Nunca fui admirador dos “piercings” e até sempre me fez alguma confusão andar a furar a língua, a cara e sei lá que mais. Pretende-se agora proibir a sua colocação em alguns locais do corpo (língua por exemplo) a toda a gente e em qualquer local do corpo, bem como o fazerem tatuagens, a menores de 18 anos (mesmo com autorização dos pais). O argumento, uma vez mais, é a saúde pública. Não sei qual a quantidade de casos e de problemas que a colocação de piercings tem criado, mas temo que uma vez mais estejamos diante de um abusivo ataque à liberdade individual. Isoladamente não passaria daquilo que é, mas se lhe juntarmos as actividades da ASAE no cumprimento de uma série de leis perfeitamente ridículas e despropositadas, a paranóia que tem sido feita com a lei do tabaco, tudo legislado em nome da nossa saúde, retirando-nos o direito de gerirmos as nossas vidas como muito bem o desejarmos, tudo nos transporta para um mundo onde nem de nós próprios seremos donos. Eu gosto de comer um queijo caseiro, um bolo feito no café onde não há casa de banho para empregados, e de temperar a minha comida com azeite que não venha em horríveis pacotes impossíveis de utilizar sem ficar com as mãos ensopadas
Quantas pessoas morrem anualmente com problemas de alcoolismo? Proíba-se então a venda de álcool. Quantas pessoas morrem em desastre de viação? Proíbam-se os carros e já agora também os comboios que podem descarrilar, os aviões que podem cair ou os barcos que afundam. E toda aquela gente que anualmente morre em acidentes de trabalho, proíba-se. E os afogados? Vedem-se as praias. E os doentes que morrem em ambulâncias a caminho dos hospitais porque a urgência local foi fechada por um ministro qualquer, não deveria fazer com que se proibisse essa gente de chegar ao governo?
Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
Fechem-se as urgências,e os hospitais (já repararam quantas pessoas que morrem nos hospitais?!) as lojas de fast food (é só gordura!) as tabernas, bares e similares que vendem álcool (puro veneno que desgraça famílias inteiras). Em suma, fechem Portugal.
ResponderEliminarJFrade
Não concordo!
ResponderEliminarPortugal deve continuar aberto e, até os socretinos podem continuar a andar por aí, desde que "por aí" se entenda longe do poder, principalmente do poder de decisão. Sei que está difícil (ou como diz um amigo meu: "isto não está fóssil"), mas quanto mais lhes apertarmos o cerco e levarmos por diante a denúncia da sua reiterada inaptidão para promover o bem comum, mais portas e janelas se abrirão como alternativa a este nada destes "Dantas" presunçosos e convencidos. É preciso dar-lhes, continuadamente, pim!
Pim! jcosta? Também não concordo! Nem com pam! A meu ver isto só se endireira com pum! pum! e mais pum! (os menos velhos não entenderão do que falamos...)
ResponderEliminarJFrade
isto deve ter sido alguma inteligência do PS que teve um problema em casa com um(a) filho (a) adolescente e que decidiu cortar o mal pela raiz. é a única explicação que encontro para alguém vir a público com tão candente questão
ResponderEliminarNão, ana cristina!
ResponderEliminarComo governaram tão bem, esgotaram o cardápio das medidas inadiáveis e, num assomo de inteligência, que é a substância mais visível desta maioria (recorda-se da militante a correr para as Antas, de catana na mão, para defender a liberdade?), resolveram dedicar-se às medidas menores: agora vão regulamentar tudo que possa apertar ainda mais o já fraco corredor onde ainda se respira. Mas tenha a certeza que o refrão que escolheram para a festa da catana, desculpe, do aniversário no e n o r m e pavilhão do Porto, se há-de cumprir, tanto mais depressa, quanto nós quisermos. Cantaram assim:
"Não julgues por eu cantar
que a vida alegre me corre
Eu sou como o passarinho, oh ai!
tanto canta até que morre."
Por um momento imaginei que esse rosto era o pa�s e que os piercings eram a corja socialista que lhe devorava o rosto - julgando ter gra�a sem gra�o nenhuma! Reparando bem, esse rosto � a vergonha deste pa�s a qual se juntaram todas as vergonha - ricos espertos e pobres ignorantes levam no andor um cabe�udo!
ResponderEliminarUm abra�o
Apesar de não ser fã de “piercings”, tatuagens, etc., nada tenho contra. Cada um é livre de dispor do seu corpo como lhe dê da gana.
ResponderEliminarSó falta acrescentar à tua lista de “proibições” os gajos lembrarem-se de enviar um fiscal da ASAE ou parecido ver se a posição em que estamos com a companheira na cama é permitida, ou se o tamanho do ?????? está dentro das normas da UE.
Os tipos querem ter o controlo total sobre os cidadãos, impõem-nos coisas sem nexo ou lógica alguma. Gostaria de saber quem foi o “inteligente” que se lembrou de tal.
Estes tipos estão doidos, será que não tem mais nada que fazer?
Abraço