Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado.
A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
quinta-feira, março 24, 2011
Caiu o anjinho
Cuidado quem imaginar que desta ele não se levanta, pode vir a ter uma surpresa.
O diabinho não tem ases, só tem uma manilha seca (de ouros...). Quando os chupistas que nos andam a roubar >8% ao ano puxarem do ás de ouros, sacam-lhe a manilha.
O que nós precisamos é de puxar do ás de paus. É que a manilha de paus dos chupistas está seca. Como é que isso se faz? Suspensão dos pagamentos da dívida pública, já, e sem pré-aviso! Os chupistas perdiam uma pipa e um grande tombo do euro é o tónico de que a nossa economia mais precisa.
Como o governo vai ficar em gestão até às eleições não pode chamar o FMI, portanto isso pode mesmo vir a acontecer sem que o engenheiro, o diabinho, os chupistas e a Merkel o possam evitar.
Eu acho que os chupistas são como aquele escorpião que pediu ao coelhinho (Portugal) para o levar às costas, pois precisava de atravessar o rio e não sabia nadar. O coelho disse-lhe "não, não, tu matas-me com o teu veneno!". "Ora", respondeu o escorpião, "se eu fizesse isso no meio do rio morria contigo, pois não sei nadar".
Aí o coelho deixou-se convencer e lá deixou o escorpião subir. A meio da travessia o escorpião não resistiu ao seu instinto (e a presa tão irresistível) e mordeu o coelho. Morreram os dois, um envenenado e o outro afogado.
Assim sendo, até estaríamos a ajudar os chupistas se não lhes fizessemos todas as vontades, e exigíssemos -- COM VOZ DE EXIGIR -- a reestruturação da nossa dívida pública, em moldes que nos permitam regressar ao crescimento económico.
É uma vergonha... Em Évora existe um call-center que explora os jovens alentejanos, com contratos precários... há muitos anos... usando-se o sistema de rescindir com uma empresa e fazer contrato com outra. Trabalhamos com todos os sistemas informáticos do grupo caixa seguros, Império Bonança, Fidelidade Mundial e Multicare, mas não temos o direito a receber um preço mais justo pelo nosso trabalho, tal como os funcionários das Companhias? Quando contactamos os clientes das Companhias é como se fossemos funcionários destas Companhias, mas para recebermos ordenado já não nos identificamos como tal. Limitamo-nos a receber entre € 400,00 a € 500,00 e somos tratados como máquinas, pior ainda… pois quando os computadores não funcionam, não existe remédio… quando estamos a precisar de ir à casa de banho, já temos tempos estipulados e a correr depressa. O Call-center já funciona há muitos anos, muitas empresas passaram muitos “escravos” ficaram… Agora que mudaram a gestão do Call Center, para uma empresa de escravatura dos tempos modernos, denominada Redware, do grupo Reditus, decidiram inaugurar… vejam lá… inaugurar o Call Center, que devia-se chamar Senzala. Este grande acontecimento vai acontecer amanhã, dia 25 de Março, e vai ter direito à visita do Secretário de estado para a inovação Carlos Zorrinho, do Presidente da Câmara de Évora José Ernesto Ildefonso Leão de Oliveira, do Presidente da Caixa Geral de Depósitos Fernando Faria de Oliveira, do Presidente das Companhias de Seguros do Grupo Caixa Seguros Jorge Magalhães Correia e as suas comitivas. E pergunto-me vão inaugurar o quê, mais uma fase da exploração de pessoas, que têm que se sujeitar às condições destes empregos porque não existe mais nada? Mas não somos pessoas? Não devíamos ter direito a usufruir de condições mais justas pelo nosso trabalho, para termos direito a viver? Até quando é que o nosso Pai, a nossa Mãe, o nosso Tio, a nossa Tia,… poderão ajudar-nos? Mas depois é ver a publicidade destas empresas, em que parecem todos bons rapazes e muito solidários, eis um exemplo http://www.gentecomideias.com.pt/gentecomideias/Pages/MensagemdoPresidente.aspx Sr. Presidente da Câmara, tenha vergonha em pactuar com esta forma de escravatura… ponha a mão na sua consciência, isto se ainda a tiver…
O governo de gestão até pode pedir a ajuda externa, mas não pode negociar nem aceitar o pacote dacroniano de medidas de austeridade que normalmente acompanha os resgates patrocinados pela agência de cobranças difíceis da alta finança internacional (vulgo, FMI).
Os credores querem o FMI -- e por isso mandam as agências de rating atacar a dívida pública portuguesa -- porque sabem que a falência portuguesa é inevitável e querem evitar ficar com mais "activos tóxicos" na mão, como lhes aconteceu com o subprime. Assim, a usura deles é ressarcida, e depois o crédito a conceder a Portugal, a juros ligeiramente mais baixos, passa a ter o aval dos países ricos da UE. Ou seja, chupa-se Portugal até ao tutano (já não tem muito mais para dar) e depois apresenta-se a conta aos europeus do norte (que, aí sim, está o pote mais apetecido).
Como se vê, a burla parece que compensa. Mas só até ao dia em que um país corajoso, de homens valentes que honram os antepassados que, em Aljubarrota e noutras batalhas, deram a vida para que hoje possamos estar aqui a escrever e a pensar em português, lhes corte a burla pelas suas curtas pernas. É assim.
Pelo que sei, o grupo Reditus conseguiu esse contrato (do Call Center de Évora) porque apresentou uma proposta substancialmente mais baixa (da ordem do milhão de euros, se não estou em erro) que o grupo que o geria anteriormente.
Já se percebe quem está pagar a factura: são os trabalhadores do call-center e os clientes das seguradoras da Fidelidade/Mundial/Império/Bonança, que em muitos casos não podem mudar de seguradora pois os seus contratos de empréstimo à habitação dependem de o cliente contratar seguros no grupo CGD.
O pior é que vamos levar com o diabinho! ;)
ResponderEliminarO diabinho não tem ases, só tem uma manilha seca (de ouros...). Quando os chupistas que nos andam a roubar >8% ao ano puxarem do ás de ouros, sacam-lhe a manilha.
ResponderEliminarO que nós precisamos é de puxar do ás de paus. É que a manilha de paus dos chupistas está seca. Como é que isso se faz? Suspensão dos pagamentos da dívida pública, já, e sem pré-aviso! Os chupistas perdiam uma pipa e um grande tombo do euro é o tónico de que a nossa economia mais precisa.
Como o governo vai ficar em gestão até às eleições não pode chamar o FMI, portanto isso pode mesmo vir a acontecer sem que o engenheiro, o diabinho, os chupistas e a Merkel o possam evitar.
Eu acho que os chupistas são como aquele escorpião que pediu ao coelhinho (Portugal) para o levar às costas, pois precisava de atravessar o rio e não sabia nadar. O coelho disse-lhe "não, não, tu matas-me com o teu veneno!". "Ora", respondeu o escorpião, "se eu fizesse isso no meio do rio morria contigo, pois não sei nadar".
ResponderEliminarAí o coelho deixou-se convencer e lá deixou o escorpião subir. A meio da travessia o escorpião não resistiu ao seu instinto (e a presa tão irresistível) e mordeu o coelho. Morreram os dois, um envenenado e o outro afogado.
Assim sendo, até estaríamos a ajudar os chupistas se não lhes fizessemos todas as vontades, e exigíssemos -- COM VOZ DE EXIGIR -- a reestruturação da nossa dívida pública, em moldes que nos permitam regressar ao crescimento económico.
Entre ele e os que muito possívelmente vêm aí!...
ResponderEliminarhttp://comunicador-vox.blogspot.com/
Boa noite!
É uma vergonha...
ResponderEliminarEm Évora existe um call-center que explora os jovens alentejanos, com contratos precários... há muitos anos... usando-se o sistema de rescindir com uma empresa e fazer contrato com outra.
Trabalhamos com todos os sistemas informáticos do grupo caixa seguros, Império Bonança, Fidelidade Mundial e Multicare, mas não temos o direito a receber um preço mais justo pelo nosso trabalho, tal como os funcionários das Companhias?
Quando contactamos os clientes das Companhias é como se fossemos funcionários destas Companhias, mas para recebermos ordenado já não nos identificamos como tal.
Limitamo-nos a receber entre € 400,00 a € 500,00 e somos tratados como máquinas, pior ainda… pois quando os computadores não funcionam, não existe remédio… quando estamos a precisar de ir à casa de banho, já temos tempos estipulados e a correr depressa.
O Call-center já funciona há muitos anos, muitas empresas passaram muitos “escravos” ficaram…
Agora que mudaram a gestão do Call Center, para uma empresa de escravatura dos tempos modernos, denominada Redware, do grupo Reditus, decidiram inaugurar… vejam lá… inaugurar o Call Center, que devia-se chamar Senzala.
Este grande acontecimento vai acontecer amanhã, dia 25 de Março, e vai ter direito à visita do Secretário de estado para a inovação Carlos Zorrinho, do Presidente da Câmara de Évora José Ernesto Ildefonso Leão de Oliveira, do Presidente da Caixa Geral de Depósitos Fernando Faria de Oliveira, do Presidente das Companhias de Seguros do Grupo Caixa Seguros Jorge Magalhães Correia e as suas comitivas.
E pergunto-me vão inaugurar o quê, mais uma fase da exploração de pessoas, que têm que se sujeitar às condições destes empregos porque não existe mais nada?
Mas não somos pessoas?
Não devíamos ter direito a usufruir de condições mais justas pelo nosso trabalho, para termos direito a viver?
Até quando é que o nosso Pai, a nossa Mãe, o nosso Tio, a nossa Tia,… poderão ajudar-nos?
Mas depois é ver a publicidade destas empresas, em que parecem todos bons rapazes e muito solidários, eis um exemplo http://www.gentecomideias.com.pt/gentecomideias/Pages/MensagemdoPresidente.aspx
Sr. Presidente da Câmara, tenha vergonha em pactuar com esta forma de escravatura… ponha a mão na sua consciência, isto se ainda a tiver…
O governo de gestão até pode pedir a ajuda externa, mas não pode negociar nem aceitar o pacote dacroniano de medidas de austeridade que normalmente acompanha os resgates patrocinados pela agência de cobranças difíceis da alta finança internacional (vulgo, FMI).
ResponderEliminarOs credores querem o FMI -- e por isso mandam as agências de rating atacar a dívida pública portuguesa -- porque sabem que a falência portuguesa é inevitável e querem evitar ficar com mais "activos tóxicos" na mão, como lhes aconteceu com o subprime. Assim, a usura deles é ressarcida, e depois o crédito a conceder a Portugal, a juros ligeiramente mais baixos, passa a ter o aval dos países ricos da UE. Ou seja, chupa-se Portugal até ao tutano (já não tem muito mais para dar) e depois apresenta-se a conta aos europeus do norte (que, aí sim, está o pote mais apetecido).
Como se vê, a burla parece que compensa. Mas só até ao dia em que um país corajoso, de homens valentes que honram os antepassados que, em Aljubarrota e noutras batalhas, deram a vida para que hoje possamos estar aqui a escrever e a pensar em português, lhes corte a burla pelas suas curtas pernas. É assim.
(errata ao texto anterior)
ResponderEliminaros chupistas NÃO querem ficar com mais activos tóxicos na mão, (como é óbvio).
Pelo que sei, o grupo Reditus conseguiu esse contrato (do Call Center de Évora) porque apresentou uma proposta substancialmente mais baixa (da ordem do milhão de euros, se não estou em erro) que o grupo que o geria anteriormente.
ResponderEliminarJá se percebe quem está pagar a factura: são os trabalhadores do call-center e os clientes das seguradoras da Fidelidade/Mundial/Império/Bonança, que em muitos casos não podem mudar de seguradora pois os seus contratos de empréstimo à habitação dependem de o cliente contratar seguros no grupo CGD.
Uma vergonha!
¿Cuándo caerá zapatero?
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