terça-feira, agosto 06, 2013

Governo Parte II - Pedro Mota Soares


O governo pretende recorrer ao Fundo de Estabilização da Segurança Social (que garante o pagamento de pensões), investindo-o na compra de dívida pública e assim diminuindo para metade as necessidades de financiamento do Estado em 2014.
O Jornal de Negócios dá conta que em Maio de 2011 o atual primeiro-ministro Passos Coelho, criticou ferozmente o governo do Partido Socialista, então liderado por José Sócrates, por colocar em risco os depósitos e as reformas dos portugueses, ao pedir à Segurança Social e aos bancos para comprarem dívida pública nos leilões das novas emissões.
Recorde-se que um dos últimos atos de Vítor Gaspar foi assinar um despacho que permite ao Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social que serve de almofada para o pagamento futuro das pensões, incrementar o investimento em dívida soberana portuguesa para 90% da carteira.

Não vai faltar muito para se saber que há um buraco na Segurança Social, que falta dinheiro e que para garantir a sua sustentabilidade é necessário mais cortes nas pensões e nos direitos de quem descontou toda uma vida para garantir aos outros e a si um final de vida com dignidade e segurança. 

4 comentários:

  1. Anónimo6/8/13 15:02

    PORQUE ONTEM VI TANTA GENTE A FALAR DE MANDELA....





    É bom registar, para termos presente e sabermos informar os mais novos

    Nelson Mandela na Assembleia da República.

    "(...) aquilo que os senhores não querem que se diga, lendo os vossos votos, é que Mandela esteve até hoje na lista de terroristas dos Estados Unidos da América.
    Mas isto é verdade! É público e notório - toda a gente o sabe!

    Os senhores não querem que se diga que Nelson Mandela conduziu uma luta armada contra o apartheid, mas isto é um facto histórico.
    Embora os senhores não o digam, é a verdade, e os senhores não podem omitir a realidade.

    Os senhores não querem que se diga que, quando, em 1987, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, com 129 votos, um apelo para a libertação incondicional de Nelson Mandela, os três países que votaram contra foram os Estados Unidos da América, de Reagan, a Grã-Bretanha, de Thatcher, e o governo português, da altura.*
    Isto é a realidade! Está documentado!

    Não querem que se diga que, em 1986, o governo português tentou sabotar, na União Europeia, as sanções contra o regime do apartheid.

    Não querem que se diga que a imprensa de direita portuguesa titulava, em 1985, que: «Eanes recebeu em Belém um terrorista sul-africano». Este «terrorista» era Oliver Tambo!

    São, portanto, estes embaraços que os senhores não querem que fiquem escritos num voto.

    Não querem que se diga que a derrota do apartheid não se deveu a um gesto de boa vontade dos racistas sul-africanos mas à heróica luta do povo sul-africano, de Mandela e à solidariedade das forças progressistas mundiais contra aqueles que defenderam até ao fim o regime do apartheid.(...)"

    *SABEM QUEM ERA O GOVERNO PORTUGUÊS EM 1987 E QUE VOTOU CONTRA? ERA CAVACO SILVA!

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  2. Anónimo6/8/13 19:40

    na Ale(manha) da merkel os hipermercados fecham ao domingo cá fazem-se campanhas de solidariedade para alimantar os belmiros e companhia e quem faz as campanhas vai votar sempre neles PS(D). Na ale(manha) da merkel os livros escolares são gratuitos cá distribuem-se os lucros pelas editoras a preços exorbitantes (cada escola adopta um livro diferente no mesmo ano e disciplina) feriados na ale(manha) da merkel segundafeira de páscoa cá só temos o domingo porque não acabaram com este? 2º dia de natal cá só falta acabar com ele etc etc etc

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  3. Sempre achei este tipo de falsos moralistas (com / ou sem lambretas à mistura) os perfis mais perniciosos para o Estado Social que apregoam defender, não hesitando, no entanto em comprometer e arriscar qualquer tipo de garantias ou fundos de estabilização, supostamente criados para situações de ruptura na Seg. Social ou qualquer outro tipo de emergência. Já o estou mesmo a ver um destes dias a lamentar-se, chorando que não há verbas para o cumprimento dos deveres do estado, nomeadamente em relação aos idosos e pensionistas

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  4. Um agente da igreja e das organizações satélites.

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