do seu trabalho entre as companheiras.
Em 2007 foi despedida. Com motivos tão despropositados que o Tribunal de Trabalho de Famalicão considerou o despedimento nulo.
Reintegrada na empresa, nunca mais teve descanso. As perseguições e humilhações públicas, são constantes e de toda a ordem. A última humilhação foi pagarem-lhe o ordenado em dinheiro, num saco de plástico contendo 333 moedas de um euro, mais uma de 5 cêntimos. Era o ordenado deste mês de Junho... ficou ali, exposta ao gozo, quase meia hora, a contar moedas.
A “justificação” foi o facto de ela não ter conta no mesmo banco da empresa. Ficam três perguntas:
- Quanto estofo é preciso ter e quanta necessidade deste “fabuloso” ordenado de 333.05 euros, para suportar isto?
- Em que altura da nossa vida democrática é que este tipo de “empresários” se convenceu de que pode fazer seja o que for, impunemente?
- Quem atiraria a primeira pedra a um operário que, nestas circunstâncias, se esquecesse momentaneamente das boas maneiras e rachasse "as hastes" deste patrão de alto a baixo?"
Gamado no Cantigueiro
Cro Anonimo,
ResponderEliminarSendo ela sindicalizada, logo parte das "esferas do poder", aceitou receber 333.... Desculpa, mas não acredito.
O tribunal do Trabalho, Sindicatos, Provedores, e demais quejandos, existem exactamente para coisas e poucas vergonhas dessas.
Que foi feito?.
O casal
ResponderEliminarentende-se bem
Que se fundam