domingo, setembro 20, 2009

A Manelinha e os medo do papão Socretino

Paranoica

A presidente do PSD considera as alegadas escutas como um entre vários casos, que surgem em período eleitoral e "vindos sempre do mesmo lado. Na mesma entrevista, Manuela Ferreira Leite afirma que "Tenho sério receio do que vai acontecer ou do que é que aconteceria a partir do dia 27 de Setembro se o Partido Socialista ganhasse as eleições. Do que é que aconteceria a todas as pessoas que, neste momento, formam equipa comigo. Sinto sério receio disso. Não é possível em democracia sentirmos receio disso, é a primeira vez que tal sucede".
Qualquer psicóloga poderá fazer a leitura destas palavras e explicar-nos que trauma terá sofrido a Manelinha na sua juventude. Imagino que antes de ira para a cama espreitava para debaixo dela e ficava transida de medo durante toda a noite com medo do papão. Mas, tem uma solução facílima para o seu problema. Se os Socretinos ganharem as eleições, muda-se para a Madeira, esse exemplo de democracia, onde o seu amigo Jardim arranjará certamente um lugarzinho para ela e para a sua equipa.
Alguém explica a esse bacalhau seco que o que o portugueses querem ouvir são ideias para melhorar a vida dos cidadãos e não as parvoíces que anda a dizer por aí.

7 comentários:

  1. Para além de que sofre de uma amnésia profunda!
    Já se teria esquecido dos tempos de glória do rei do bolo? E do cherne?
    Se ela estivesse muda e queda, todos teríamos muito a ganhar!

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  2. Desculpa lá ó Kaos estou quase sempre de acordo contigo mas neste post não concordo nada contigo. Há de facto medo em Portugal e tu se ainda não sentis-te na pele isso podes dar-te por muito feliz. Oxalá não te venhas a arrepender de desdenhar dos que de facto sentem medo de exprimir as suas ideias e não só. Porque para elogiar ninguém tem medo.

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  3. Anonimo:
    Eu sei que há controlo e que a liberdade está ameaçada, mas medo não sinto porque não aceito senti-lo. A melhor forma de lutar contra ele é preservarmos a nossa liberdade utilizando-a e lutando por ela. A Menelinha só fala de medo por tática eleitoral e não por medo. São tudo tretas.

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  4. http://bulimunda.wordpress.com/2009/09/20/maybe-one-day-acordemos-dia-27-podes-acordar-vota-muda-transforma-te-em-algo-deixa-de-ser-mais-um-se-um/
    Em verdade temos medo.
    Nascemos escuro.
    As existências são poucas:
    Carteiro, ditador, soldado.
    Nosso destino, incompleto.

    E fomos educados para o medo.
    Cheiramos flores de medo.
    Vestimos panos de medo.
    De medo, vermelhos rios
    vadeamos.

    Somos apenas uns homens
    e a natureza traiu-nos.
    Há as árvores, as fábricas,
    Doenças galopantes, fomes.

    Refugiamo-nos no amor,
    este célebre sentimento,
    e o amor faltou: chovia,
    ventava, fazia frio em São Paulo.

    Fazia frio em São Paulo...
    Nevava.
    O medo, com sua capa,
    nos dissimula e nos berça.

    Fiquei com medo de ti,
    meu companheiro moreno,
    De nós, de vós: e de tudo.
    Estou com medo da honra.

    Assim nos criam burgueses,
    Nosso caminho: traçado.
    Por que morrer em conjunto?
    E se todos nós vivêssemos?

    Vem, harmonia do medo,
    vem, ó terror das estradas,
    susto na noite, receio
    de águas poluídas. Muletas

    do homem só. Ajudai-nos,
    lentos poderes do láudano.
    Até a canção medrosa
    se parte, se transe e cala-se.

    Faremos casas de medo,
    duros tijolos de medo,
    medrosos caules, repuxos,
    ruas só de medo e calma.

    E com asas de prudência,
    com resplendores covardes,
    atingiremos o cimo
    de nossa cauta subida.

    O medo, com sua física,
    tanto produz: carcereiros,
    edifícios, escritores,
    este poema; outras vidas.

    Tenhamos o maior pavor,
    Os mais velhos compreendem.
    O medo cristalizou-os.
    Estátuas sábias, adeus.

    Adeus: vamos para a frente,
    recuando de olhos acesos.
    Nossos filhos tão felizes...
    Fiéis herdeiros do medo,

    eles povoam a cidade.
    Depois da cidade, o mundo.
    Depois do mundo, as estrelas,
    dançando o baile do medo.


    CARLOS DRUMOND ANDRADE

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  5. http://jpsacunha.blogspot.com

    gostei do teu blog, o meu é dentro do mesmo estilo

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  6. Quem tem medo, compra um cão! Ou, se for laranja, vai viver para a madeira que é o sítio onde estão a salvo de tudo o que atormenta laranjadas, e onde as laranjadas podem fazer todo o tipo de patifarias porque tudo fazem impunemente!

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  7. A liberdade de expressão é um direito. Mas convém não esquecer que não há direitos adquiridos. Eles só existem, na medida em que se exercem... Abster-me de os praticar, por medo ou seja pelo que for, é contributo inestimável para acabar com eles.
    Portanto, com ou sem medo, NÂO SE CALEM, queiram dizer o que quiserem.

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