domingo, fevereiro 06, 2011

O bordel Europeu da Madame Merkel


Esta Europa está transformada num autentico bordel dirigido pela Madame Merkel com os países a prostituirem-se perante o grande capital, agora chamado de "mercados". Como se já não bastassem as directivas europeias sobre tudo e mais alguma coisa, do tamanho dos preservativos ao tamanho dos tomates, vêm agora também querer controlar os aumentos de salários, idades de reforma e politicas sociais. Todos somos obrigados a importar o que de pior existe sem a contrapartidas das vantagens que têm. Setenta anos depois de um louco de bigodinho ter tentado conquistar a Europa com canhões vem agora uma anafada loura conquistar-nos sem disparar um único tiro. Agora se começam a ver as verdadeiras intenções e consequências do tratado de Lisboa. Porreiro pá.

10 comentários:

  1. 70 anos depois?

    72 anos após um homem de visão ter começado a reconstruir a união europeia preconizada por César e Napoleão vem uma mulherzinha tentar salvar o pouco que resta da desunião europeia

    e chamam à senhora dona de bordel?


    se é bordel ao menos que haja dividendos

    e se não se legaliza a eutanásia

    ou se diminui a reforma para os 2000 francos suiços

    ou se aumenta a dita cuja

    ou se poupa...

    se até desempregado poupa....
    o desempregado sou je...

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  2. Anónimo6/2/11 00:38

    A madame dá uma geraldina...

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  3. "Gosto" do texto, claro, que não gosto nada do que se está a passar.

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  4. Gosto muito da alemã Kaos,tiveram duas guerras, e puseram-se de pé!

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  5. Li exactamente a mesma coisa aqui:

    http://novocastelodevide.blogspot.com/2011/02/madame-angela-e-as-suas-putas-tristes.html

    Os seus posts estão a ser plagiados (???)

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  6. Kikas:
    Parece que sim, mas eu sempre disse que o que aqui publico é publico e pode ser utilizado por todos. Claro que ficava mais bonito se dissessem onde foram tirar o que publicam, mas deixo isso à consciência de cada um.
    Obrigado pela chamada de atenção
    abraço
    Kaos

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  7. Karocha:
    O problema é mesmo esse, não o terem-se posto de pé, mas o terem fomentado as tais duas guerras com as consequências que se conhecem.
    bjs

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  8. Depois ainda há quem diga (quem serão?) que a volta a dar a isto é feita lá dentro, ou seja, nos corredores alcatifados de Bruxelas ou nos cadeirões aburguesados de Estrasburgo. Esta gente não vê, ou não quer ver (os chorudos salários dos deputados fazem encher os cofres de alguns partidos) que não mandamos em nada, não decidimos nada, não somos NADA. Somos isso sim marionetas nas mãos do capitalismo alemão e francês, aliados dos nossos fascistas/capitalistas da banca. Só não vê quem não quer, por isso eu digo: Fora da UE, e não me venham com a treta se sairmos morremos de fome, eu a esses respondo: e os países que estão fora?

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  9. A Doutora Merkel, tem um doutoramento em Química Quântica e foi investigadora na ex-RDA até ter entrado na política, em 1989, no movimento pró-reunificação. Infelizmente vendeu-se logo a seguir ao neoliberalismo -- quando o seu partido se fundiu com o partido conservador alemão acidental, CDU -- e, hoje, não é mais do que uma patética agente do lobi financeiro norte-europeu, mais interessado em garantir a cobrança de algumas dívidas difíceis do que em salvar a União Europeia da desagregação.

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  10. Aliás, o lobi financeiro norte-europeu quer tratar o povo alemão da mesma maneira que nos anda a tratar a nós.

    A crise da segurança social é uma falácia, pois se olharem para os números da taxa de actividade da população europeia (a % de população activa, relativamente à pop. total), nunca foi tão alta (e continua a subir). Se a taxa de actividade começar a baixar (ainda não aconteceu, pois a imigração compensa o envelhecimento populacional), a lei do mercado determina que os salários subam. Mais produção, com menos mão-de-obra, possibilita isso, e os sindicatos ficam com mais poder negocial quando há escassez generalizada de mão-de-obra. Como o mercado "overshoots" (reage em exagero), esse efeito mais que compensará o "problema" populacional.

    Até se poderá argumentar que quanto mais apertarem agora, mais a situação se descontrolará depois, quando a situação do mercado de trabalho se tornar mais favorável para o trabalhador.

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