quarta-feira, janeiro 05, 2011

Heill Viktor

Este personagem é Viktor Orban, o Primeiro-ministro da Hungria e durante os próximos seis meses também quem vai presidir à União Europeia. Homem de extrema-direita ganhou as últimas eleições com grande maioria absoluta e já decretou uma lei que acaba com a liberdade de expressão na imprensa hungara. Também criou um conjunto de taxas excepcionais a aplicar até 2013 que afectam, sobretudo, filiais de grandes empresas estrangeiras de sectores financeiros, energético, agro-alimentare, de telecomunicações e de distribuição.
Claro que a Comissão Europeia já se veio dizer muito preocupada com falta de liberdade de imprensa, mas muito mais ainda com as taxas, depois de Durão Barroso, ter recebido uma carta conjunta de 13 grandes empresas, sobretudo alemãs e austríacas, a criticar as taxas excepcionais, que o Governo húngaro decidiu para ajudar o país a cumprir a redução do seu défice orçamental e que farão as empresas pagar ao Estado o equivalente a 1,3 milhões de euros nos próximos três anos. A Hungria, enquanto “estado-membro” da União Europeia, “deve ser induzida a restaurar a confiança das empresas” que operam no país, bem como a prevenir “um fardo” imposto a apenas alguns sectores da economia, argumentaram.
Esta Europa está a desfazer-se a cada dia que passa e com as suas politicas liberais e capitalistas tudo o que está a conseguir fazer é dar espaço à extrema-direita populista para crescer no descontentamento da miséria.

2 comentários:

  1. No estado em que a UE está e mesmo com as sucessivas lavagens cerebrais a que somos sujeitos, não apostava na continuação da mesma se houvesse um referendo em todos os países membros perguntando simplesmente: SIM OU NÃO À UE. A minha resposta é óbvia, NÃO.

    Abraço

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  2. Anónimo5/1/11 21:16

    Espero que as taxas consigam mais que apenas 1,3 milhões de euros!!! Pois se for apenas isto então na imagem falta o manto de lã!

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