Os lucros do BBVA Portugal em 2005 aumentaram 96,8% face ao ano anterior.
Este é só mais uma notícia confirmando que a banca em Portugal deu lucros astronómicos no ano de 2005. Vivemos numa época de crise, mas olhando para as empresas cotadas em bolsa ou para os lucros dos grandes grupos económicos isso não se nota. Antes pelo contrário, parece que a crise só os tem beneficiado e que o “osso” fica para quem menos tem.
Vem isto a propósito de uma notícia que ouvi ontem e que era mais ou menos assim. As taxas de juro para a habitação iam aumentar em todos os Bancos apesar de não se esperar que o Banco Europeu subisse as suas na próxima quinta-feira. Tal facto deverá ocorrer ainda este ano, seguindo a tendência dos EUA, mas não ainda por agora.
A minha primeira questão que aqui quero colocar é a de saber porque razão sobem as taxas em Portugal, se as mesmas estão indexadas ao Euribor, e ai não há alterações. Só imagino que possa ser mais uma forma de aumentar lucros à custa de quem está ainda a pagar a sua casa.
Depois também me parece estranho que, sendo proibida a combinação de preços entre diferentes “marcas”, todos os bancos tenham tomado a mesma decisão no mesmo dia. Dá todo o ar de ter havido uma combinação prévia entre todos, contrariando o princípio da clareza e da livre concorrência. Estranhamente não ouvi ninguém reclamar contra isso e como sempre o mais prejudicado é o consumidor, ou seja neste caso o cliente do banco que nem pode optar por mudar, já que todos agiram em conluio. Mais grave ainda se torna tudo isto se pensarmos que aqui não se trata de um artigo de que podemos prescindir como põe exemplo no caso dos aumentos da gasolina onde podemos sempre deixar de andar de carro. Trata-se da casa de cada um de nós e não podemos fugir ao facto de termos de a pagar.
Sendo a banca uma das actividades de maior lucro e com beneficias fiscais enormes, como acontece com a taxa reduzidíssima de IRC que pagam, não me parece justo que ainda sobrecarreguem os seus clientes com aumentos sem qualquer justificação plausível. Para mais dando todo o ar de tal decisão ter sido “combinada”.
Este é só mais uma notícia confirmando que a banca em Portugal deu lucros astronómicos no ano de 2005. Vivemos numa época de crise, mas olhando para as empresas cotadas em bolsa ou para os lucros dos grandes grupos económicos isso não se nota. Antes pelo contrário, parece que a crise só os tem beneficiado e que o “osso” fica para quem menos tem.
Vem isto a propósito de uma notícia que ouvi ontem e que era mais ou menos assim. As taxas de juro para a habitação iam aumentar em todos os Bancos apesar de não se esperar que o Banco Europeu subisse as suas na próxima quinta-feira. Tal facto deverá ocorrer ainda este ano, seguindo a tendência dos EUA, mas não ainda por agora.
A minha primeira questão que aqui quero colocar é a de saber porque razão sobem as taxas em Portugal, se as mesmas estão indexadas ao Euribor, e ai não há alterações. Só imagino que possa ser mais uma forma de aumentar lucros à custa de quem está ainda a pagar a sua casa.
Depois também me parece estranho que, sendo proibida a combinação de preços entre diferentes “marcas”, todos os bancos tenham tomado a mesma decisão no mesmo dia. Dá todo o ar de ter havido uma combinação prévia entre todos, contrariando o princípio da clareza e da livre concorrência. Estranhamente não ouvi ninguém reclamar contra isso e como sempre o mais prejudicado é o consumidor, ou seja neste caso o cliente do banco que nem pode optar por mudar, já que todos agiram em conluio. Mais grave ainda se torna tudo isto se pensarmos que aqui não se trata de um artigo de que podemos prescindir como põe exemplo no caso dos aumentos da gasolina onde podemos sempre deixar de andar de carro. Trata-se da casa de cada um de nós e não podemos fugir ao facto de termos de a pagar.
Sendo a banca uma das actividades de maior lucro e com beneficias fiscais enormes, como acontece com a taxa reduzidíssima de IRC que pagam, não me parece justo que ainda sobrecarreguem os seus clientes com aumentos sem qualquer justificação plausível. Para mais dando todo o ar de tal decisão ter sido “combinada”.
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