sábado, maio 02, 2009

1º Maio 2009

 1º Maio

A Segurança Social gastou até Abril perto de dois milhões de euros nas compensações aos mais de dez mil trabalhadores que estão em situação de 'lay-off', segundo dados hoje divulgados pelo Ministério do Trabalho.
A taxa de desemprego em Portugal subiu para 8,5 por cento em março - acima dos 8,4% verificados no mês anterior e dos 7,6% no mês homólogo de 2008
«Não há nenhuma saída miraculosa, não há uma bala de prata, mas há conjugação de esforços e inteligência para reduzir o impacto das dificuldades», afirmou Vieira da Silva perante empresários numa sessão de esclarecimento sobre «Apoios Governamentais para Vencer a Crise». Aos jornalistas, Vieira da Silva defendeu a «criação de políticas públicas que de alguma forma possam fazer a socialização do risco que as empresas sentem que é a contratação de um novo trabalhador».

Triste 1º de Maio este, para os trabalhadores, num ano que vimos o PS aprovar uma vergonhosa Lei Laboral que nem os partidos de direita tinham tido coragem de apresentar, e vemos o país mergulhado numa crise internacional, totalmente da responsabilidade da ganância do liberalismo capitalista global e com a complacência e apoio dos governos ao seu serviço. Triste dia este, em que vemos os mesmos que nos atiraram com a crise para cima, continuarem a aplicar as mesmas práticas e politicas que a geraram. Vamos continuar à espera que sejam eles que resolvam o problema? Até onde terá de ir o desemprego e a miséria para decidirmos que já basta?
Proibição dos despedimentos e ruptura com a União Europeia são essenciais para podermos construir uma alternativa viável.


2 comentários:

  1. Anónimo2/5/09 11:07

    Só um pequeno pormenor: o Governo está a usar para isto o dinheiro das reformas... Depois não vale a pena perguntar porque é que o sistema está falido.
    Uma opção seria o Governo cortar nos custos com os políticos, e usar as poupanças assim obtidas para as compensações.

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  2. Anonimo:
    A solução só pode passar por utilizar os dinheiros publicos ao serviço dos cidadãos e não do grande capital internacional, proibindo od despedimentos e fazendo a ruptura com a UE.

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