Faço este post porque quero deixar aqui uma nota pessoal sobre um certo tipo de ideias que têm surgido nos comentários deste blog. Tirando um ou outro mais directamente apoiante do bafiento salazarismo, que só merecem o meu desprezo, outros têm aparecido em que se deprecia o tempo actual em relação aos “tempos da outra senhora”. Muitos têm afirmado que “isto está pior que no tempo do Salazar”, que “o Sócrates é pior que o Salazar”. Não posso deixar de dizer que não podia estar mais
Contributo para o Echelon: Electronic Surveillance, MI-17
Se há quem chore de alegria porque não haveremos de rir de tristeza. Todas as imagens deste blog são montagens fotográficas e os textos não procuram retratar a verdade, mas sim a visão do autor sobre o que se passa neste jardim à beira mar plantado neste mundo, por todos, tão mal tratado. A pastar desde 01 Jan 2006 ao abrigo da Liberdade de Expressão.
É precisamente para não voltar a, qualquer coisa parecida com o tempo do bafiento salazar que se deve - voltar a - lutar hoje em dia. No tempo do dito, lutavam -eu ainda não tinha idade - para que o tempo dele acabasse. Depois de 25 de Abril lutou-se, entre muitas outras coisas, para que não se voltasse ao tempo dele. Hoje, por incrível que pareça, temos de voltar a lutar contra os males do salazarismo, censura -agora mais ou menos encapotada - e muitas outras "virtudes" salazarentas que os ditos democratas - sócrates & co. - pretendem fazer reviver, alegando, agora de forma perversa, com a legitimidade democrática. Pretendem utilizar a democracia para matar a democracia.
ResponderEliminarDaí a razão para que não haja tentações com revivalismos bafientos. Quem quiser salazares pode estar descansado que, infelizmente, ainda existem muitos por esse mundo fora.
É precisamente para não voltar a, qualquer coisa parecida com o tempo do bafiento salazar que se deve - voltar a - lutar hoje em dia. No tempo do dito, lutavam -eu ainda não tinha idade - para que o tempo dele acabasse. Depois de 25 de Abril lutou-se, entre muitas outras coisas, para que não se voltasse ao tempo dele. Hoje, por incrível que pareça, temos de voltar a lutar contra os males do salazarismo, censura -agora mais ou menos encapotada - e muitas outras "virtudes" salazarentas que os ditos democratas - sócrates & co. - pretendem fazer reviver, alegando, agora de forma perversa, com a legitimidade democrática. Pretendem utilizar a democracia para matar a democracia.
ResponderEliminarDaí a razão para que não haja tentações com revivalismos bafientos. Quem quiser salazares pode estar descansado que, infelizmente, ainda existem muitos por esse mundo fora.
Tens razão, é na rua que a luta tem de acontecer, este povo não pode continuar à espera que "alguém" lute por ele, temos de ser todos a lutar pelos nossos direitos e, a deixar bem claro a este governo que perdeu completamente o norte, quem é que afinal manda neste país, quem é que lhes confiou a missão de criarem condições para que o povo português viva melhor e eles falharam redondamente, pelo que temos de gritar bem alto:
ResponderEliminarRUA!... ESTÃO DESPEDIDOS!... CAMBADA DE INCOMPETENTES VENDIDOS E PROFUNDAMENTE CORRUPTOS.
Semelhantes, mas diferentes. Estou de acordo.
ResponderEliminarÉ como comparar a feira da ladra com o **** ** **
Mas, a pouco e pouco, se dermos asas ao outro anjo, ele lá tentará chegar.
Salazar? NEM NO MUSEU!
Não Kaos, Socrates ainda assim não é Salazar, isto não está pior do que no tempo do Salazar.
ResponderEliminarAcredito como tu num país melhor, sei que é possivél...
è preciso é não deixar que este clima de saudisismo e de maentalidade pequenina, bafienta, e triste, poucochinha, se instale de novo, isso é que é preciso.
Pessoas como tu fazem-no todos os dias felizmente.
Um abraço
Não, isto não está como no tempo do Salazar, porém desde 1910, que o país tem "descambado" a olhos vistos.
ResponderEliminarTalvez tenha faltado ao país não ter existido uma coisa que foi implantada em 1910 e talvez tenha faltado ao país ter entrado numa guerra, como aconteceu com os demais da Europa. Talvez assim tivéssemos dado o salto.
Já o afirmei (também aqui no teu blog) por muito que nos custe a perca de direitos, o retrocesso das conquistas de Abril, da corrupção (quase) genelarizada da classe dominante, do capitalismo selvagem que nos domina, etc., nada se compara ao salazarismo/fascismo.
ResponderEliminarSó quem nunca bateu com os costados nas prisões fascistas, quem não passou pela humilhação de ver um seu familiar preso sem culpa, sofrer a tortura, a perca da dignidade, etc., é que pode dizer alarvidades dessas.
Como dizes e muito bem os grandes culpados somos nós que não sabemos ou queremos dizer a essa pandilha de malfeitores, BASTA.
Abraço anti-fascista
idem...
ResponderEliminarnuclear, não obrigado.
fascismo, não obrigado.
abraço resistente
Salazarismo/fascismo, nunca mais e é isso que temos que fazer sentir, aos novos donos do poder.
ResponderEliminarRoyal Alchemist:
ResponderEliminarCulpar a Republica pelos problemas de Portugal não me parece reflectir a realidade. Basta ver o estado de Portugal nos últimos tempos da Monarquia. A época dourada tinha terminado e a Europa estava a impor-nos a sua lei à força.Basta pensar no que foi a humilhação do Mapa cor-de rosa. A corrupção também era grande e isso acabou por convencer os portugueses a aceitar a mudança. É aliás mais lógica a escolha de governantes que a passagem de pai para filho independentemente das qualidades e capacidades do herdeiro. Defendo a Républica mas também a rectidão e a honestidade. Penso ser possível. Quanto à guerra não penso que se justifique. Qualquer desenvolvimento conseguido com recurso a guerras nunca é bom
'A galinha da vizinha é sempre melhor que a minha'
ResponderEliminarOs tempos do antigamente são sempre melhores tempos, para alguns! aproveitam o estado menos bom da actualidade para colocar num pedestal aquele que era o mau da fita e carregar as culpas na democracia. Lindo!
Não estou de acordo com o branqueamento do Botas nem com o branqueamento do Engenheireiro. Lamento mas entre dois males sou incapaz de escolher um menos mau... Se o socas estisse no poder em 24 de Abril de 1974 não acredito que a população prisional nessa data se ficasse - entre presos de delito comum e presos políticos - pelos 1100 portugueses. Esta criatura e os seus acólitos no Governo tem tiques absolutamente nazis. Não me esqueço que em 2008 a nazi Carmen Pignatelli disse que só podemos dizer mal do Governo em grupos de amigos, na intimidade das nossas casas, e mesmo assim é preciso que ninguém seja funcionário público...
ResponderEliminarO canalha persegue todos os que insistem em dizer que o único curso que tem é em burla e vigarice. É um incompetente, um ladrão, um vendido ao grande capital, um explorador da classe trabalhadora, como se vê pela lei do trabalho que aprovou recentemente, estupidifica os portugueses com um ensino de merda, acabou com o serviço nacional de saúde, e tem o governo com os ministros mais pulhas e imbecis que há memória.
Sou a favor da criação dum museu sobre o Salazar para que não se perca a memória do que foi o fascismo, e qual o preço da Liberdade. Ainda vamos a tempo de recolher o testemunho de muitos que deram o melhor de si para expormos nesse museu. Como já aqui foi referido esse museu podia ficar na António Maria Cardoso, em Caxias, ou noutro qualquer lugar tornado maldito pelos fascistas.
Um museu sobre o regime do sócrates pode ficar numa, qualquer, sanita cheia de merda.
Salazar não era um anjo nem um demónio. Não era um salvador providencial da pátria nem foi o causador de todos os males do País.
ResponderEliminarPadecem da mesma parcialidade os que tentar embranquecer como os que procuram enegrecer tal personagem.
Como já o disse aqui, era um homem que, como todos os outros, tinha os seus defeitos e as suas virtudes, como todos nós na nossa insignificância histórica.
Nem ele nem o seu regime - feito à sua imagem - regressam mais. Perdem tempo tanto os saudosistas que esperam o seu retorno como os temerosos que receiam a sua ressurreição.
Se é difícil ver a personagem com objectividade, exige-se que seja analisado com imparcialidade, como o fez António José Saraiva, um comunista que não tinha razões pessoais para o admirar.
Vejo-o da mesma maneira que a Afonso Costa, a João Franco, a Fontes Pereira de Melo, a Joaquim António de Aguiar, a Marquês de Pombal, ao Conde de Castelo Melhor, a João das Regras ou a Egas Moniz, a todas as personagens da História portuguesa, com distanciamento e imparcialidade, como um cientista investigando uma reacção química, um fenómeno físico ou uma observação astronómica.
Ver o passado com objectividade e imparcialidade exige uma estatura intelectual e uma elevação moral que não está ao alcance de todos.
Quando à foto, parece-se com o Alex, o cantor do "Mister Gay, do que com o famoso Botas.
anonimo:
ResponderEliminarCompreendo a tua posição, mas ainda temos a vantagem de poder criticar. Há que correr com os Sócrates que por ai andam, mas pior será sempre qualquer salazarento. Quanto ao Museu , também eu defendi que deveria ser feito numa prisão (Peniche, caxias ou num outro local que represente a repressão e a morte que representou o anterior regime)
O que eu defendo e todos os anti-fascistas é sim um museu ao fascismo.
ResponderEliminarUm museu a este assassino só contribuiria para o branqueamento do salazarismo/fascismo.
Todos os museus que contribuam para preservar a memória histórica, com verdade e imparcialidade, têm o meu apoio.
ResponderEliminarO Forte de Peniche está bem preservado.
Pelo menos parte do edifício da José Maria Cardoso também deveria ser mantido e musealizado. Todo é financeiramente impossível.
Mas como sou imparcial e honesto, acho o mesmo da casa de Salazar.
E pensaria o mesmo de Álvaro Cunhal, embora suponho que o próprio não apreciasse tal ideia.
Transcrevo a opinião de um militante do PS que já foi Director Regional de Educação do Centro:
http://campolavrado.blogspot.com/2008/07/esconjurar-os-fantasmas.html
Esconjurar os fantasmas
Quase quarenta anos depois da morte, António de Oliveira Salazar, o homem que presidiu aos destinos do país durante 48 anos, continua a assombrar os espíritos de alguns portugueses. A ideia de lhe dedicar um museu na terra natal desencadeia paixões, intolerâncias e antifascismos serôdios.
O país que glorifica o Marquês de Pombal, um dos maiores déspotas que governaram o país, e que mantém a fé na mesma Igreja que criou e geriu a Inquisição, cuja ignomínia não tem perdão, é o mesmo que se atiça contra Salazar. É tempo de esconjurar mais este fantasma. A História não se nega, nem se apaga, estuda-se.
Enquanto há alguns a sonhar com fascismos e antifascismos, Sócrates fez mais uma.
ResponderEliminarApesar de operar nos mercados financeiros, acho que o Estado português, pela debilidade da nossa economia, deve controlar as principais empresas estratégicas.
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Governo prepara nova privatização da Galp
O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros a preparação de uma nova fase de privatização da Galp Energia, que será realizada através da emissão de obrigações convertíveis em acções.
Tino:
ResponderEliminarUm museu que conte a história do fascismo parece-me correcto, não vejo é porque há-de ser na casa do Salazar nem qual a avantajem de preservar as cuecas di ditador. A História não necessita de locais de culto para gente que nem sabe do que fala quando estica a mão direita e gritar Heil Salazar.
Mais admirado ainda fico quando vejo o liberalismo a criticar privatizações. Ao que isto chegou
Achar qu "no tempo da outra senhora é que era bom", só revela palermice e ignorância histórica.
ResponderEliminarVivemos de facto tempos conturbados, graças a uma geração de políticos entrevados mentais, de uma política ultra-neo-liberal que está a arruinar toda uma civilização em nome de um capitalismo selvagem e ignorante.
Urge uma união entre todos os que acreditam que é possível fazer melhor, e acabar com estes políticos e com estas políticas,dos quais nos temos de com urgência, sob pena de assistirmos a um desmoronar civilizacional sem retorno.
Kaos, concordo em número, género e em grau.
ResponderEliminarInfelizmente há cada vez mais pessoas para quem "Salazar até nem era má pessoaembora tivesse os seus defeitos". Parecem esquecer-se do atraso a que votou o país, da precaridade, da censura, da falta de liberdade, da guerra e do dinheiro que gastou com ela, já para não falar dos assassinatos, das torturas, da violência, das prisões.
Há quem pense que ser imparcial é ignorar os crimes e transformar a maldade numa suposta neutralidade.
Em minha opinião, o Royal Alchemist tem alguma razão:
ResponderEliminarSe nos tempos da monarquia a Europa estava a impor-nos a sua lei à força, a verdade é que continuou a fazê-lo ( até hoje... ) nos tempos da Republica.
E se havia corrupção, ela continuou durante o caos dos principios da Republica e manteve-se até hoje, sendo um dos grandes males do nosso país.
Aliás, a corrupção e a bandalheira governativa era tão grande que deu azo ao surgimento do Estado Novo. O povo apoiou a ditadura porque estava farto da situação do país.
Certamente concordarás que sem a republica, o estado novo nunca teria existido. Agora é uma questão de imaginação... Mas julgo que estariamos mais desenvolvidos.
"É aliás mais lógica a escolha de governantes que a passagem de pai para filho independentemente das qualidades e capacidades do herdeiro."
Concordo. Mas a monarquias modernas também são democráticas e existe nelas uma escolha de governantes. O rei é uma mera figura de Estado. Neste momento teriamos um rei, em vez do Cavaco... Seria assim tão mau?
Podemos sempre argumentar sobre a riqueza e previlégios dos reis...
Mas há por aí tantos "reizinhos" a encher a pança.
Podemos também contestar a hereditariedade...
Mas há por aí tanto "nobrezinho" que arranja tachos para os familiares e amigos, numa especie de linha dinastica.
Não vejo grandes diferenças, tirando o facto que teriamos tido um séc XX bem diferente. Acredito que melhor.
Quanto à guerra... Bem, podíamos ter sido espertalhões e ter entrado na segunda guerra, quando os nazis já estavam nas lonas. Teríamos um lugar à mesa dos vencedores...
Quais casas quais caralhos, a maior parte de veces nem sabe o que diz, á um que chama á sede da pide jose maria cardoso, não é josé é antónio, e o ditador não teve lá 48 anos mas 43, os restantes foram do catano. E eu é que sou analfabruto.
ResponderEliminarSubscrevo na totalidade!
ResponderEliminarPara o autointitulado analfabruto
ResponderEliminarO texto que refere «48 anos» é da autoria de José Manuel Silva, militante do PS e professor universitário. Faria bem em ler com atenção antes de fazer ataques, especialmente a uma pessoa que desconhece e cujas habilitações ignora.
Felicito-o pela primorosa linguagem, pela boa educação e, principalmente, por ter sido bafejado pela bênção da infalibilidade papal, graça celeste de que não beneficio.
Infelizmente eu cometo alguns lapsos, sejam do tipo "lapsus linguae", "lapsus calami" ou "lapsus memoriae".
Concluo que tenho visto como é tão difícil a prática da democracia, mas tão fácil agir tiranicamente caindo no pensamento único e na defesa da memória selectiva, ideias muito caras ao fascismo, nazismo, estalinismo e outros muitos ismos.
ó tino meu intelijente, tiveste a sorte de estudares eu sou quase analfabeto, aprendi na escola da vida, a levar porrada de gente estudiosa como tú que nem mandar sabem e a passar fome coisa que tú não sabes o que é. Sabes a escola da vida dá-nos a visão de saber destinguir entre os homens de merda e os outros, pelo que escreves pertences aos primeiros.
ResponderEliminarCaro autoproclamado analfabruto
ResponderEliminarToda essa experiência de vida não justifica que se façam ataques e ofensas ao demais.
Alguns comentadores deste blogue cometem as injúrias mais precipitadas e violentas, ao ponto de até ao Kaos terem chamado "racista".
Que seja feliz e que a vida lhe corra bem, são os meus votos.
Olha tino, não quiz ser mal educado, mas sabes é a voz do povo, caralho, foda-se, puta que o pariu, até os padres e se calhar os anjinhos dizem, se te ofendeste deculpa, os analfabetos tambem sabem pedrir desculpa ao contrario de certos cabrões. mantenho o que dise, voces nem lhe passa pela cabeça o que foi viver antigamente em Portugal, se soubecem nunca estavam de acordo em fazer museus ao salazar, por muito mal que se viva agora nada se compara.
ResponderEliminarEstou-me nas tintas se o nome do museu é «o regime fascista», «a luta antifascista», ou «Salazar». O que é indispensável é que seja um testemunho sobre a merda que foi o fascismo!!! O resto é uma questão semântica e eu não sou advogado.
ResponderEliminarQuanto a localização do museu e aos fundos para o manter, proponho que se nacionalize a fundação mário soares, e que se use o edifício, e respectivas doações do Estado à dita. Se o fdp do marocas quer uma fundação com o nome dele, pague-a com o seu dinheiro e não com o pilim dos meus impostos! Este chulo até depois de morto há-de continuar a viver à nossa custa...