sábado, junho 11, 2011

O WC da política


Segundo Ana Gomes em causa está a "idoneidade pessoal e política" de Paulo Portas, estabelecendo até um paralelo com Strauss-Kahn, ex-director do FMI, a aguardar julgamento em Nova Iorque por alegado abuso sexual de uma empregada de hotel.
Ana Gomes justificou a sua posição com "comportamentos no passado" de Paulo Portas, concretamente a "aquisição de submarinos - lesiva para os contribuintes e para o Estado - de que ele foi o principal responsável como ministro da Defesa", e de ter sido junto do então ministro que "funcionou uma das centrais de informação e calúnia de dirigentes do PS que alimentou o tratamento na imprensa do caso Casa Pia".
A eurodeputada acusou ainda a Procuradoria-Geral da República de ter afastado as duas procuradoras que tinham iniciado a investigação ao caso dos submarinos e de ter rejeitado um pedido seu de investigação às suspeitas levantadas por um periódico francês "sobre dois ministros do governo de Durão Barroso que fariam investidas em meios de prostituição, um deles até disfarçado com cabeleira postiça".
Ana Gomes compara a situação com o caso de Strauss-Kahn, afirmando que a classe política e a imprensa francesas sabiam dos comportamentos "desviantes" do ex-homem forte do FMI e "nada disseram". E conclui: "À atenção do próximo primeiro-ministro, do PR, de todos os responsáveis políticos em Portugal, da imprensa, para que não digam que não sabiam e que não foram avisados."

1 comentário:

  1. Os políticos, eles e elas, sabem sempre tudo o que se passa na casa do vizinho. Curiosamente ou talvez não nunca sabem nada ou optam por nada dizer na casa da mesma família partidária!

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