quarta-feira, dezembro 14, 2011

Natal é quando a Merkel quizer


A Alemanha terá lucrado 9.000 milhões de euros com a crise das dívidas soberanas, que a par da subida das taxas de juro dos países mais endividados levou à descida das taxas de juro alemãs.

Nunca há nada que seja mau para todos e esta crise não é excepção. Há sempre os abutres e as hienas à espera.

3 comentários:

  1. Quem tem amigos /as destes/as, nem precisa de ter inimigos...
    Um bom Natal para a Frau...

    ResponderEliminar
  2. ...a mulher chama-se MERKEL!

    ResponderEliminar
  3. Em tempos idos houve os napoleónicos, que vinham fazer a revolução liberal; depois os amigos de Peniche, que vinham ajudar a combater a revolução (e o saque) dos napoleónicos, mas que acabaram a roubar muito, muito mais que os outros, de tal forma que ficaram conhecidos, para todo o sempre, como os "amigos de Peniche".

    Mais recentemente, dispunham-se a vir por aqui dentro os soviéticos, à procura de fazer a revolução "realmente" socialista, mas que se arrependeram logo no princípio do caminho e preferiram negociar com os (seus) próprios diabos -- Henry Kissinger e Richard Nixon -- prerrogativas em Saigão e Helsínquia, como moeda de troca por deixarem Portugal entregue aos vampiros. Logo a seguir os americanos meteram cá os "amigos" do FMI, mas estava a dar grande barraca, a ponto que a rapaziada comuna já nem estava a precisar do camarada Brejnev para ensaiar o assalto ao poder.

    Para grandes males grandes remédios, e então os amigos americanos pediram aos amigos europeus, nomeadamente aos já nossos conhecidos (pelos seus dotes saqueadores) franceses, agora em santa aliança com os "boches" que tanta porradinha nos deram na batalha de La Lys (uuuggghhhh), vai disto e os "amigos europeus" pagaram-nos, ao estilo mãos-largas, com subsídios e outros incentivos à improdutividade e corrupção lusitana, para pormos o socialismo e a social-democracia na gaveta, em conjunto com a agricultura, as pescas e a indústria. Mas, como é de necessária necessidade nestes negócios do conto do vigário, só mostraram a factura muito tempo depois; como diria o Figo, "logicamente" só se pode mostrar a dolorosa depois de estarmos todos precários, a vender Mercedes alemães em 2ª mão, a atender chamadas em "call-centers", a vender sapatos e camisas "made-in-China", "oh, yes", três vivas à globalização, e fora com os empregos de privilégio na extinta indústria onde, pasme-se, os operários tinham bons salários e segurança contratual. Não admira que, hoje, a revolta popular tenha maior dificuldade em ganhar gás. Mas também vos digo que quanto mais alta for a barreira inicial, também depois quando superada o gigantesco obstáculo o caminho será sempre da maneira que até os santos farão bicha para ajudar...

    ... o povo português tomar o futuro da sua mãe-pátria nas suas mãos!

    ResponderEliminar