sábado, janeiro 29, 2011

Uns têm...outros não

Médicos e enfermeiros portugueses que tinham horas extraordinárias por receber desde os últimos meses de 2010, não vão recebê-las por inteiro. A Direcção-Geral do Orçamento fez saber que os pagamentos vão sofrer cortes entre 3 e 10 por cento, de acordo com a nova tributação em vigor a partir deste mês.

Realmente este Estado e este estado de coisas está transformado no "vale tudo" e na pior sem vergonhaça que se possa imaginar. Para os que trabalham para ele, o Estado, aproveita-se de ser mau pagador para cortar agora nos pagamentos do que devia ter pago a tempo e horas, ou seja no ano passado e com as regras de então. Em sentido contrário trata o grande capital, basta lembrar que nada fez para impedir que os dividendos da PT, Jerónimo Martins e outros que tais, fossem antecipados e pagos no final do ano anterior ao que normalmente são pagos, para pagarem menos imposto.
assim se vê que o problema do Estado não é arranjar dinheiro, é como arranjá-lo só a quem trabalha e menos tem, sem afectar os Senhores do grande capital. Assim se vê que há alternativas para sair da crise que não esta condenação à miséria e fome de uma grande parte da população. Assim se comprova que as "ordens" dadas pela Europa, e que os nosso governantes tão rapidamente e diligentemente obedecem sem pestanejar, não se preocupam minimamente com a desgraça social que criam mas sim nos interesses do grande capital internacional e na sua ganância.

1 comentário:

  1. Considero terrorismo contra uma grande parte dos trabalhadores que nada podem fazer perante este estado de situações!
    Espero que um dia toda esta porra
    vá abaixo por alguém que "os" tenha no sítio!

    Zé de Aveiro

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