Segundo o que li em comunicados dos Movimentos dos Professores na reunião com os Sindicatos foi possível chegar a um acordo e juntar todos os professores em Lisboa na Manifestação de dia 8. Não vou aqui dizer se me parece uma boa decisão, até porque não sou professor, mas espero que tenha sido a mais acertada e que dessa forma venham a conseguir revogar o Estatuto da Carreira Docente, origem de todos os outros problemas. Espero também que, quando for chegada a hora de negociar e chegar a um acordo com a Sinistra Ministra, não surja nenhum outro Memorando de Entendimento e que esse acordo seja feito com a concordância de todos os professores e não á sua revelia.
Quando aqui defendi a manifestação de dia 15 não o fiz só em nome dos professores mas também em nome da democracia e de podermos encontrar novas formas de luta fora do sistema, já enquistado" que existe. As manifestações de sindicatos são já algo comum, que o sistema aceita e com as quais vive calmamente. Algo de novo, não controlado, não tipificado na normalidade, uma luta de gente que não podem controlar seria uma lufada de ar fresco para este país e um problema difícil de resolver para o sistema. É por isso que, com ou sem manifestação de professores marcada para dia 15, me parece importante que todos os que desejarem se devem juntar e fazer o percurso originalmente marcado. Se muitos o fizerem isso será um sinal que estão dispostos a lutar e que não basta fazerem um acordo fajuto com os sindicatos para acalmar as águas. Um sinal que há uma nova forma de cidadania e de luta a nascer e que pode ser despoletada a qualquer hora e em qualquer lugar. Uma forma de mostrar aos sindicatos que não aceitam mais memorandos nem mais conversa mole. Unidos sim, mas atentos e mobilizados também. Eu, pelo menos, irei fazer esse passeio nesse dia no local e hora marcada. Quem desejar fazer-me companhia será bem-vindo.
Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN
Quando aqui defendi a manifestação de dia 15 não o fiz só em nome dos professores mas também em nome da democracia e de podermos encontrar novas formas de luta fora do sistema, já enquistado" que existe. As manifestações de sindicatos são já algo comum, que o sistema aceita e com as quais vive calmamente. Algo de novo, não controlado, não tipificado na normalidade, uma luta de gente que não podem controlar seria uma lufada de ar fresco para este país e um problema difícil de resolver para o sistema. É por isso que, com ou sem manifestação de professores marcada para dia 15, me parece importante que todos os que desejarem se devem juntar e fazer o percurso originalmente marcado. Se muitos o fizerem isso será um sinal que estão dispostos a lutar e que não basta fazerem um acordo fajuto com os sindicatos para acalmar as águas. Um sinal que há uma nova forma de cidadania e de luta a nascer e que pode ser despoletada a qualquer hora e em qualquer lugar. Uma forma de mostrar aos sindicatos que não aceitam mais memorandos nem mais conversa mole. Unidos sim, mas atentos e mobilizados também. Eu, pelo menos, irei fazer esse passeio nesse dia no local e hora marcada. Quem desejar fazer-me companhia será bem-vindo.
Contributo para o Echelon: 15kg, DUVDEVAN
O Mala Aviada nomeou o We Have Kaos In The Garden para os Prémios dardos
ResponderEliminarAviador
Obrigado amigo antónio
ResponderEliminarA Manifestação de Professores está marcada para dia 15 de Novembro. Governo Civil de Lisboa.
ResponderEliminarOs sindicatos marcaram, posteriormente, outra data - dia 8 de Novembro, desrespeitando a vontade dos professores.
Eu vou SÓ a 15!
E muitos muitos muitos outros Professores vão a 15!
A maior parte dos colegas com quem falo, diariamente, vão a 15!
Obviamente.
O KAOS é um "nosso" convidado muito especial na Manf de 15!
T.
Eu, que desde a primeira hora apoiei a de 15, mas que acima de tudo prezo a unidade da luta contra o monstro, o ME e todo o chorrilho de barbaridades "legais" de lá emanadas, entendi a razão do dia 8 e "condescendi" sobretudo por causa de alguns fundamentaistas do dia 15 que, pelos visto, estão mais preocupados em "ganhar" aos sindicatos, num jogo de teimosia que não consigo entender, do que propriamente em mostrar a nossa força conjunta e a nossa unidade ao governo e ao país.
ResponderEliminarKaos,
ResponderEliminarA Informação não está correcta. Dos 3 Movimentos de Professores no "encontro" com os sindicatos, sómento um (pequeno movimento de professores de uma escola de Vila Real) se desvinculou da Manifestação da Vontade dos Professores marcada pelos outros dois movimentos para dia 15 de Novembro.
Pode conferir o Comunicado que imediatamente um dos Movimentos (MUP) colocou no blogue do movimento. O outro movimento, Apede, fez, igualmente, sair comunicado, no blogue do movimento tornando público que a Manifestação de dia 15, mantem-se.
Tem existido uma tentativa de enganar as pessoas.
O Comunicado do "Encontro" que pode ser consultado em qualquer site ou blogue NADA diz sobre as Manifestações.
Aliás, foram representantes destes movimentos que se deslocaram ao Governo Civil de Lisboa para marcar a Manifestação, muito antes dos sindicatos sequer terem manifestado que iriam convocar, outra.
Pode-se consultar informação sempre actualizada no blogue do MUP (Movimento Mobilização e Unidade dos Professores)
Aqui,
www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/
Muito obrigada.
Até 15!
Por acaso, o nick "madr" é bastante conhecido como um dos elementos que tem tentado, por todos os modos, confundir as pessoas/os professores.
ResponderEliminarJá, agora, quanto lhe pagam pelo serviço? O pagamento é em "géneros" ou "dinheiro à vista"?
I.
Efectivamente a manifestação de dia 15 é para ser feita, mas ao afirmarem "Assim, os professores manifestar-se-ão em Lisboa, no dia 8 de Novembro, numa manifestação que terá todo o nosso apoio", abriram as portas para que a ideia de a manifestação de dia 8 ser a mais importante e a de maior mobilização. Como disse, no dia 15 lá estarei
ResponderEliminarAo KAOS,
ResponderEliminarE acredite que, mesmo assim, ainda há quem chame ao MUP movimento causador de divisionismo.
Será que há pachorra?
Parece-me bastanto claro que se este assunto se tornar numa guerrinha entre sindicatos e os movimentos independentes dos mesmos... MAIS UMA vez quem ganha é o Governo. Portanto, haja quem consiga estabeleça as devidas prioridades.
ResponderEliminarA lufada de ar fresco está aí ! já há um tempo, de modo que não é necessário começar-se já a poluí-la com obstinações limitativas do espaço onde essa lufada de ar se pode desenvolver.
Parece-me, compadre que escreves com se as novas ideias estejam já mortas á nascença.
Eu tenho opinião radicalmente diferente. Não é um desaguisado com datas de manifestações que pode pôr em causa os prícipios básicos da Liberdade e do Bom Senso que, notoriamnete, cada vez mais pessoas conhecem e defendem.
A vida faz-se caminhando, lutando e de consciência tranquila.
Só para acrescentar que eu sou um dos previligiados que vai às DUAS manifestações :)))
ResponderEliminarEsta gente não percebeu que não tem só um inimigo, são dois, a sinistra e o nogeira!
ResponderEliminarNote-se que, na televisão, já foi dito e redito que a manifestação era só no dia 8.
Está td mto bem organizado.
Os sindicatos já encomendaram às tipografias as bandeirinhas, as T-shirts e demais lixo tóxico.
A maltinha já etá em pulgas para abanar as ditas e gritar, ao desafio, as palavras de ordem que os nojeiras ordenarem.
Com essa malta, isto é, com traidores não se negoceia.
Garanto-vos que se o nojeira melhorasse o seu grau académico com um cursilho qq numa qq independente e rapasse aquele bigodinho sul americano, já, a esta hora, faria parte do elenco da sinistra. Pensando melhor, só o cursilho é necessário pq o bigodinho até ficava bem com os caracolinhos na testa à marco paulo do valter lemos!
Já começo a ficar farta dessa conversa de "Tem existido uma tentativa de enganar as pessoas.", como aparece em comentário DA anóninma.
ResponderEliminarFacto: Tanto a APEDE como o MUP subscreveram o comunicado da FENPROF.
Facto: Come se pode subscrever esse comunicado e a seguir manter a data de 15?
Perguntas: Ninguém está precocupado com essas incoerências? Porque chama o MUP "uma" manif à de dia 8 e "A" manif à do dia 15? Não somos todos professores a lutar pelo mesmo, indo a uma ou a outra? Porquê essa tentativa de auto-promoção?
E se ninguém está a insultar os professores que decidiram ir a 15, porque estão a ser insultados e denegridos os professores que vão a 8? E depois a opção de comentar como anónimo é tão confortável, né?
Ninhos de víboras... cuidado que elas estão a criar!
E já agora: "Os sindicatos marcaram, posteriormente, outra data - dia 8 de Novembro, desrespeitando a vontade dos professores."
ResponderEliminarDesculpem lá, mas não falem em meu nome... Que digam alguns professores, muitos professores, agora "dos" professores? Quantos professores subscreveram a data de 15 na altura da marcação? Foi feita uma votação, uma auscultação? Ou terá surgido a poposta da data na net e abraçada por uns e aproveitada por outros? Será que todos os professores consultam blogs?
Vão a uma ou a outra, mas deixem de insultar e denegrir quem tenha uma escolha diferente da vossa. Dirijam as palavras ao que realmente interessa. E se o que vos interessa não é o mesmo que interessa aos professores, ponham a mão na consciência.
Esclarecimento.
ResponderEliminarPara que a MENTIRA não faça o seu caminho preverso.
O Comunicação que saiu do Encontro Fenprof - Movimentos de Professores NADA diz sobre DATAS das Manifestações. Nada foi acordado nesse sentido.
De forma cívica e tentando não criar divisionismos estéreis, os Movimentos de Professores decidiram apelar também para o dia 8, mantendo a Mobilização anteriormente marcada.
Toda a informação a este respeito pode ser consultada nos blogues dos dois movimentos : MUP e APEDE!!!
Inclusivé o Comunicado Conjunto.
TUDO O RESTO SÃO TENTATIVAS DE DIVISÃO DOS PROFESSORES.
Sabe-se lá, com que motivos????!!
www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/
MUP
Ler em: http://www.fenprof.pt/?aba=27&cat=34&doc=3714&mid=115
ResponderEliminarEM UNIDADE, OS PROFESSORES SERÃO MAIS FORTES PARA DERROTAREM A POLÍTICA EDUCATIVA DO GOVERNO
A FENPROF saúda o facto de ter sido possível chegar a acordo com três movimentos (APEDE, MUP e PROMOVA) no sentido de se realizar apenas uma grande iniciativa nacional de Professores - Plenário seguido de Manifestação, com trajecto ainda a definir - no dia 8 de Novembro. A FENPROF regista o tom construtivo e de procura de consensos e soluções que caracterizou a reunião do dia 29 de Outubro, sem prejuízo das diferenças de opinião e de análise críticas de parte a parte.
A FENPROF tudo fará para manter em aberto todas as vias de diálogo com a certeza de que a unidade de todos os professores e educadores num momento particularmente difícil assim o exige.
O Secretariado Nacional da FENPROF.
________________________
E ainda (atente-se nos subscritores):
Divulga e apela à continuação da inscrição de professores e educadores
na Grande Manifestação de 8 de Novembro
TODOS NO DIA 8 DE NOVEMBRO
EM UNIDADE, OS PROFESSORES SERÃO MAIS FORTES PARA DERROTAREM A POLÍTICA EDUCATIVA DO GOVERNO
A FENPROF saúda o facto de ter sido possível chegar a acordo com três movimentos (APEDE, MUP e PROMOVA) no sentido de se realizar apenas uma grande iniciativa nacional de Professores - Plenário seguido de Manifestação, com trajecto ainda a definir - no dia 8 de Novembro. A FENPROF regista o tom construtivo e de procura de consensos e soluções que caracterizou a reunião do dia 29 de Outubro, sem prejuízo das diferenças de opinião e de análise críticas de parte a parte.
A Fenprof tudo fará para manter em aberto todas as vias de diálogo com a certeza de que a unidade de todos os professores e educadores num momento particularmente difícil assim o exige.
O Secretariado Nacional da FENPROF.
Declaração Conjunta – FENPROF - MOVIMENTOS
A Federação Nacional dos Professores, FENPROF, representada por alguns elementos do seu Secretariado Nacional, e 3 Movimentos de Professores (APEDE, MUP e Promova), representados por alguns professores mandatados para o efeito, reuniram na noite do dia 29 de Outubro de 2008, em Lisboa, com o objectivo de trocarem impressões sobre a situação que se vive hoje nas escolas portuguesas, as movimentações de professores que resultam da necessidade de enfrentar a ofensiva sobre a escola pública (e os professores em concreto) que este Governo continua a desenvolver e, concretamente - conforme constava da iniciativa que estes 3 Movimentos tomaram ao solicitar este encontro à FENPROF - , serem explicitados os motivos que levaram à convocatória de uma iniciativa pública de professores marcada para o próximo dia 15 de Novembro.
Em relação à análise da situação hoje vivida nas escolas portuguesas, às causas e objectivos dos grandes factores de constrangimento a uma actividade lectiva encarada e desenvolvida com normalidade, e à ideia de ser imprescindível pôr cobro de imediato aos principais eixos da política educativa levada a cabo por este Governo, verificou-se uma grande convergência de opiniões entre todos os presentes, nomeadamente quanto:
· à mensagem que é necessário transmitir, para todos os sectores da sociedade civil, de que a luta actual dos professores não é movida por meros interesses corporativos, já que reflecte antes uma profunda preocupação com o futuro da escola pública e com as condições indispensáveis a uma dignificação da profissão docente enquanto factor indispensável a um ensino de qualidade
· ao repúdio, veemente e inequívoco, deste modelo de avaliação do desempenho docente, à necessidade de incentivar e apoiar todas as movimentações de escola que conduzam à suspensão imediata da sua aplicação e à urgente perspectiva de se abrirem negociações sobre outras soluções alternativas, que traduzam um novo modelo de avaliação, tanto mais que sucessivos incumprimentos do ME do memorando de entendimento que foi forçado a assinar no ano lectivo anterior com a Plataforma de Sindicatos praticamente o esvaziam de conteúdo e a delirante investida na alteração da legislação sobre concursos mais não faz do que confirmar
. à recusa dos princípios fundamentais em que assenta o Estatuto de Carreira Docente imposto pelo ME aos professores, nomeadamente a criação de duas carreiras, a hierarquização aí estabelecida e os constrangimentos ao acesso e à progressão na carreira, apontando-se também a divisão arbitrária e injusta da carreira como um factor que condiciona e desacredita as soluções ao nível de avaliação do desempenho docente e não só, pelo que urge a abertura de processos negociais tendentes à sua profunda revisão;
· à rejeição de um modelo de gestão e administração escolares que visa, essencialmente, o regresso ao poder centralizado de uma figura que foge ao controlo democrático dos estabelecimentos de ensino e se assume unicamente como representante da administração educativa nas escolas.
Por último, os representantes das estruturas, assim reunidos, reafirmam a sua intenção de tudo fazerem no sentido da convergência das lutas, para incrementar e reforçar a unidade entre todos os professores e em defesa da Escola Pública.
Lisboa, 30 de Outubro de 2008
FENPROF
APEDE/MUP/PROmova
Com cumprimentos
Não tenho por hábito mentir... Ou li os textos que coloquei em cima muito mal e estou a precisar de nova graduação para os meus óculos (e aí peço desculpas) ou então não sei.
ResponderEliminarLá estaremos.
ResponderEliminarÉ a nossa sina. "Passear" por obrigação.
Não pôr quem deve a passear também é que é cada vez mais insuportável.
Abraço.
Os professores estão bem. Os militares ainda estão melhor. Estive na tropa e bem vi as regalias que por lá se passa. Os juízes nem se fala, assim como os médicos. Basta consultar as suas reformas na lista mensal de Aposentados e Reformados no site da Caixa Geral de Aposentações para ver as injustiças que lá se praticam. São uns privilegiados.
ResponderEliminarMal estão todos os desempregados deste País, como é o meu caso que levei uma vida inteira a estudar, com as propinas pagas pelo Povo, diga-se em abono da verdade, para arranjar um “tacho” e agora não consigo ver a luz ao fundo do túnel.
Quem me dera a mim arranjar um emprego destes em qualquer lugar do País. Eu disse emprego, não disse trabalho. Porque trabalhar nas obras não é para todos é só para os escravos do sistema. Eu sei bem do que falo por experiência própria. Esses ainda nunca ninguém os viu a fazer manifestações em lugar nenhum. A única coisa que vejo é vê-los a fugir do País à procura de trabalho noutros Países, longe da sua pátria.
E ainda dizem que há Democracia em Portugal. Valha-me a Deus, só vejo é injustiças neste País. Quem realmente trabalha não tem tempo para manifestações. E os que têm tempo, como é o meu caso, não tem nenhuma organização corporativista para me defender, Só me resta os meus progenitores para ir sobrevivendo, entremeando com uns biscates que vou fazendo a recibo verde, mas que não me fazem feliz. Resta saber até quando!
Como é óbvio, como é óbvio, e apesar da minha simpatia pela luta de professores por um sistema de ensino melhor (e não por esta ou aquela regalia, como às vezes parece a tantos), a sua opinião colhe a minha inteira simpatia.
ResponderEliminarNão quero com isto dizer que os professores não têm razão. Simplesmente, o rol de desgraças que afecta o povo comum deste país, incluindo as desgraças por culpa própria (també existem) é tão alargado, que esta questão não colhe a minha atenção por inteiro, daí ser talvez a primeira vez que expresso opinião nestes posts sobre a luta dos professores.
E, mais uma vez, não discuto sequer o facto de eles terem ou não razão. Penso que têm boa parte dela.
Mas os professores, assim como outras classes deste país, conseguem fazer manifestações porque têm condições para tal. E todos os desgraçados que andam por aí aos caídos por esse país fora, que não podem manifestar-se, com medo de represálias, como o medo de não terem uns trocos para comprar pão para os filhos no fim do mês, depois de despedidos? Quem luta por essa gente?
Porventura se poderá pensar que cada classe tem de fazer por si. Há classes que nem existem. Há números que são pessoas. Há dramas sem rosto. E penso que alguns estarão entre os professores, particularmente os mais jovens, sem colocação e sem trabalho. Quem lhes dera a esses terem de ser avaliados. Quem lhes dera ter direito a uma carreira, mesmo que com as limitações agora impostas. E, por fim, quem dera a qualquer pessoa que trabalha no sector privado ter metade das regalias que os professores têm.
Não me julguem mal, os professores talvez não estejam bem, mas é necessário lutar para que muitos outros estejam, pelo menos, tão mal como os professores de hoje.
Kaos, para mim o que estás a fazer tem um nome: divisionismo
ResponderEliminarQuanto a um tal de IMB (será imbecil ?) vem para aqui ofender o Nogueira e depois é a tal coisa, tu e ele armam-se em vítimas, coitadinhos. Por mim não há problema, mas lembrem-se quem com ferro mata, com ferro morre.
Cirrus,
ResponderEliminarNão é por haver quem esteja pior do que eu, que vou deixar de lutar por poder desempenhar a profissão que tenho com dignidade.
E, se acha que os professores não têm represálias, informe-se do que aconteceu aquando duma greve de exames há uns dois anos atrás ou do que acontece em muitas escolas aquando de dias de greve ou simplesmente quando alguém se manifesta contra o "sistema instituído". Não há represálias?
Pesquise por aí uma escola do norte onde os detentores de cargos, e até a Assembleia de Escola, foram demitidos porque eram incómodos (digo eu?)...
Com cumprimentos
Claro que hé represálias e mais que tudo há medo da parte de muitos professores. Medo que é o primeiro passo na perca das liberdades, medo que é necessário combater. Noto isso em muitos professores e até a Associação de País da escola do meu filho foi atacada por defender a escola publica e a gestão democrática. Claro que há pressões, mas é com coragem, cara levantada e com a solidariedade entre todos que se pode vencer.
ResponderEliminarQuanto á manifestação vai ser no dia 8 (embora em nenhum lugar do comunicado conjunto seja referido que todos concordaram em a fazer só nesse dia) e certamente muitos professores voltarão a Lisboa no dia 15.
Quem fala de divisonismo devia olhar melhor para tudo o que se passou e saber as razões dessa divisão e quem a criou primeiro. Não posso por isso ser divisionista pois não posso dividir o que já está dividido. A união só voltará qunado os sindicatos consegurem restaurar a confiança que muitos perderam neles com a assinatura do Memorando de entendimento. Está nas suas mãos mostrar que defendem realmente os professores e que são a sua voz e não quem pense ter o direito de dispor da sua força. Está nas suas mãos prova-lo e têm nesta luta uma boa oportunidade.
brit com,
ResponderEliminarO que diz é falso.
ESCLARECIMENTO (para que as dúvidas não persistam)
- PRIMEIRO: Do Encontro Fenprof - Movimentos de Professores saiu o seguinte comunicado.
UNICAMENTE!
"Declaração Conjunta – FENPROF - MOVIMENTOS
A Federação Nacional dos Professores, FENPROF, representada por alguns elementos do seu Secretariado Nacional, e 3 Movimentos de Professores (APEDE, MUP e Promova), representados por alguns professores mandatados para o efeito, reuniram na noite do dia 29 de Outubro de 2008, em Lisboa, com o objectivo de trocarem impressões sobre a situação que se vive hoje nas escolas portuguesas, as movimentações de professores que resultam da necessidade de enfrentar a ofensiva sobre a escola pública (e os professores em concreto) que este Governo continua a desenvolver e, concretamente - conforme constava da iniciativa que estes 3 Movimentos tomaram ao solicitar este encontro à FENPROF - , serem explicitados os motivos que levaram à convocatória de uma iniciativa pública de professores marcada para o próximo dia 15 de Novembro.
Em relação à análise da situação hoje vivida nas escolas portuguesas, às causas e objectivos dos grandes factores de constrangimento a uma actividade lectiva encarada e desenvolvida com normalidade, e à ideia de ser imprescindível pôr cobro de imediato aos principais eixos da política educativa levada a cabo por este Governo, verificou-se uma grande convergência de opiniões entre todos os presentes, nomeadamente quanto:
· à mensagem que é necessário transmitir, para todos os sectores da sociedade civil, de que a luta actual dos professores não é movida por meros interesses corporativos, já que reflecte antes uma profunda preocupação com o futuro da escola pública e com as condições indispensáveis a uma dignificação da profissão docente enquanto factor indispensável a um ensino de qualidade
· ao repúdio, veemente e inequívoco, deste modelo de avaliação do desempenho docente, à necessidade de incentivar e apoiar todas as movimentações de escola que conduzam à suspensão imediata da sua aplicação e à urgente perspectiva de se abrirem negociações sobre outras soluções alternativas, que traduzam um novo modelo de avaliação, tanto mais que sucessivos incumprimentos do ME do memorando de entendimento que foi forçado a assinar no ano lectivo anterior com a Plataforma de Sindicatos praticamente o esvaziam de conteúdo e a delirante investida na alteração da legislação sobre concursos mais não faz do que confirmar
. à recusa dos princípios fundamentais em que assenta o Estatuto de Carreira Docente imposto pelo ME aos professores, nomeadamente a criação de duas carreiras, a hierarquização aí estabelecida e os constrangimentos ao acesso e à progressão na carreira, apontando-se também a divisão arbitrária e injusta da carreira como um factor que condiciona e desacredita as soluções ao nível de avaliação do desempenho docente e não só, pelo que urge a abertura de processos negociais tendentes à sua profunda revisão;
· à rejeição de um modelo de gestão e administração escolares que visa, essencialmente, o regresso ao poder centralizado de uma figura que foge ao controlo democrático dos estabelecimentos de ensino e se assume unicamente como representante da administração educativa nas escolas.
Por último, os representantes das estruturas, assim reunidos, reafirmam a sua intenção de tudo fazerem no sentido da convergência das lutas, para incrementar e reforçar a unidade entre todos os professores e em defesa da Escola Pública.
Lisboa, 30 de Outubro de 2008
FENPROF
APEDE/MUP/PROmova
Com cumprimentos"
- SEGUNDO: O MUP (Movimento de Mobilização e Unidade dos Professores) publica no blogue o COMUNICADO DO MOVIMENTO
"Sábado, 1 de Novembro de 2008
COMUNICADO DO MUP (31-10-2008)
Colegas professores,
Durante estes dias, muitos de vós deveis ter vivido nalguma ansiedade, esperando os resultados do encontro dos Movimentos com a Fenprof.
A reunião, que teve lugar na quarta-feira, pelas 21 horas, apesar de ter decorrido num ambiente de grande cordialidade, foi reveladora de alguns pontos comuns de que resultou Comunicado oficial, subscrito pelos Movimentos e pela FENPROF.
Contudo, a mesma reunião demonstrou a incompatibilidade de calendários entre os Sindicatos e o nosso Movimento relativamente à organização de uma única manifestação que não fosse no dia 8 de Novembro e consequente não apoio à manifestação de professores fora da organização sindical.
Houve mesmo posições antagónicas com o nosso Movimento no que concerne às estratégias necessárias e mais eficazes para a luta.
Mesmo o próprio comunicado conjunto, e a sua redacção final, revelou alguns desacertos, sobre aspectos que nos parecem fundamentais porque significavam o “amordaçar” das posições dos Professores às estruturas sindicais, embora dissimulados na perspectiva da unidade a qualquer preço, o que levou a prolongar por todo o dia de ontem, 30 de Outubro, a sua publicação.
Ora, estrategicamente, a luta não se compadece com “timings” de arrastamento pelo tempo.
Temos de ser incisivos e determinados.
Assim, os professores manifestar-se-ão em Lisboa, no dia 8 de Novembro, numa manifestação que terá todo o nosso apoio.
No entanto, muitos (os mesmos e outros) estarão, de forma livre e espontânea, no dia 15, reforçando a luta apenas contra a desastrosa política da educação e contra os três pilares em que assenta: o ECD e tudo o que dele decorre, como a divisão da classe em duas categorias e o actual sistema de avaliação, o modelo de gestão e a degradação da qualidade da escola pública.
Nesse dia, seremos os que formos! Seremos certamente aqueles a quem a História agradecerá uma determinação firme e redobrada, pela sua generosidade numa luta sem tréguas.
Porque acreditamos na LUTA, somos contra os Entendimentos com o ME, que nos prejudicam e amarram, e não queremos voltar a cair no marasmo, pós 8 de Março, apelamos à MOBILIZAÇÃO TAMBÉM PARA DIA 15 DE NOVEMBRO!
Mantemos essa data, porque tal é a vontade de muitos colegas! É a nossa vontade! É a vontade dos Professores!
UMA ESCOLA! UM AUTOCARRO!
DIA 15 DE NOVEMBRO, É PARA ARRASAR!
MOBILIZAR! RESISITIR! LUTAR!
TODOS A LISBOA DIA 15 DE NOVEMBRO! 14 HORAS, MARQUÊS DE POMBAL!
MUP
Nota: Este comunicado foi publicado às 12 horas do dia 31-10-2008"
- TERCEIRO: O secretariado da Fenprof faz sair um comunicado DA Fenprof
"EM UNIDADE, OS PROFESSORES SERÃO MAIS FORTES PARA DERROTAREM A POLÍTICA EDUCATIVA DO GOVERNO
A FENPROF saúda o facto de ter sido possível chegar a acordo com três movimentos (APEDE, MUP e PROMOVA) no sentido de se realizar apenas uma grande iniciativa nacional de Professores - Plenário seguido de Manifestação, com trajecto ainda a definir - no dia 8 de Novembro. A FENPROF regista o tom construtivo e de procura de consensos e soluções que caracterizou a reunião do dia 29 de Outubro, sem prejuízo das diferenças de opinião e de análise críticas de parte a parte.
A FENPROF tudo fará para manter em aberto todas as vias de diálogo com a certeza de que a unidade de todos os professores e educadores num momento particularmente difícil assim o exige.
O Secretariado Nacional da FENPROF."
- QUARTO: A APEDE (movimento de professores) publica no S/ blogue um Comunicado C/ um esclarecimento adicional do presidente da direcção
Comunicado da APEDE (o texto é longo)
Consultar
www.apede.blogspot.com/2008/11/comunicado-da-apede.html
Fim.
Disse.
Provavelmente lá terei de gastar um dinheirito para ver se a graduação dos óculos anda bem... Mas só depois de dia 8, que acho que para ver o caminho da manif ainda devo ver sem tropeçar.
ResponderEliminarbrit,
ResponderEliminarComo disse, não descarto o meu apoio à luta dos professores. Para isso, e pelo que vejo por aqui publicado, bastam os próprios professores, infelizmente.
Apenas quero aqui reafirmar que, apesar do meu apoio às lutas sociais dos professores, há que atentar nas outras lutas sociais, e não fazer da comparência numa ou noutra manifestação uma luta de morte, com ódios fidagais e autofágicos que a lado nenhum levam.
Quanto a represálias, nunca disse que os professores não as tinham. POR FAVOR, LEIAM (VOCÊ E O PRÓPRIO KAOS), O QUE OS OUTROS ESCREVEM. Não basta ler o que queremos, mas aquilo que lá está. Mas, mesmo assim, ser destituído de cargos não pode ser comparado com o despedimento sumário a que se assiste no sector privado. E note, tanto se passa com operários fabris, como com quadros qualificados. Muitas vezes, é a diferença entre estarmos pior do que estávamos e estarmos destruídos.
Toda esta confusão, que, sinceramente, não entendo e não sei de onde pode surgir, só me dá vontade de não ligar mais ao assunto. Não vai acontecer e estarei atento, mas estas lutas intestinas... Não há pachorra...
Cirrus,
ResponderEliminarcompreendo perfeitamente o que escreve. E revoltam-me os despedimentos que refere. É óbvio que não podemos esquecer outras lutas e cada um de nós tem de contribuir para isso.
Pois é . Tal e qual.
ResponderEliminarPorra compadre, então querer saber "quem é que criou a divisão primeiro???!!!" Podemos estar aqui até vir a mulher da fava rica, ou mesmo o pai natal....
è precisamente o contrário. NÃO APROFUNDAR as divisões, porra!
Não podes dividir o que dividido está, de acordo. Mas podes contribuir para a união. Tu e todos.~
Mas afinal porque é que em dezenas e dezenas de post (centenas?) que se escreveram aqui neste Garden raros são o que debatem este problema com clarividência e conhecimento? heim? quantos? quantos post é que apresentam hipóteses de caminhos a seguir?
Que plano para o ensino? como é que devia ser? quantos ciclos? as crianças/jovens devem ter que evolução no processo de aprendizagem? como é que deviam ser as creches? o 1º ciclo, o 2º etc. Os programas são adequados? queremos mais cultura ou mais tecnicicidade? manuais escolares o que fazer? os professores têm formação pedagógica? qual? durante quanto tempo? é suficiente? são avaliados nessa formação? ou é mero pró-forma? esa formação tem qualidade? como integrar as famílias na educação dos filhos? qualé o ECD que se pretende? qual será a melhor avaliação de professores para que estes possam melhorar o seu empenho?
Assunto de escola e ensino em Portugal não falta, no entanto como já foi escrito aí mais para cima, também observo com alguma frequência que se luta um bom bocado intestinamente e que aqui e ali algumas pessoas entram em autofagia.
P.S. ver o zeitgeist é obrigatório
Onde está escrito empenho, deveria estar DESEMPENHO. mesmo ali já no final do post anterior
ResponderEliminarFoi uma das poucas pessoas que falou daquilo que realmente interessa nisto tudo: haver bom desempenho para ensinar ALUNOS. Têm sido esquecidos na discussão, e isso não é bom. Bem haja!
ResponderEliminarHaja pachorra para tanta ignorância do anónimo I (1:31).
ResponderEliminarSe o nick madr é assim TÃO conhecido já devia saber (mas não sabe pois é ignorante) que não é nick, são as iniciais do meu nome (porra, já expliquei isto tanta vez que qualquer dia ainda sou notícia na TVI).
Se a madr é conhecida por o/a confundir, quando esclarece, mais uma vez demonstra ignorância ao não entender uma linguagem tão básica como a que costumo utilizar.
Se lhe costumam pagar "em dinheiro à vista" ou em "géneros" cada vez que utiliza a sua liberdade de expressão para emitir a sua opinião, então, além de ignorante, é uma pessoa mal formada e de péssimos princípios.
Concluo que não é nem nunca poderá ser um(a) PROFESSOR(A).
Excelentíssimo "mugabe disse..." escusava de me elogiar. Ser qualificado como imbecil por Vossa Excelência, é, para mim um elogio!
ResponderEliminarFalando MUITO a sério, é bom que se clarifique este imbróglio das datas.
ResponderEliminarEu não acredito que uma manif "oficial" e outra facultativa, dê bom resultado.
É mto fácil falar assim para quem habita em Lisboa ou arredores. Por mim, até posso ir às duas mas não acredito que o pessoal do resto do país, se dê ao luxo de vir às duas e depois, que é o que NUNCA deveria acontecer, vai haver duas manifs sem expressão.
Eu, neste momento, já não sei como resolver isto.
Por um lado, considero que o melhor seria suspender tudo até haver uma decisão consensual. O problema é que isso seria visto como um reflexo da fraqueza dos profs.
Optar por manter à manif da fenprof, dia 8, apesar de agora tb ser a da aped e sucedâneos, tb me parece condenada ao fracasso. Grande parte dos profs indignados com a traição dos sindicatos não se vão sentir confortáveis até porque, por mais que se pretenda branquear a situação, esses profs consideram que isto foi mais uma traição dos sindicatos ao boicotarem a manif do dia 15.
Optar pela manif do dia 15, neste momento tb ma parece pouco viável. O sucesso ou insucesso da de 8 irá reflectir-se negativamente na de 15 por todas as razões. Se a de 8 for um sucesso já não haverá razão para gastar uma pipa de massa na de 15.
Se a de 8 for um desastre vai haver, naturalmente um grande desânimo que irá pôr os profs, não residentes em Lisboa, a equacionar o dispêndio de dinheiro em vão.
Penso que estamos perante um dilema que, esperando estar redondamente enganado, não vai trazer nada de bom para os profs e, de certa maneira vai dar argumentos a que não os merece.
Para terminar, concordo com aqueles que, neste momento, não querem encontrar culpados mas, acho imprescindível que no fim disto tudo, qq que seja o resultado disto tudo, sejam tiradas todas as ilações e se apurem todas as responsabilidades, se as houver.
"Porque vou à manif do dia 15 e não à do dia 8
ResponderEliminar1. Porque a convocatória para a do dia 15 foi feita antes, e portanto a convocatória feita mais tarde para o dia 8 só pode ter tido o propósito de a esvaziar.
2. Porque não gosto que quem me representa tenha outras obediências e outros compromissos.
3. Porque a Plataforma Sindical tem medo que qualquer movimentação massiva que ela não controle crie as condições para que se funde uma Ordem dos Professores, eventualidade esta que os sindicatos nela filiados andam há décadas a tentar desesperadamente impedir.
4. Porque neste aspecto o que a Plataforma não quer coincide exactamente com o que eu quero.
5. E acima de tudo porque, quando olho para os nomes da gente da Plataforma, encontro demasiados "especialistas em educação" que andam há décadas a saltar das burocracias sindicais para a burocracia ministerial e da ministerial para as sindicais.
JLSarmento
www.legoergosum.blogspot.com/
rita
UM COMENTÁRIO DE "LOBOS E CORDEIROS"
ResponderEliminarA ler com toda a atenção.
Pedro Castro Diz:
Novembro 1, 2008 at 7:31 pm
Para aqueles que têm memória curta!
1 - Em finais de Setembro começou a circular um e-mail, de um tal Zeferino, a convocar uma manifestação para o dia 15 de Novembro.
2 - O mail em questão foi rodando por toda a web e foi consolidando nas pessoas a ideia de uma manifestação.
3 - Em alguns blogues apelou-se a um compasso de espera, noutros a adesão à ideia foi imediata.
4 - Os movimentos independentes, percebendo que o desespero dos professores era cada vez maior começaram a promover a manifestação de 15 de Novembro.
5 - A Plataforma foi-se mantendo calada.
6 - Nos blogues a agitação foi crescendo e também foi a crescendo a revolta dos docentes.
7 - Chegou-se a desafiar aqui neste blogue [A Educação do Meu Umbigo], já que ninguém reagia, para os movimentos chegarem-se à “frente” em vez de se perder tempo a criticar os sindicatos.
8 - Algumas individualidades dos movimentos legalizam a manifestação para 15 de Novembro.
9- Em alguns sindicatos ligados à Fenprof, assistiu-se de forma espontânea à adesão a essa manifestação.
10 - Depois de estar muito tempo em compasso de espera MN, convoca uma manifestação para 8 de Novembro, dizendo, para espanto meu, que a manifestação de 15 de Novembro já era muito tarde.
11 - Alguns sindicalistas da Fenprof começam com provocações aos movimentos, chegando a afirmar que à “MANIFESTAÇÃO DE 15 de NOVEMBRO NÃO IRIAM PROFESSORES MAS SIM PROVOCADORES”
12 - É óbvio que nos blogs houve trocas de insultos de ambas as partes.
13- Consultando sempre o blog do MUP e o site da APEDE verifiquei que houve sempre da parte destes em geral uma atitude de reconcialiação.
14 - Pelo contrário no site da Fenprof houve comunicados que apelavam à unidade mas que terminavam com um parágrafo final com remoques provocatórios e divisionistas.
15 - Houve muita gente neste blog, entre os quais o autor do mesmo, que adoptaram sempre uma atitude conciliatória.
16 - Pelo contrário MN e alguns dirigentes sindicais andaram sempre com insinuações “à malta dos blogs”.
17 - Depois houve várias tentativas de reunião, ou foram anunciadas várias tentativas de reunião, às quais MN procurou sempre evitar.
18 - Reparei que a “aflição” da Fenprof aumentava à medida que as moções de pedido de suspensão da avaliação proliferavam pelas escolas.
19 - A Fenprof e a Plataforma chega sempre tarde. Já a coisa vai em andamento e lá aparecem os delegados sindicais aflitos a tentarem cavalgar a onda.
20 - Conheço muitos delegados sindicais que estão com o “coração” na manifestação de 15 de Novembro.
21- O mesmo posso dizer de alguns dirigentes sindicais, que em surdina me dizem que MN já deveria ter rasgado o entendimento.
22- Também, tenho que dizer a verdade, não houve por parte dos movimentos sinais de coordenação nas posições e pouca preocupação na logística.
Mas disto tudo tenho que tirar estas conclusões:
a) a Plaforma chega sempre atrasada aos acontecimentos.
b) Os movimentos e os blogs de professores são cada vez mais imprescindíveis.
c) A Plataforma ou desamarra-se do entendimento com o ME ou está ferida de morte.
d) Não chega aos movimentos somente “botar faladura”, mas têm que se assumir como estrutura organizada destinada a ocupar o vazio deixado pela Plataforma, NO CASO, reforço, NO CASO DESTA NÃO MUDAR DE ATITUDE FACE AOS ACONTECIMENTOS.
e) Movimentos e Plataforma têm que ter em conjunto um plano B.
f) Mas se Plataforma continuar amarrada aos velhos procedimentos passivo-reinvindicativos, então os movimentos têm que ter os “to…..” no sítio para assumirem as rédeas da luta sem se deixarem cair em alguns protagonismos pessoais, que desde já lamento.
SOMENTE DESEJO QUE TANTO 8 E 15 SEJAM DOIS MOMENTOS DE SUCESSO DOS PROFESSORES!
Sem deixar de agredecer ao Paulo Guinote e ao Ramiro Marques pelo equilíbrio das posições que sempre foram assumindo ao longo desta “viagem”.
www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/11/um-comentrio-de-lobos-e-cordeiros.html
J. Matias
E-MAIL PARA A ORGANIZAÇÃO DO 15 DE NOVEMBRO
ResponderEliminarE-MAIL PARA A ORGANIZAÇÃO
DA MANIFESTAÇÃO DE 15 DE NOVEMBRO
MARQUÊS DE POMBAL - LISBOA
14 HORAS
manif15nov@gmail.com
Mobilizar! Unir! Resistir!
Publicada por ILÍDIO TRINDADE
MUP
mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/
SUBSCREVO, INTEGRALMENTE, O QUE "Anónimo disse...
ResponderEliminar"Porque vou à manif do dia 15 e não à do dia 8" DISSE APESAR DE, EVENTUALMENTE, IR ÀS DUAS.
Porreiro pá !
ResponderEliminarMas quem vos entende???
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