domingo, janeiro 17, 2010

Contas+crise+desemprego+impostos=0% aumentos

aumentos 0%

Para não ficarem duvidas e para nos irmos já habituando, veio o Ministro, o Secretário de Estado, o sub-secretário de estado, o assessor do sub-secretário de estado e ainda a senhora das limpezas do assessor dizer que não há aumentos para o próximo ano. Também já soltaram os comentadores para vir o apoiar e justificar. No último ano, ano de crise, de eleições e de inflação negativa já ganharam muito poder de compra e por isso este ano é zero (acredito que até pensem que também os aumentos deviam ser negativos). Esquecem que nos outros anos dos últimos dez os aumentos foram sempre inferiores à inflação e a justificação foi sempre a mesma; crise e défice. Para apoiar a Banca, o grande capital e fazer negócios com as grandes empresas o dinheiro parece nunca faltar.
Mas, afinal quem tem culpa da crise? Quem tem feito as politicas que a criou? Porque devem sempre ser os que menos têm que devem pagar o seu custo? Porque continua a Banca a pagar menos IRC que as outras empresas se tem lucros muito maiores? Os Partidos discordam de tudo, onde deve ser feito o investimento, a quem dar o dinheiro dos nossos impostos menos numa coisa; a função pública não deve ser aumentada.
Distraem-nos com espectáculos mediáticos, com reuniões e tretas, com acordos e inevitabilidades, com Grécias e “rankings”, com tudo e com nada para que nos esqueçamos que há outras soluções e outros caminhos a seguir.

2 comentários:

  1. Louçã apoiou Alegre sem consultar a Mesa Nacional.

    Até os militantes e votantes do BE estão perplexos.

    http://5dias.net/2010/01/17/socrates-alegre/

    http://rupturavizela.blogs.sapo.pt/791500.html

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  2. Maquiavel10/3/10 09:31

    Desengane-se quem pensar que esta sociedade é algo de jeito.

    Com efeito, os únicos cidadäos desta sociedade capitalista globalizada säo os banqueiros:

    1 - pagam metade dos pontos percentuais de imposto que o resto das actores económicos (ex.o 12% vs. 25%)
    2 - mesmo assim väo à falência, mas os Estados safam-nos com milhares de milhöes, mais que o necessário para salvar países da bancarrota (o RBS no Reino Unido levou 49.000 milhöes de €, enquanto a Grécia precisaria apenas de 25.000).

    Abram um banco, minha gente!

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