terça-feira, junho 28, 2011

O Ministro artesanal


No momento que escrevi este post, andei à procura de actos do governo que mais urgência teve para tomar posse. Procurei e só encontrei a de que o Ministro da "guerra" estaria preocupado com a situação que se vive nos Estaleiros de Viana e uma visita do novo Ministro da Economia à Feira Internacional de Artesanato e antes de presidir à cerimónia de inauguração do certame, o ministro da Economia visitou vários 'stands', aconselhando todos os artesãos e criadores a destacarem a "marca Portugal" nos seus produtos. "Uma bandeira portuguesa aqui, está bem? Assim são duas grandes marcas juntas, a da Madeira e a de Portugal", disse ao visitar um 'stand' de bordados da Madeira, que tinham um pequeno selo da região autónoma. Também disse que "É óbvio que todos sabemos que vêm aí tempos difíceis, mas também é óbvio que há uma nova maneira de conseguirmos dar a volta e eu acho que todos nós, apesar de conscientes das dificuldades, percebemos que há uma nova esperança em Portugal", acrescentou Álvaro Santos Pereira. E também disse "prefiro que me chamem Álvaro do que me chamem ministro". Para um Ministro Importado do Canadá não me parecem afirmações que me criem grande espectativas, mas como já não as tinha não me dececionou. Parecia-me bem mais importante que ele não só mostrasse preocupação como o outro Ministro, mas já estivesse a fazer alguma coisa para impedir que o último dos nossos Estaleiros Navais de acabe como a Lisnave.

4 comentários:

  1. É óbvio que, o demito!Quem trabalha com a turma do dias de oliveira,os bpns,.....,n^N,é óbvio que só corridos a pontapé.Como vêem,sou muito pragmático e democrático com vígaros de alto calibre.

    ResponderEliminar
  2. Gosto de azeite galo, e depois, são gostos........

    ResponderEliminar
  3. Tenho um amigo que tem um emprego onde ganha 1100€ e um part time onde ganha 500€. Trabalha 8 a 12 horas por dia. Ha uma pergunta que ele me fez e eu nao sou capaz de responder, mas ja percebi que o KAOS pode ajudar. Porque ha-de ele pagar impostos para que os trabalhadores da TAP, Estaleiros de Viana, o pessoal da RTP (por exemplo os do Preco Certo) tenham ordenados muito maiores do que ele? Ainda por cima todas estas empresas estao falidas, nao ha trabalho, e - pior do que isso - ninguem lhes dara trabalho para aquilo continuar a ser o que e... Sejamos claros: ninguem lhes da trabalho, porque pelo preco por que trabalham nao prestam. Tout court: nao prestam. Ponto. Ou sera que tambem vao inventar que ha um bloqueio a volta destas empresas que impede os potenciais clientes de la irem comprarem o que eles fazem, pelo preco por que o fazem?

    ResponderEliminar
  4. a proposito, pensei que gostasse da ideia do ministro querer que lhe chamem Alvaro, mas ja vi que e daqueles para quem o respeitinho e uma coisa muito bonita, como no tempo da outra senhora...

    ResponderEliminar