sábado, junho 18, 2011

O Piquenique do merceeiro

O Merceeiro mor passa o tempo a criticar o país, talvez ainda dorido por não lhe terem oferecido a PT pelo preço da uva-mijona e mesmo assim tem o direito de fechar a principal avenida de Lisboa por três dias para aí realizar um piquenique de propaganda às suas enormes mercearias. Sei que há quem diga que o homem é um benemérito, que dá emprego a milhares de trabalhadores, que é o maior empregador nacional, esquecem-se é que paga miseravelmente pelos milhares de empregos que ele destruiu quando arruinou no comércio de bairro. Mas, como agradecimento o país ainda lhe vai baixar o famoso TSU, (Taxa social única), que para quem tem tantos trabalhadores representa muitos milhões, mesmo que ele tenha deslocado a sua sede para a Holanda para não pagar os impostos em Portugal. Confesso que fiquei um pouco preocupado quando o vi a fazer campanha, no meio do povinho, ao lado do Passos Coelho porque sei que ele só dá um chouriço a quem lhe dê um porco e não sabemos que porco lhe prometeram.

4 comentários:

  1. o merceeiro criou um império internacional

    lançou dezenas de produtos florestais nacionais no mercado internacional

    fez aqueles templos de consumo que há 20 anos tinhamos de percorrer milhas para ver em espanha

    formou uns milhares de bons gestores

    paga mal mas paga melhor que o jumbo e o lidl ou as lojas dos chineses que empregam portugueses
    (poucas)

    logo não é por aí que me sinto indisposto

    houve casos mais flagrantes como a construção de mamarrachos de betão
    que mais dinheiro deram e pouco pagaram

    ou discotecas e bares que geram milhares de milhões de receitas anuais e pagam .....?

    e importam muito álcool que foge aos impostos

    de resto o império Cintrense

    foi muito mais tax free que o do dito merceeiro
    acho até que o epíteto lhe dá alguma honra

    mais vale merceeiro que dôtor

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  2. Portugal tornou-se num harém para esta gente, fazem o que querem e todos lhes prestam vassalagem.
    Estou para ver se também fecham a Av. da liberdade ou outra, para outros personagens. Se por exemplo o meu grupo de sueca (que já comporta 24 membros com tendência para aumentar) tem também o direito a selar por uns dias a dita avenida.
    O Costa do castelo abriu um precedente complicado, estou a ver o Jerónimo (Martins) a requisitar a Praça do Comércio, O Jumbo a Av da Republica, ou o Lidl todas as rua do Bairro-Alto.

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  3. O pic nic, e o corte do trânsito na Av. da Liberdade foi apadrinhado pelo incrível Sá Fernandes, o tal que não gosta do túnel do Marquês (o tal de que tu dizias cobras e lagartos), e que acha que a velocidade limite lá dentro devia ser 30 km/h... Em vez de irem para o Monsanto chatear os esquilos vieram para uma das ruas mais poluídas (e movimentadas) de Lisboa distribuir alfaces, que como sabemos vão muito bem com chumbo e vinagre.
    Não gosta de tunéis, não gosta de carros, não gosta de gente que para trabalhar anda de carro, gosta de pic nics no passeio... Não sei se esta gente é de esquerda, ou se são apenas labregos...

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