quarta-feira, setembro 05, 2007

O Clima económico

O indicador de clima económico registou um agravamento em Agosto. O índice de confiança dos consumidores recuou em Agosto para o valor mais baixo desde Julho do ano passado, indicou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Esta foi a segunda quebra mensal consecutiva no indicador. A quebra na confiança dos portugueses reflectiu-se em todas as componentes do índice, tendo as descidas mais pronunciadas sido registadas nas expectativas quanto à situação económica do país, quanto à evolução do desemprego e quanto à capacidade de poupança do agregado.
in “Dinheiro Digital”

Não adianta fazermos a dança da chuva, nem podemos controlar a se vai fazer calor ou frio ou tentar travar um furacão. Está fora do nosso alcance, das nossas capacidades. Ao falarem-nos do clima económico transportam-nos um pouco para esse sentimento de inevitabilidade, de impossibilidade de o controlar. Fica-nos a ideia de que temos de aguentar, de ir buscar o guarda-chuva e as galochas e esperar que o mau tempo passe. E, não sei por alterações económico-climatéricas, pela cada vez maior poluição do liberalismo capitalista, o tempo cada dia está mais instável e, se um dia nos anunciam que amanhã a previsão é de uma melhoria, logo somos atingidos por uma crise frontal ou uma alta pressão sobre os empregos. Quando não são os temporais economicistas são as secas salariais criadas pela desertificação ideológica que ajudam o fogo capitalista a propagar-se e a consumir o pouco que ainda nos resta.

Estou farto destes Meteorologistas económicos que mais parecem simples adivinhos ao serviço dos senhores que os controlam.

Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI

7 comentários:

  1. Anónimo5/9/07 02:53

    Gostem ou não, a verdade é que um outro Salazar faz cada dia mais falta.
    Os seus "post's" sucessivos sobre o estado das finanças e da economia são disso a melhor prova.
    Parabéns pelo seu trabalho

    J. Saudoso

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  2. J.Saudoso:
    Muito antes pelo contrário o que necessitamos mesmo é de tirar o fedor salazarento que ainda reina em alguma da politica portuguesa. Já lá vivi uns anos e não quero aqueles tempos de volta. Que fique enterrado e de lá nunca saia. vade retro Salazar
    Mais a sério, o que necessitamos é exactamente o contrário, é de uma politica voltada para a realidade dos cidadãos e em que se esqueça toda esra competitividade que só torna os homens em abutres

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  3. Kaos, está coberto de razão: o Salazar continua a tapar os horizontes a este país! E invocá-lo a torto e a direito revela a tal incapacidade de olhar o futuro e agir em conformidade.

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  4. Furacão que nos atinja, poupe Santa Comba Dão para que não haja o perigo de desenterrar nada de lá!
    Depois da tempestade precisamos da bonança para cumprir o dito popular.

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  5. Bianca:
    Só mentalidades tacanhas acreditam que estamos melhor parados e sem futuro que arriscar na criação de um mundo novo. Pode correr mal, mas pelo menos devemos tentar
    bjs

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  6. Pedro Barbosa:
    Necessitamos de bonança e de gente que acredite que a felicidade e o futuro se constroi em conjunto e não num salve-se quem puder ou pela lei do mais forte. Ainda quero acreditar que é possivel
    abraço

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  7. Anónimo5/9/07 16:20

    Parece que a origem destes distúrbios tem a ver com as altas pressões provenientes do grupo de Bilderberg, que têm contrariado fortemente as baixas pressões a que o POVO deste país tem submetido o governo 'electrónico' em funções...

    Xi da Porca

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