Isto de já não se ser novo tem as suas coisas más, como dores de costas, a necessidade de óculos para ler ou tratarem-nos por Senhor. Felizmente o que se perde de um lado compensa-se pela experiência ganha e a memória das coisas. Como dizia o Vitorino Nemésio, "se bem me lembro", quando entrámos para a União Europeia tudo eram sorrisos de uma Europa social e solidária. Com ela vieram os milhões da Europa que gastámos em belas estradas, por onde hoje chegam as batatas e os Porches, em facturas falsas e na criação de um gang de banqueiros e empresários que ainda hoje continuam a mamar desenfreadamente na teta do estado. Em troca pediam pouco, que destruíssemos a nossa agricultura e desmantelássemos a nossa indústria. Nunca mais esqueci aquela imagem de ver serrar a meio traineiras. Mas, que importava isso se havia milhões por todo o lado. Até que chegou o dia em que nos disseram que havia muitos mais milhões para chegar, mas que tínhamos de começar a colocar a nossa parte. Construi-se uma ponte e eles pagavam metade, pagavam metade de tudo. Claro que faltava a outra metade mas essa também não era problema; também tinham os bancos que estavam dispostos a emprestar-nos tudo o que desejássemos a um juro muito pequenino. Ainda ficámos com mais milhões para esbanjar e distribuir pelos amigos, porque aos milhões que a Europa nos oferecia ainda podíamos somar os outros milhões que nos emprestavam.
Hoje, que já estamos com a corda no pescoço, transformaram-se em mercados e não hesitam a em puxá-la a seu gosto. Hoje, a UE ainda tem 17.4 mil milhões disponíveis para nos dar só que nós nem para fazer empréstimos temos dinheiro. Os juros sobem, sobem, e estamos impotentes para evitar a bancarrota. Aquela Europa solidária que nos acolheu no seu ceio é a mesma que agora empresta dinheiro aos Bancos a 1% de juros para esses bancos nos poderem comprar a divida soberana a um juro de 7%. Estamos como o tóxico-dependente que já não passar sem a nossa doze regular e há muito vendeu todos os anéis. Que falta que nos fazem agora aquelas traineiras que vi cortar a meio.
Hoje, que já estamos com a corda no pescoço, transformaram-se em mercados e não hesitam a em puxá-la a seu gosto. Hoje, a UE ainda tem 17.4 mil milhões disponíveis para nos dar só que nós nem para fazer empréstimos temos dinheiro. Os juros sobem, sobem, e estamos impotentes para evitar a bancarrota. Aquela Europa solidária que nos acolheu no seu ceio é a mesma que agora empresta dinheiro aos Bancos a 1% de juros para esses bancos nos poderem comprar a divida soberana a um juro de 7%. Estamos como o tóxico-dependente que já não passar sem a nossa doze regular e há muito vendeu todos os anéis. Que falta que nos fazem agora aquelas traineiras que vi cortar a meio.
Sempre houve quem caísse no conto do vigésimo premiado, ou quizesse comprar a estátua de D. José no Terreiro do Paço, lembra-se?
ResponderEliminarA usura é má conselheira, não há volume de produção em Portugal que sustente juros tão altos. Para cobrarem a dívida vão ter que fazer o saque, e é para tal que vão mandar cá o FMI, para nos sugarem até ao tutano. Mas não vão cobrar grande coisa, pois o país já não produz quase nada; disso se encarregaram os nossos "amigos" de Bruxelas...
ResponderEliminarGreve geral
ResponderEliminarsem pestanejar
Já não vinha aqui há uma temporada, mas fico contente por saber que estás em forma. Parabéns uma vez mais Kaos, o teu trabalho, escrito e pictórico, continua fantástico.
ResponderEliminarCumprimentos :)
KAOS e o que me irrita profundamente é, tu, eu e muitos outros, através de excelentes artigos como este que aqui colocas, mostrar-mos que tudo isto fez e faz parte de um plano maior e concertado para criarem 1 Governo Mundial e as pessoas continuarem a acreditar que estes "problemas " são apenas medidas que foram mal pensadas.
ResponderEliminarÉ a propaganda a funcionar no seu melhor.
Mal pensadas o Caraças, foram é bem pensadas e até ao pormenor.
Em politica nada é fruto do acaso e não é á toa que eles criam grupos de Thinck-tanks onde gastam milhões a estudar todas as hipóteses prováveis em que todos os cenários estão previstos.
Nuno