Neste jardim à beira-mar plantado, há muito transformado na terra do Feiticeiro de Belém, não há personagem que não seja pior do que o original. Da Sinistra Bruxa má, ao medroso e fugitivo leão com cara de cherne sem esquecer o alaranjado e feio espantalho sem cérebro, todos andam por aí. Agora, a polémica em volta do aumento do salário mínimo nuns míseros 24 euros (de 426 para 450 euros) com o presidente da Associação Nacional das Pequenas e Médias Empresas da ameaçar que a associação determinará junto dos seus associados a não renovação dos contratos a termo. "A associação não se vai manifestar, mas vai determinar junto dos associados que não renovem os contratos. O que significa que o primeiro-ministro vai ter um aumento do desemprego", disse Augusto Morais. O dirigente da associação salientou que o "aumento do desemprego vai levar os trabalhadores a recorrerem ao fundo de desemprego, obrigando o Governo a fazer um orçamento rectificativo", recordando que há em Portugal 43.720 contratos a termo.
Esta chantagem é inqualificável e mostra a mesquinhez desta gente que, para castigar o governo, "obrigando-o a apresentar um Orçamento rectificativo" se estão nas tintas para todos aqueles a quem a perda do emprego será um tragédia e a condenação a uma ainda maior pobreza. Com todas estas atitudes, ainda por cima num ano de eleições em que o Engenheiro tem de lançar algumas beneces e tentar recuperar algum eleitorado que tem vindo a perder na franja esquerda do seu partido, o que estão a conseguir é transformá-lo num "homem de lata" com um coração de ouro. Um coração que também ele é mecanico, mas programado para ganhar eleições e que, mesmo assim, se consegue mostrar mais humano que o de muita cabra e muito filho-da-puta que anda por aí. Ao que nós chegámos.
Esta chantagem é inqualificável e mostra a mesquinhez desta gente que, para castigar o governo, "obrigando-o a apresentar um Orçamento rectificativo" se estão nas tintas para todos aqueles a quem a perda do emprego será um tragédia e a condenação a uma ainda maior pobreza. Com todas estas atitudes, ainda por cima num ano de eleições em que o Engenheiro tem de lançar algumas beneces e tentar recuperar algum eleitorado que tem vindo a perder na franja esquerda do seu partido, o que estão a conseguir é transformá-lo num "homem de lata" com um coração de ouro. Um coração que também ele é mecanico, mas programado para ganhar eleições e que, mesmo assim, se consegue mostrar mais humano que o de muita cabra e muito filho-da-puta que anda por aí. Ao que nós chegámos.
Contributo para o Echelon: spies, IWO, eavesdropping
Mais um grande boneco compadre :-)
ResponderEliminarRelativamente a este assunto, desde quando é que uma associação de empresas se propõe determinar os actos de gestão das suas associadas??
Mais ainda, e de acordo com o INE, apenas 5% da população activa recebe salário este salário mínimínimínimo.
Este aumento está também programado/acordado desde 2005 (ou 2006)com as centrais sindicais.
A postura desta associação é algo chocante.
Com todo o respeito e consideração que tenho por si, Kaos, essa do "coração de ouro no homem de lata" não parece sua!... O "homem de lata" aumentou cerca de 5,5% o bolo que todos os partidos recebem do OE, não os desgraçados que recebem o ordenado mínimo. Capiche?
ResponderEliminarTambém vi na televisão o presidente da Associação Nacional das PME´s,..e da maneira como ele falou precisava mesmo era de levar com um pau cheio de pregos no focinho.
ResponderEliminarAcho que vão despedir os caixas e os seguranças do Continente e do Feira Nova, confia-se na malta que passa a pagar voluntariamente nas caixas self-service ;-)...
ResponderEliminarNa verdade, o valor do salário mínimo está desfazado da realidade, a maior parte dos empregadores não consegue contratar pessoal oferecendo apenas o salário mínimo!
ResponderEliminarO que, na realidade, os está a tramar é que muitos salários mínimos não o são, pois os patrões pagam o resto por debaixo da mesa, assim reduzindo os descontos para a segurança social.
“O primeiro-ministro português defendeu hoje a reforma das instituições internacionais que não souberam lidar com a crise financeira e disse que o Fundo Monetário Internacional (FMI) tem "falta de representatividade e credibilidade".
ResponderEliminar“ (…) José Sócrates disse que as instituições internacionais sofrem uma crise representatividade e precisam de novos actores políticos.”
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/a4310814abd0743ffb34d1.html
Mas aqui, já era bom?!
«As previsões do FMI são más para todo o mundo. São previsões. Vamos ver. As previsões do FMI dividem-se em dois grupos. O grupo que vai entrar em recessão e o grupo de países que não entra em recessão. Onde é que está Portugal? No segundo», afirmou José Sócrates, no debate quinzenal no Parlamento.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1024449
Mas depois o FMI veio dizer que:
Economia portuguesa estagnada em 2009
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/419264
e o “home” não gostou! Vai daí!, hoje ameaça o FMI lá das Américas do Sul!
Claro, qu antes disso fez a sua reunião de Tuppermagalhães!
Pois é! Tadinho do ingenhêro!
Segundo o 1º ministro, o governo estava a fazer um bom trabalho com resultados surpreendentes que já se tinham traduzido no inicio da recuperação do País e no crescimento económico. Mas agora uma crise externa imprevisível, de que não tinha culpa, veio estragar aquele bom trabalho que o governo estava a fazer.
“Eugénio Rosa”
http://www.resistir.info/e_rosa/desculpabilizacao_governo.html