Desde o primeiro dia em que comecei a trabalhar sempre fui sindicalizado e continuo a considerar que todos o devemos continuar a ser, mesmo que os sindicatos que temos sejam tão bem comportados que não sirvam os interesses dos que a eles pertencem. Da UGT pouco ou nada há para dizer a não ser que na prática é mais um instrumento do poder capitalista para garantir que esse poder possa dizer que tem o apoio dos sindicatos quando toma decisões que "lixam" os trabalhadores na chamada concertação social. Já a CGTP, a maior confederação social, é o "policia mau", que nunca assina os acordos, faz lindos discursos a criticar o poder por atacar os direitos dos trabalhadores, uma ou outra greve sem resultados e uns passeios a descer a avenida de quando em quando. Na prática nada muda nem há uma luta em que possa reclamar vitória. Mesmo quando, como aconteceu com os professores, a mobilização ultrapassa o esperado, são logo os primeiros a por um ponto final nessa luta indo assinar memorandos de entendimento que na prática só desmobilizam a luta. É também ele uma parte do sistema, servindo-o e alimentado-se dele.
Quando olhamos para a história do movimento sindical mundial, para as grandes alterações sociais e vitórias dos trabalhadores, vemos que as lutas foram sempre feitas contra o sistema e em desobediência às leis burgueses feitas para os controlar. Uma luta nunca é simples, nunca é fácil e nunca se faz sem "baixas". As lutas não podem ser tão "bem educadas", tão legalistas nem feitas sentados em poltronas à frente de uma televisão. É na união de todos os trabalhadores, na sua decisão firme de não parar até conseguirem vencer que está a sua força. O que temos não passa de uma palhaçada sem resultados práticos, uma luta acorrentada por leis feitas para lhe retirarem toda a efectividade. Assumir o controlo dos sindicatos, unir todos os trabalhadores numa mesma luta para mudar as leis burguesas é fundamental se não queremos ver os nossos direitos serem espoliados todos os dias e as nossas vidas cada vez mais precárias e miseráveis.
Quando olhamos para a história do movimento sindical mundial, para as grandes alterações sociais e vitórias dos trabalhadores, vemos que as lutas foram sempre feitas contra o sistema e em desobediência às leis burgueses feitas para os controlar. Uma luta nunca é simples, nunca é fácil e nunca se faz sem "baixas". As lutas não podem ser tão "bem educadas", tão legalistas nem feitas sentados em poltronas à frente de uma televisão. É na união de todos os trabalhadores, na sua decisão firme de não parar até conseguirem vencer que está a sua força. O que temos não passa de uma palhaçada sem resultados práticos, uma luta acorrentada por leis feitas para lhe retirarem toda a efectividade. Assumir o controlo dos sindicatos, unir todos os trabalhadores numa mesma luta para mudar as leis burguesas é fundamental se não queremos ver os nossos direitos serem espoliados todos os dias e as nossas vidas cada vez mais precárias e miseráveis.
Sem dúvida,mas ele há monopólios para tudo hoje em dia,até para fazer greve e defender direitos se tem de pertencer ao monopólio sindical para ter direito a passear na Avenida!
ResponderEliminarJá ninguém tem tomates para desafiar o sistema corrupto de forma séria e decidida!
Por outro lado o povo tuga tem a sua própria forma de revolta,que é não fazer nada...esperando que eles desistam ou caiam de maduros como no anterior regime.Santa iniqua paciência!
Sindicatos, em Portugal? O que há, como bem dizes, é mais um número de actividades circenses.
ResponderEliminarO que eles querem é tacho.
Pagar quotas para sustentar mais uma cambada de parasitas? Nem pensar. As quotas deveriam servir para pagar o salário que se perde quando se faz greve. Assim, os pobres trabalhadores, que são explorados até ao tutano para enriquecerem o patronato e sustentarem os fantoches que fazem leis e as mandam aplicar em função dos interesses daquele, teriam como fazer greve em condições. Sustentar mais chulos? Está na hora de fazer mudar esta mentalidade da chupice.
Assumir o controlo como? quem?
ResponderEliminarUm excelente texto de um Prof. espanhol:
ResponderEliminarhttp://pablolopiz.blogspot.com/2010/12/estado-de-alarma.html
Um bom exemplo, e também mau, explico no fim do texto, foi o exemplo da "greve" feita pelos controladores espanhóis, é assim que se faz quando não se segue o trilho traçado por uma série de Leis que apenas servem para fazer de conta de que podemos fazer "greve", pena que nem todos tivessem coragem para a fazer e manter, pois às primeiras ameaças baixaram as orelhas e fugiram para o curral (o mau exemplo)!
ResponderEliminarZé Leitão:
ResponderEliminarComo? Quem? Os donos dos sindicatos, os trabalhadores quem havia de ser
Voz a 0 db:
O mal da greve dos controladores espanhois foi ter sido feita isoladamente por um sindicato de classe. A luta dos trabalhadores é unitária e tem de ser feita no apoio e solidariedade de todos. Os trabalhadores decididos e unidos são imbativeis
Lá está... ainda há alguns que não viram como o Sistema funciona e pensam que não fazendo nada ou cumprindo as "Leis" ao milímetro é que obtêm algo... A História já deu mais que provas que sem "barulho" não se chega a lado nenhum... Tanto mais que os que escrevem as "Leis" são sempre os primeiros a não cumpri-las...
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