sexta-feira, julho 22, 2011

Ele há filas e filas


Quem reparar bem vai notar que neste momento há duas grandes filas por aí. A fila dos desempegados e a fila dos banqueiros para recorrer ao aval do estado e ir buscar dinheiro aos 35 mil milhões que lhes colocam à disposição. (Vai haver outras filas quando chegar a altura das privatizações, como por exemplo a da vergonhosa privatização das água). A dos desempregados representa a crise a miséria reais, a dos banqueiros a crise e a miséria alheias. Dos sacrifícios de que tantos nos falam, 78 mil milhões de dificuldades e perdas de direitos que nos cobram, 35 mil milhões são para financiar o negócio dos bancos. É dinheiro do Estados e de todos nós que é garantido aos bancos para que possam negociar e especular com eles, ficando os lucros se correr bem e passando o prejuízo se a coisa correr mal. Bom negócio.
Dizem que é necessário capitalizar os bancos para que eles possam financiar a economia. Não tem o Estado um banco público que devia servir os interesses do próprio Estado e de todos nós? Porque temos nós de financiar o lucro de bancos privados que sempre mostraram ter como único interesse o ganharem dinheiro a todo o custo, que ajudaram a endividar o país e os portugueses sem olharem a consequências mas só ao lucro? Porque não usa o banco público para garantir o financiamento à economia mais barato, mais justo e menos usurário?
Porque tenho eu de financiar o Sr. Ricardo Salgado? Porque tenho eu de dar lucro a esses senhores? Será porque quem toma as decisões, quem negoceia com a Troika, quem faz leis, quem as aplica, também têm interesses nesses bancos?

3 comentários:

  1. Os interesses que têm ainda havemos de saber,mas lá que são mandados por eles,se não são disfarçam muito bem.

    Um abraço,
    mário

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  2. Ele há filhas e filhas

    havia a filha daquele que tinha mais vida depois da dívida

    e a filha daquele que tinha mais 140mil acções da SLN

    agora pôr as filhas em filas

    acho que já não é de bom tom

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  3. e quem acha que a CGD

    faz bem à economia

    não deve ter lá depósitos de certeza

    só se for funcionário

    um tipo que tem lá três primos e dois tios

    diz que a CGD é um negócio familiar

    é que os bancos privados controlam mais as luvas

    quando o accionista é o estado...

    as máquinas de contar notas são todas de importação sueca....

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