domingo, agosto 07, 2011

Politica para miseraveis

«A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) vai deixar de ter responsabilidade na fiscalização das cozinhas das instituições sociais. A medida está contemplada no Plano de Emergência Social que o governo apresenta hoje e pretende simplificar as regras da segurança e da higiene alimentar nas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e outras instituições de cariz social.

Ouvi o Ministro Pedro Mota Soares e fiquei triste, muito triste com a política que em vez de combater a pobreza a transforma em miséria fisica e moral. Quando vão ter a coragem para criar o cartão de pobre?

5 comentários:

  1. Tem razão, Kaos. Alguma coisa aqui não funciona: ou as regras da ASAE são demasiado restritivas e devem ser simplificadas, ou não são e devem continuar a servir, mas em qualquer caso para toda a gente. É como os medicamentos "em fim de prazo": ou os prazos têm significado ou não, mas para toda a gente e nunca porque se é pobre - e provavelmente mais vulnerável às doenças!

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  2. Aqui na pocilga quando matamos um porco, entra cada facada, cada cortadela ou cada garfada, há sempre alguém a dizer: olhem se viesse aqui a asae?! Troçamos de quem usa faca e garfo, faz-nos impressão que exista gente que toma banho todos os dias e custa-nos a acreditar que alguém limpe os beiços ou o rabo com papel.
    E ...
    ... esta medida do Plano de Emergência Social em que o governo, pretendendo simplificar as regras da segurança e da higiene alimentar nas instituições de carácter social, retira a ASAE a responsabilidade da sua fiscalização... poderia, à partida, contar com o apoio das nossas mentes porcas.
    Acontece que, falando em linguagem ordinária, trata-se do cúmulo ideológico da discriminação, do fim do streap-tease de intenções deste governo! Estes tipos só pensam nos pobres! Porque raio hão-de resguardar essas instituições da fúria da asae?! E os outros, os restaurantes que pagam impostos e criam riqueza, vão ter de continuar sujeitos ao "fascismo higiénico"?!...


    A não ser que o trabalho da asae seja mesmo sério e se passe o contrário, que se dispensem os pobres da segurança e da higiene alimentar, nesse caso, acho que deveria haver uma demissão de emergência! Isto apesar de eu não lavar as mãos antes de ir para a mesa!

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  3. Anónimo8/8/11 21:14

    http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt/noticias/08_2011/NEWS_apadrinhamento+civil+entra+em+vigor.htm

    O ESTADO EM VEZ DE CRIAR CONDIÇÕES AO POVO SERVE-SE DELE PARA ENCHER A MULA OS COFRES A ALEMANHA E A PUTA QUE OS PARIU AGORA ATÉ FOMENTAM A CARIDADEZINHA COM O APADRINHAMENTO DOS "que vivem em instituições de acolhimento" QUE MERDA DE GOVERNO TEMOS

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  4. Sempre combati a ASAE ao sua doentia perseguição às nossas tradições gastronómicas, como por exemplo: a matança do porco e consequente feitura de chouriços e afins para consumo próprio, a pequena queijeira familiar, o cozer pão, bolos e afins para o casamento ou outro tipo de festa familiar, o assar sardinhas ou outro alimento em fogareiro a carvão, etc., estas eram algumas das aberrações que a dita nos queria tirar. Nunca estive nem estou contra uma fiscalização activa e dura contra restaurantes, super e hiper-mercados, talhos e outros locais de vendas alimentares ao público, onde, como sabemos, a falta de higiene e rigor no manuseamento dos alimentos deixa muito a desejar. Na TV apareceram restaurantes (e alguns bem afamados) em que as baratas, ratos e congéneres eram habitue constante e onde se animaizinhos passeavam como se estivessem no Parque das Nações por cima de tudo (tachos, panelas, pratos, talheres, etc.). Mas como "pobre" papa tudo, esta burguesia reinante quer à viva força obrigar-nos a comer os restos deles, ainda por cima sem um mínimo de fiscalização. Pobre país, desgraçado Povo que tais governantes tem.

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  5. Pedro Só14/8/11 19:10

    "Tem o portador deste cartão autorização para pastar em todos os jardins públicos deste país"....

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