sábado, janeiro 19, 2013

A democracia de alterne


Portugal está nas mãos de bandidos há muito tempo, gente vendida aos grande Senhores do Mundo, aos Mercados e às grandes Corporações. Paralelamente vivemos numa falsa democracia de alterne que garante que o poder estará sempre nas mãos daqueles que cumprem as ordens desse poder. Tem sido assim há muitos anos e tudo é feito para que assim continue. O sistema está montado na perfeição tendo como pedra base a comunicação social, especialmente as televisões, autenticas máquinas de lavagem cerebral, criadoras de zombies e especializadas em acalmar revoltas e escolhem governantes. Para que tudo fique mais real não pode faltar um partido mais à esquerda (o susto que foi quando surgiu o BE e ganhou a expressão eleitoral que teve até o conseguirem instalar dentro do sistema), e um mais à direita, mas a quem nunca permitirão que se cheguem sequer perto do poder. Para não haver surpresas há ainda o poder legislativo, a força e a justiça para o garantir. (Veja-se a medo que mostram dos movimentos sociais não alinhados e como mandam os cães de guarda morder quando se tornam mais activos). O sistema está montado, é fiável e seguro.
Com o Passos Coelho a espalhar pobreza e miséria em nome de uma divida criada propositadamente para nos explorar e a preparar-se para destruir o que resta do Estado social sabe-se que, mais cedo ou mais tarde terá de ser substituído e já há pretendente, o líder do outro partido de alterne. Nem precisa de fazer nada de especial, basta esperar que a impopularidade do governo seja tanta que o poder lhe caia no colo. As televisões garantem-lhe uma vitória certa. , por mais que isso seja um pesadelo para os que acreditam haver outras formas e outras possibilidades de democracia e de governo, a probabilidade de ser com uma maioria absoluta é grande. Um governo de bloco central tem a desvantagem de não deixar de fora um partido para assumir o poder no alterne seguinte. 
Este Seguro é tão mau como o que lá está agora, aliás têm percursos idênticos, ambos formados nas jotas dos seus partidos, sem nunca terem trabalhado nem saberem fazer nada mais que intriga politica. Da vida real nada sabem mas também não é isso que lhes exigem pois basta-lhes que sejam submissos e obedientes à voz dos donos. É contra isto que temos de lutar, uma luta desigual mas onde temos de acreditar que a razão vencerá a força e a prepotência. Somos os tais 99% de que tanto se falou e por isso temos o direito a escolher livremente o nosso futuro, mas isso exige que todos os que têm essa consciência se mobilizem e empenhem em mostrar que outro caminho é possível. Seremos capazes disso?

12 comentários:

  1. Mas onde? como? porquê? quando? o "Pépo" Seguro chegará ao poder?

    ResponderEliminar
  2. Quando o sistema assim o decidir e o considerar útil.

    ResponderEliminar
  3. As pessoas, infelizmente, vêem essa palhaçada do rotativismo (que já existiu há um século, ou por aí e que depois deu numa ditadura), já perceberam que são faces da mesma moeda mas não saem do esquema pré-foematado e por isso acham que não há aída, não há alternativa, que Portugal está condenado... :(
    Porque uma mudança para algo de diferença implicaria as pessoas voltarem a dedicar-se um pouco ao que é feito para dirigir o seu país. teriam de dar algum do seu tempo, do seu esforço, alguma coragem até, para se fazer (com esforço) algo do género da Islândia, por exemplo.
    Mas os portugueses ainda estão numa onda comodista e até fatalista, habituados a simplesmente votarem e entregarem a um qualquer as rédeas do país, sem lhe pedirem contas ,a sério. Temos vivido em regimes paternalistas e a noção de cidadania participativa e de democracia não está devidamente enraizada nos portugueses.
    Depois deixamos tudo ir longe demais e aí é o descalabro, quando se podia ter travado tanta estupidez antes. Falta-nos o sentido de comunidade, como o dos povos nórdicos, embora sejamos um povo solidário, em termos gerais.
    Bjs

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. como é que pretende um sentido de comunidade em Portugal se este "jardim" à beira mar é habitado por:
      Celtas
      Romanos
      Germânicos (visigodos)
      Judeus sefarditas
      Africanos subsarianos etc...

      Como pode verificar, não se pode ser o prior desta freguesia, porque isto é uma malta que não dá com nada.


      Eliminar
  4. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  5. Se o (in)Seguro vai a votos perde para o Coelho, está de caras, o eleitorado burguês pensa, merda por merda fica lá a mesma merda. O dito deve-se preocupar com o Costa, este sim, o verdadeiro "inimigo" e se este se candidata à liderança do partido, ganha de caras. Este (in)Seguro é um puto liberal, estático, boas famílias, educadinho e como dizem na minha terra, um verdadeiro tó-tó. Ó Kaos, já imaginaste um governo chefiado pelo Seguro. Penso que para putos já nos chega o filho de puta que lá está.

    ResponderEliminar
  6. Caro Kaos, lido com muita gente. A conversa de que não há alternativa ainda é conversa de muitos trabalhadores. Têm medo de mudar, preconceitos em arriscar e muita incompreensão sobre a crise e os partidos. A malta dos blogues só fala com malta instruida, mas há muita gente burra politicamente... e isso faz ganhar os Seguros e os Passos. E a mentira também os faz ganhar! Mas é preciso ler os livros, os escravos revoltaram-se no passado, revoluções sucederam ao longo da história. Veremos essa mudança. Talvez...

    ResponderEliminar
  7. As saudades que eu já tinha tuas!!!Como sempre *****estrelas para a imagem e *****estrelas para o texto.

    Saudações alienígenas

    ResponderEliminar
  8. Ao anonimo das 17:57:

    Celtas,romanos,visigodos foi á 2000 anos!por favor...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Há gente que sabe pouco... enfim !

      Eliminar
  9. o gajo já canta de galo a dizer que é o proximo CHULO!!!

    ResponderEliminar