terça-feira, janeiro 01, 2013

Uma inutilidade inconveniente


Fins-do-Mundo, Natais e Passagens de Ano tudo seguido quase nos fazem esquecer uma calamidade muito pior que temos mesmo aqui ao lado a viver num palácio em Belém.  Um tal de Silva que, vá-se lá saber porquê alguns resolveram eleger para um segundo (já não se entendia o primeiro), mandato como Presidente da Republica. Não que seja um cargo muito trabalhoso, com grandes necessidade de intelecto ou sequer muito importante numa verdadeira democracia, basta um pouco de bom senso, respeito pela constituição e pelos portugueses e um bocadinho de honestidade,  dignidade e coragem. E não é que foram escolher logo um que consegue não ter nenhuma dessas qualidades. O que resta é um inútil que com a sua inutilidade acaba a sancionar o assalto que está a ser feito ao país e aos portugueses. A promulgação do Orçamento, num fim-de-semana feita à última hora, renegando uma vez mais o seu juramento de fazer cumprir a constituição é só mais uma prova disso. Já a noticia de que agora deverá pedir a fiscalização sucessiva ao Tribunal Constitucional, depois de não ter pedido a fiscalização preventiva e ter promulgado o Orçamento, só mostra a sua hipocrisia, falta de carácter, cobardia e desinteligência.
Hoje há noite deverá fazer o seu discurso de Ano Novo, onde vai falar de sacrifícios, da coragem dos portugueses, da sua determinação e sei lá que mais, justificando-se nos superiores interesses nacionais para terminar com os desejos de um Bom Ano para os portugueses. Não há pachorra para aturar tanta hipocrisia pelo que não o vou ouvir. Para o raio que o parta.
Este blog começou e a sua primeira causa foi tentar evitar a eleição do Cavaco de Boliqueime para o primeiro mandado e muito provavelmente não acabará antes de ver o Palácio de Belém desinfectado após a saída do agora Cavaco da Coelha. Uma inutilidade inconveniente.
 


10 comentários:

  1. Anónimo1/1/13 21:18

    ESTÁ A VER ONDE ESTÃO MAIS UNS EUROZITOS PARA JUNTAR À SUA MISERAVEL REFORMA ....

    ResponderEliminar
  2. Anónimo1/1/13 22:14

    se assinou ao fim de semana é porque recebe horas extraordinárias e foi um mauzinho para o psd e cds pois eles dizem que respeitam mas dizem que não gostam que o OE vá para o TC

    será que o alberto queimou todos os foguetes ou poupou alguns para mandar para a reforma do ti silva pois ele tem duvidas na repartição dos sacrifícios do OE

    - AI AI ESTÃO-LHE A IR AO PACOTE!

    Diz que o povo tuga dá mostras de responsabilidade e devia servir de exemplo aos políticos

    - AI AI JÁ ESTÁ A FAZER CAMPANHA ELEITORAL!

    2000 e 13 (azar)

    em belém não há azar nem cortes na despesa

    ResponderEliminar
  3. Anónimo1/1/13 22:17

    bochechas disse:
    "quem tem medo compra um cão"

    http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=80096

    OU ANDA COM 14 GUARDAS Á CONTA DELE DIGO EU.

    ResponderEliminar
  4. Anónimo1/1/13 22:19

    bochechas disse:
    "quem tem medo compra um cão"

    http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=80096

    OU ANDA COM 14 GUARDAS Á CONTA DELE DIGO EU.

    http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/policias-as-ordens-de-mario-soares010106810

    ResponderEliminar
  5. Ouvimos hoje um discurso confuso e contraditório que, do ponto de vista da lógica da argumentação, faz lembrar a (tristemente) célebre alocução ao país de passos coelho a propósito da tsu; parece-me agora claro que chegou finalmente a hora de as espécies roedoras saltarem do barco; só que há um joão ratão, em particular, que foi eleito para ocupar a mais alta magistratura da nação; quem nele votou teve, decerto, a esperança de o ver portar-se como um leão (mas se se portasse como um gato já não era mau de todo, mas nem isso)...

    pois pela forma como se conduz, vai concerteza terminar o mandato em descrédito maior; perceberam agora (finalmente!) os homens da intoxicação social que a oportunidade de Setembro de 2012 já lá vai; pois que, nesse momento, o povo português veio gritar a quem tinha poder para isso) que havia que atravessar o Rubicão, como antes haviam feito D. Afonso Henriques, o Mestre de Aviz e D. João IV; homens que, na hora da verdade, não ficaram a pensar no muito que podiam vir a perder com a audácia das suas acções, mas antes encheram o peito de coragem e agarraram o momento certo em que o povo estava pronto para tudo; agarraram o momento em que era preciso agir.

    Juntou-se assim Cavaco Silva a outros que, ao longo da nossa história, se ficaram nas encolhas; foram muitos os infelizes que diziam que não concordavam com o que ia acontecendo, mas acção nem vê-la; e isso sempre foi uma forma de legitimar, por danosa omissão, a opressão sobre a nação portuguesa; não é Afinal o Chefe de Estado o primeiro nome da nação, sendo sobre ele que recaem os poderes últimos (e a responsabilidade) de atravessar o Rubicão quando o regular funcionamento dos orgãos de soberania nacional está em causa? mas isso é coisa que o próprio presidente confessou, neste discurso, não estar na disposição de fazer...

    trata-se assim de mais uma conversa em família, à moda de Marcelo Caetano; um conjunto de palavras que não trazem consigo a substância da acção: acção efectiva e real contra os colonizadores e opressores da mãe-pátria que são os nossos credores; este discurso só pretende servir o calculismo político dos sectores do partido laranja que querem, a todo o custo, desresponsabilizar-se das acções deste seu governo e, assim, tentar evitar a hecatombe eleitoral que lhes irá ser servida, numa noite fria de 2013, pelo povo português.

    ResponderEliminar
  6. Anónimo2/1/13 11:41

    TUDO NA MESMA COMO A LESMA!

    DÁ VÓTIMOS OUVI-LO FALAR SABENDO NÓS DE ANTEMÃO QUE ESTE "GRANDE PROF DE ECONOMIA" É UM DOS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS PELA NOSSA TRAGÉDIA!...


    ResponderEliminar
  7. Nem o ouvi a ele nem ao filho adoptivo, cá em casa só entram os amigos, terroristas e gatunos ou ficam do lado de fora ou correm riscos!....

    ResponderEliminar
  8. Anónimo3/1/13 14:50

    What can you expect from a Lame-Duck?

    ResponderEliminar